Capítulo 01

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S/n caminhou até onde estava o outro alfa, o terreno baldio lotado de mafiosos, o filho mais velho da família Blake, girou com a arma em mãos sacando na direção da alfa que estava parada na sua frente apontando igualmente uma arma.

― Filho da puta, cuzão! ― Gritou a mulher, que usou sua voz de dominação, já que não estava no meio de ômegas para os submeter, ela não gostava de ser rude com eles. ― Onde estão minhas mercadorias, sua merdinha? ― O alfa rosnou na a mesma.

― Maldita! GUERRA! ― Ele atirou na direção da mulher que não conseguiu desviar, acertando seu braço, ela pulou para atrás de uma pilastra atirando de lá contra o alfa dos Blake.

― AAH! Essa porra dói...Vou te pegar, Blake! ― Gritou um de seus subordinados rasgou uma camiseta, arramando em seu braço para estancar seu sangramento, entanto não estava acontecendo isso. Os alfas que serviam a família Wulkan, olhavam entre si preocupados com a sua líder.

O sangue continuava a jorrar pelo seu braço, começando a deixar os capangas desesperados, a alfa estava aos poucos perdendo a consciência, quando por azar ou sorte escutaram as sirenes da polícia.

Um dos capangas correram para um dos vários carros, pegando uma rpg de fumaça, foi para onde estavam e a tirou, fazendo uma granada de fumaça explodir cobrir tudo, uma capa perfeita para fugirem.

Correram com a sua superior para dentro do carro, os capangas conversavam entre si preocupados iniciando uma discussão, por que não podiam levá-la para um hospital comum, já que a policial iria ser chamada, e estavam fugindo disso.

― Merda, merda... Vamos na zona branca, tem uma clínica clandestina lá! ― Falou um dos alfas dentro do carro, quanto vários outros os seguiam atrás.

― Vamos, não podemos levá-la para a zona comum! ― O motorista acelerou o veículo, cortando as ruas com alta velocidade entrando na zona branca, que era o único lugar que a polícia não tinha acesso, um lugar sem lei ou ordens, um lugar que poucos tinha coragem de entrar.

Todos conheciam a reputação maldita da zona branca onde, nem mesmo o governo tinha autonímia para penetrar e derrubar os pilares que regiam em secreto aquela parte que servia como abrigo para todo tipo de criminosos, a única regra não matar ninguém ali dentro, era um tabu.

Dirigiram, parando na frente de uma clínica que era conhecida por ter o misterioso cirurgião da morte. Poucos sabiam da existência do lobo que trabalhava para os criminosos mais perigosos do mundo.

Quando carregaram o corpo desacordado de S/n, um dos médicos clandestinos aproximou-se examinando a alfa. Ele suspirou e pediu para um dos betas que estavam ali chamar outro doutor, para fazer a cirurgia.

Todos olharam, sentido o doce aroma de um ômega. Ele era alto, com uma expressão mal-humorada no rosto e profundas olheiras, o médico olhou para Marco, e farejou o ar sentiu seu coração acelerar, o aroma lhe deixou ansioso.

― O que foi? ― Falou sério olhando para o mais velho, que encarou.

― A paciente está na sala de cirurgia... Levou um tiro, está perdendo muito sangue! ― O ômega, olhou para o alfa, e saiu para fazer o rito de limpeza antes da operação, colocou as luvas e entrou na sala, só tinha duas enfermeiras.

O cheiro forte que o corpo desmaiado na maca exalava o deixou entorpecido por um momento, sentiu seu lobo interior agitar-se gritando na sua mente, sem parar.

Minha alfa! - Imagine Law Trafalgar.Onde histórias criam vida. Descubra agora