Eu sentia meu corpo fraco e a sensação de estar flutuando e sendo puxado para baixo ao mesmo tempo. Como se a gravidade estivesse brincando com minha cabeça.
Estava lutando para entender o que o professor falava, parecia uma missão impossível, era como se minha cabeça estivesse em um balde de água, privando meus ouvidos de ouvirem do jeito certo o que era falado. Eu olhei para as minhas mãos e elas estava tremendo, sentia que meu corpo todo estava assim no momento. Finn que estava ao meu lado percebeu o tremor das minhas mãos, me olhando com um olhar de pena, apenas balançei com a cabeça como se dissesse deixa quieto.
Na maioria das vezes eu pensava que ele sabia, acho que por isso ele não me deixava sozinho depois de uma refeição, ou quando lanchavamos e eu ia ao banheiro logo depois ele me acompanhava. A verdade era que o peso da culpa depois de comer era pior do que vomitar todo o alimento, então eu optava pela opção que me deixaria mais aliviado, mesmo que esse alívio tivesse consequências.
Honestamente, eu não lembro a última vez que eu fiz uma refeição decente, nas últimas semanas eu estava sobrevivendo de gomas de mascar, gelo e água, e por incrível que pareça, esse mês eu não fui parar no hospital nenhuma vez, o que dado as circunstâncias era bem impressionante.
Pelos meus hábitos alimentares nada saudáveis, se é que pode ser chamados de alimentares, eu era um visitante VIP do hospital particular da cidade. Minha mãe não imaginava, já que quando isso acontecia normalmente era minha governanta que me acompanhava, ela era tipo uma babá com um nome chique.
- Hey, você tá bem ? Parece que você está mais pálido que eu, e está tremendo tanto quanto quem leva um choque.- meu amigo perguntou.
- Sim , eu só tô me sentindo meio mal hoje. Sabe como é, as partidas finais de baseball estão chegando, o nervosismo não faz bem para ninguém.
- hum, se você diz. Vamos tomar sorvete hoje? Eu, você e o Robin.
- Não valeu, tenho uma pilha de atividades para finalizar.- o que era uma baita mentira , mas eu já conhecia essa tática,e ela não funcionava mais comigo.- E além disso , essas coisas são uma bomba de calorias, tenho que está em forma, para o público.
- O público vai para te ver jogar, não para apreciar seu corpo perfeito.
- Acha meu corpo perfeito?
Antes que ele pudesse responder o professor nos repreende, faze do com que não falassemos mais durante aquela aula.
( ...)
Meu corpo inteiro tremia enquanto eu vomitava meu lanche, eles me pressionaram a comer, mas no momento em que finn se distraiu eu me esquivei deles. O sinal já havia tocado, então havia poucas chances de alguém me ver nessa situação decadente.
Ouvi a porta do banheiro bater, indicando que alguém tinha entrado, e pelo som dos passos era Hopper.
- Puta merda, Yamada. O que diabos está acontecendo com você?
- A comida não me caiu bem, apenas isso.
- Você parece pálido. E doente.
- obrigada?- perguntei de modo cético.
- Não foi um elógio- sua resposta me arrancou uma risada sincera.
Ele estanedeu a mão, me ajudando a levantar, me olha do com uma expressão confusa.
- Pelos deuses, cara. Você parece tão frágil quanto um enfermo a beira da morte.- disse quando pode me analisar mais de perto, ele parecia realmente preocuapdo.
- Fica calmo, é só nervosismo pré-jogo.
- O jogo vai ser só daqui algumas semanas, tente uma mentira melhor do que essa.- ri me esquivando da pergunta.
Fui em direção a pia, e me olhei no espelho, eu realmente parecia abatido, as bolsas escuras debaixo dos meus olhos e a palidez da minha pele denunciavam isso, eu era quase um morto-vivo ambulante, pelos meus cálculos eu tinha três dias até parar no hospital, eu já sentia minha visão ficar turva quando levantava rápido demais, ou quase caio quando tento me levantar sem apoio, fora a tremedeira e as quedas de pressão.
Mas eu não podia parecer fraco, não agora, o que seria da minha reputação se eu desmaiasse no colégio, eu seria tachado de fraco até minha última geração, e isso não ia ser anda legal para minha imagem.
Vance continuava me encarando enquanto eu jogava água no meu rosto e na minha boca, lavando qualquer resquício de vômito que havia ficado, ele me olhava como se eu fosse quebrar a qualquer momento, e eu odiei isso, não precisava da Piedade nem da preocupação de ninguém.
- Por que?
- Por que o que?
- Por que você estava vomitando e qual o motivo de ter mentido quando eu perguntei da primeira vez?
- Eu já disse, a comida não me fez bem.- o que era uma meia verdade, a culpa de ter comido algo tão calórico me corroeu até o último segundo.- e eu não menti para você.
Sai de lá o mais rápido possível, mais ainda podia sentir seus olhos preocupado me seguindo até ondas sua visão alcançava.
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Por que não um pouco de depressão não é verdade?!?
Boatos vai dizer que eu fiz esse lance de T.A do Bruce baseado em mim. Os boatos são verdadeiros :)
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Eu não imaginei ( The Black phone)
Fiksi PenggemarE se os sequestros nunca tivessem ocorrido, e se Bruce Yamada tivesse uma queda pelo garoto problema do colégio, mesmo tendo que manter sua reputação cuidadosamente feita. E se o lindo garoto de cabelos loiros tivesse conquistado o coração de um do...