Peter sente que estava deitado de costas em algum lugar, que poderia ou não ser uma cama. Ele olhava para cima, para o teto que parecia chamar muito a atenção do pequeno Peter. O teto tinha uma cor azul escura e parecia ter estrelas e planetas por toda parte. Ele sabia que não era o céu de verdade, mas tinha uma semelhança incrível com o céu real.
Algo a mais chama a sua atenção. Ele estava escutando uma voz delicada cantando em tom baixo uma canção calma. Ele se perguntou se era sua mãe. Ele percebe que sentia as mãos dela na frente de seu tronco, ela parecia o estar vestindo, talvez com um macacão. O que o levava a pensar que ele deveria ser muito pequeno.
--- Você está lindo. --- A mulher elogia e acaricia sua bochecha
O pequeno Peter finalmente olha para a mulher, e como ele havia imaginado, era a mesma mulher de seus sonhos anteriores. Ele ainda não podia ver seu rosto claramente, mas ele podia ver que seus cabelos ruivos( Deveria ser ruivo) eram os mesmos.
--- Mama --- O bebê balbucia.
Peter notou que a mulher paralisou. Então ela era mesmo sua mãe, não era? E dada a reação dela, era a primeira vez que ele a chamava assim, ou talvez fosse sua primeira palavra. Ele percebe que sua mãe leva a mão a boca e começa a chorar, talvez fosse a emoção. Ela o pega no colo e o abraça contra seu peito, ele ainda podia sentir que ela ainda chorava. Ele se perguntava se era normal toda a mãe ficar tão emocionada com as primeiras palavras do filho. Ela beija sua testa com carinho, enquanto ainda era possível escutar um suave fungar que revelava que ela ainda estava chorosa.
--- Eu não sei nem o que dizer. --- Ela murmura --- Espero que não seja errado eu gostar que me chame assim --- Ela beija novamente sua testa. --- Eu te amo tanto, meu menino.
***
Peter acorda de seu sonho. Ao abrir os olhos ele franziu as sobrancelhas, meio confuso com esse novo sonho. Com medo de perder alguma coisa, ele logo se levanta e escreve tudo em uma folha de papel. Depois de escrever ele pega as outras folhas dos outros sonhos que estavam em sua mochila e as guarda em sua gaveta.
Ele estava tão confuso agora depois desse ultimo sonho. Ele tinha certeza que aquela mulher era sua mãe. Até seu eu pequeno a chamou assim. Mas as palavras dela foram tão estranhas, o que ela queria dizer com aquilo?
Ele ficou pensando se alguém poderia o ajudar a entender isso. Peter pensou em Ned, mas acabou descartando a ideia quando pensou em sua tia May. Talvez ela pudesse ajudar ele a desvedar tudo isso. É claro que ela não sabia que ele descobriu sobre sua adoção, mas talvez já fosse a hora. E afinal de contas, ela até sabia que ele era o Homem Aranha agora, saber isso seria o de menos. Sem falar que seria bem melhor não ter que esconder nada.
Peter vai até o banheiro trocar de roupa e em seguida vai até a cozinha onde ve sua tia já tomando seu café e comendo um pedaço de bolo que ela provavelmente comprou na padaria.
--- Bom dia, Peter.
--- Bom dia, tia May. Bem... eu tenho que te contar uma coisa.
--- Nossa, você parece sério. Não me diga que é mais alguma coisas sobre você ser um super herói? Eu estou até com medo de ouvir. --- Ela fala com olhar preocupado.
--- Não se preocupe, não é nada sobre o Homem Aranha. Na verdade, é algo que a senhora já sabe, mas você não sabe que eu sei, entendeu? --- Ele fala meio atrapalhado.
--- Sim... eu acho. --- Diz confusa.
--- Eu sei que eu sou adotado, sempre soube.
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Relembrar
أدب الهواةDesde sempre Peter Parker sabia que Richard e Mary Parker não eram seus pais biológicos. Não pelo fato de sua família ter revelado isso a ele, mas sim por ele se lembrar de conhecer o casal quando estava no orfanato ainda bem pequeno. Mas apesar de...