Luna é uma infantilista, mas ela tem vergonha de ter infantilismo e esconde de todos, por medo de ninguém a aceitar como sua mãe. Mas isso dura até o yudi chegar.
Eu já tinha falado para a Sofia que dá sou infantilista, e ela me aceitou com o maior carinho, eu amei isso.
Nunca pensei que alguém iria me aceitar, e sim que sempre iria me rejeitar.
Agora estou usando chupeta e mamadeira.
E isso por causa da Sofia, ela mandou eu tacar um fodasse e usar mesmo essas coisas, se eu gosto não tenho que esconder de ninguém.
Amanhã seria o meu aniversário, dia 20 de maio.
Amanhã vamos ao shopping, e ela disse que iria comprar o meu presente e que seria especial.
Eu lógico que fiquei muito feliz quase desacreditada, pois não recebo presente no meu aniversário.
Agora estou eu deitada na minha caminha usando uma chupeta, e assistindo desenho.
O desenho é charlie e lola, eu amo! Esse é o melhor desenho, não tem um melhor que esse.
- eu não acredito que você está ai usando chupeta! Isso é coisa da sua amiga, aquela desgraçada - falou quase arrancando a porta do meu quarto.
__ não fala assim da amiga! Ela não merece isso, não estou acleditando - falei errado porque eu estar de chupeta.
- que coisa feia! Uma adolescente usando chupeta, meu deus esse mundo tá perdido - falou colocando a mão na testa.
__ mãe... Sai do meu quarto! - falei apontando pra porta.
- quem você pensa que é para me expulsar do seu quarto? - ela tava muito brava, mas não posso fazer nada.
__ por favor sai - nem queria discussão, só queria assistir meu desenho.
Depois dela ficar um tempo olhando pra minha cara saiu, finalmente não aguentava mais.
•••
Agora era umas 00:35 e resolvi tomar um leite já que estava com fome novamente, mesmo que eu acabei de comer.
Fui descendo as escadas devagar para que a minha mãe não acorde, e cheguei na cozinha e comecei a preparar o meu leitinho.
Depois de um tempo eu já terminei, e só estava na sala tomando ele na mamadeira.
Logo acabei e fui dormir, já estava com soninho.
••• Já acordei feliz, hoje é meu aniversário!
Nunca estive tão feliz, e ainda vou ganhar um presente, eba!!
Fui ao banheiro e vou logo tomar um banho rápido, não quero me atrasar para ir no shopping e ganhar presente né?
Depois de um tempo terminei de me arrumar, e fui escolher uma roupinha para mim ir.
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Eu amei essa roupa, foi a Sofia que meu deu, eu agradeci muito a ela.
Passei um perfume com cheirinho de morango que é meu favorito, e logo depois fui descendo as escadas da minha casa indo direto a cozinha.
Tava morrendo de fome, como sempre.
__ bom dia mãe! - falei com a minha mãe que estava preparando o nosso café da manhã.
- Bom dia, Parabéns luna hoje é seu aniversário! Muitos anos de vida minha filha - falou sorrindo, eu já estava ficando triste pensando que ela esqueceu do meu aniversário.
__ obrigada mãe! - falei abraçando ela e do nada veio um mosquito atrapalhando a gente.
A gente falava e o mosquito nunca saía de perto, chega a dar raiva.
Depois de um tempo, terminamos de comer e fomos conversar.
__ mãe, cadê o meu pai? Nunca vi ele e a senhora nunca tocou no assunto - estava muito curiosa para saber sobre o meu pai.
- filha uma hora você irá saber, não vai demorar muito tempo ele é muito esperto - falou olhando para mim.
__ como assim? - realmente não avia entendido.
- você irá saber na hora certa - levantou e foi indo para o seu quarto, não entendi o que ela quis dizer.
•••
Estávamos eu e Sofia no shopping, e ela falou que vai comprar o meu presente agora.
A gente tava indo para uma loja de brinquedos? Por que ela me levaria aqui?
- vamos comprar o seu presente aqui - falou olhando a loja, tinha muitos brinquedos mesmo, era impressionante.
Ela me puxou até lá dentro, eu fiquei com vergonha, o que as pessoas pensariam vendo uma adolescente comprando presente a ela mesma?
- o que acha dessa boneca? Muito fofa não é mesmo? Vamos levar ela - a boneca era uma baby alive, e realmente me deu muita vontade de brincar com ela.
Ela me levou até o caixa, e a boneca era muito cara mesmo.
- eu resolvi te dar uma boneca pois vi como você gosta de bonecas, eu achei uma graça você brincando com elas - falou sorrindo e me olhando.
Eu fiquei vermelhinha de vergonha, me senti como uma criança mesmo e era tudo o que eu queria.
Depois de um tempo fomos para a casa, já estava muito cansadinha.
