Capítulo 14.5

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Law olhava para a alfa do outro lado da cama em pé, com seu semblante sério. Seus braços cruzados ela, observava o ômega que estava segurando uma sacola de pão nas mãos, ele estava desconfiado, porém queria confirmar suas suspeitas.

― Law, mantém isso longe de mim! ― Falou, o médico franziu o cenho, avançando na cama, a alfa correu para longe e ele a seguiu pegando pela cintura, a ouvindo rosnar. ― NÃO QUERO PÃO, QUE CHEIRO HORRÍVEL! ― Tentou se soltar, os dois caíram na cama, ele ficou por cima da alfa olhando para a mesma com um semblante tranquilo.

― Você odeia pão agora? ― S/n olhou para o companheiro, ficando sobre seus cotovelos, olhando para o lado, depois para ele.

― Não sente esse cheiro horrível? ― Questionou, Law negou com a cabeça.

― De algo podre... Quero vomitar! ― Empurrou o outro, saindo da cama correndo para o banheiro, ela abaixou mais não tinha nada para despejar ela respirou fundo, olhando para o ômega que estava vestido com somente calça do pijama com raiva. ― Isso é culpa sua! ― Ele riu, ajudando a mesma a levantar, lavar seu rosto e boca.

― Se me lembro bem, você que se sentou no meu colo, quando nos conhecemos! ― S/n massageou sua testa pensativa, soltando uma lufada de ar. Levantou seu olhar arqueando sua sobrancelha.

― Não deixe de ser sua culpa! Filhote seu pai é culpado! ― Law, continuava rindo. Na verdade, ele estava mais do que aliviado de saber que os dois estavam seguros e protegidos. ― É bom, você é gostoso sabe...

― Vem, vamos visitar minha família! ― S/n concordou, ele se aproximou, deixando um beijo em seus lábios, que ela retribuiu. Tinha uma pequena elevação em sua barriga, sabia que alfas grávidas a gestação durava menos que em uma humana e ou ômega. ― Já tomou suas vitaminas?

― Law não, aquilo é horrível, tem gosto de terra mijada! ― Ele a olhou.

― Claro que tem, é para o filhote ficar forte! ― O ômega abaixou na frente da pequena elevação, sentido o cheiro forte. Ainda não acreditava que ia ser pai, ele sentia e sabia que o ser estava ali, mesmo assim não deixava de sentir ansioso.

― Ainda é surreal para você? ― Ele olhou para S/n, que também tinha aquele ponto de interrogação em seus olhos. ― Acho que somos dois desajustados!

― Sim, ainda me deixa ansioso! Mas, tenho aquele sentimento de querer muito esse filhote... ― Ouviram uma batida na porta, ele se levantou e S/n caminhou. Abrindo em seguida encarando Klaus com seu semblante pálido.

― Senhora, seu pai... Ele manchou um dos familiares! ― S/n suspirou, estendendo sua mão o beta lhe entregou uma arma. Saiu do quarto de camisola, com pantufas rosas nos pés, deslizando pelo corredor sem uma alteração no seu rosto.

Quando chegou na sala principal, e entrou todos os alfas estavam ajoelhados de cabeça baixa, óbvio que quando sentiram o cheiro da alfa eles olharam para a mesma que atravessou o local.

― Levantem-se! ― Disse, quando olhava para o seu pai que estava sentado na sua poltrona, olhando com um sorriso cínico no rosto. Ela caminhou para o centro vendo um dos seus subordinados machucados. ― Zuppa, o que aconteceu?

― Ele alega que roubei as drogas, mas, senhora não o fiz... ― Law, veio até o alfa que se sentou, seu rosto estava machucado, o sangue escorria pela sua pele.

― É verdade, como líder da família estava o disciplinando! Você não fez seu trabalho direito? ― S/n sorriu, apontando sua arma para o seu pai atirando em seu joelho, ouvindo gritar. Caminhou até lá segurando pela camisa o jogando no chão com violência.

― Acha que pode fazer o que quiser com a minha família? Deixa te falar "pai"... Quer ser líder? Passei pelo ritual do clã, me desafie, aí sim, podemos duelar! ― Caminhou até seu lugar de direito, sentando-se.

― Você atirou em mim, cadela!? Porra isso doi! EU TENHO DIREITO DE SER O LÍDER!

― Oh! Que patético, papazinho! ― Riu. ― Vamos começar, você tem duas escolhas: apanhar até morrer e a opção de aceitar a primeira! Qual vai ser?

― O QUE? CADÊ OS ANCIÕES?

― Eles? Hum, devem estar em alguma festa regada a muita putaria! ― Ele sentou-se sentindo muita dor no joelho.

― Eles não são assim... Você é uma maldita mesmo, disse para sua mãe te matar, te abortar! ― A alfa se levantou e caminhou em direção do alfa, machucado, seus olhos brilhavam prateado, quando abaixou na sua frente, segurando seu rosto apontava a arma para ele.

― Foda-se o que você acha, e o que quer! A família está sob minha liderança... Resolvi deixar você vivo, para ver o futuro...

― Senhora, os alfas... desejam outra coisa! ― Disse Klaus perto do jovem mestre.

― O que desejam? ― Ela se levantou, ouvindo-o sussurrar em seu ouvido, a escutar gargalhar. ― Isso é melhor que apanhar, papai! Certo, eu concedo o pedido de vocês, contudo... Quero ele vivo quando acabarem!

― O QUE VÃO FAZER COMIGO... S/N VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO EU AINDA SOU EU PAI... ― Ele foi arrastado porta a fora pelos seus subordinados, voltou para sua poltrona, vendo algumas betas, entrarem e limparem o local.

― Klaus, já fizeram a encomenda? ― Perguntou.

― Como a senhora mandou, está começando uma movimentação na capital... Está seguindo como disse! ― A alfa, apoiou sua cabeça na mão olhando para o nada.

― Klaus, se acontecer alguma coisa comigo, prometa cuidar do Law...

― Por que está falando isso? Você acabou de sobreviver ― O beta a olhou nervoso.

― Porque o mundo vai mudar completamente, isso inclui o nosso clã! Passei minha vida sobrevivendo, Klaus, na verdade subsistindo. Law é o meu fio de vida, mas, antes dele aparecer já tinha começado tudo! ― Suspirou, levantando-se da sua poltrona. ― Só quero saber se vai me seguir até o inferno?

― Sempre, jurei lealdade a você! ― Curvou-se

― Então vamos queimar tudo! ― Disse saindo da sala, caminhou olhando para o céu que estava escuro, eclodindo com um forte relâmpago uma densa chuva caiu, quando sentiu um cheiro familiar invadir suas narinas, olhando para o corredor vendo Law vestido com seu jaleco.

― Você precisa se aquecer! ― Ela riu, deixando ser guiada para dentro da mansão, Law era teimoso.

Minha alfa! - Imagine Law Trafalgar.Onde histórias criam vida. Descubra agora