Minha alfa! - Imagine Law Trafalgar.

Capítulo 01.5

― Jovem mestre! O que aconteceu? ― O mordomo que servia a família, um beta aproximou-se preocupado olhando para a alfa, que estava aérea, sorrindo olhando para o celular.

Os empregados curvaram-se para a mesma, quando passava, notando seu braço enfaixado, concluindo que ela tinha se metido em outra briga, era comum a mulher sempre chegar com machucados, cortes ou furiosa.

― Anh! Klaus, disse algo? ― Olhou para o beta que era um pouco mais alto, a olhando preocupado com sua situação. ― O braço? O maldito Blake, atirou em mim...

― Senhorita, deveria ter mais cuidado! ― A alfa, sorriu abertamente, jogando-se no sofá deixando os empregados confusos quando ela chamou todos para perto animada.

― Eu encontrei meu ômega! Law Trafalgar... Ahh, lindo! ― Disse, todos conheciam a fama tenebrosa que o ômega tinha, mas, eles olharam entre si sem expressar nada.

― Jovem mestre... Tem certeza? Ouviu o chamado? ― Klaus perguntou, lhe servindo um chá sem açúcar olhando para a mais nova que confirmou com a cabeça, bebericando a bebida quente, relaxando.

― Espero que isso, deixem os anciões calmos! Eu sou a única que herdou o sangue Wulkan... ― Suspirou pensando na reunião antiga com os líderes mais velhos da família.

― Senhorita S/n! ― Seu secretário, irmão gêmeo de Klaus aproximou-se desesperado, trazendo alguns documentos lhe entregando. A alfa leu arqueando sua sobrancelha um pouco irritada.

― Meu meio irmão... Esse imbecil! ― Entregou os papéis para seu secretário Kauan, que esperava ordens da mulher para o que fazer. ― Vou dormir, avise para o meu amado meio-irmão, que a proteção foi retirada, que morra nas mãos dos Constantinos! ― Terminou de beber o chá, levantou-se rindo.

― Como desejar, Jovem mestre! ― Acenou positivamente, estava de bom humor mesmo ouvindo sobre seu meio irmão, caminhou para longe dos seus empregados os deixando chocados com a sua mudança repentina.

― O que aconteceu com a senhorita? ― Klaus virou para o irmão mais velho, suspirando.

― Ela afirma ter encontrado seu ômega! ― Disse fazendo Kauan olhar sem reação compreensível.

― Seu-u omeg-a? Oh! Quem seria o ser, pela personalidade dela é alguém memorável? ― Falou.

― Trafalgar Law, o cirurgião da morte! ― Ninguém disse mais nada, ele estava à altura de entrar para a família Wulkan.

S/n caminhou para o seu quarto olhando para a foto do seu ômega, mesmo que não tivesse o marcado ainda ele era seu. Suspirou odiava seu lado dominante e possessivo, contudo, o que ela podia fazer ser o ômega, era incrivelmente lindo, inteligente e gostoso. Sem contar no seu cheiro agridoce que ainda estava em suas narinas.

Ela sorriu, imaginando o que poderia fazer com aquele homem, como marcar cada extensão da sua pele, ela parou no meio do caminho apoiando uma de suas mãos na parede, sentia seu corpo arder suas presas crescer com a ideia de morder cada pedacinho do médico gostoso.

― Porra... ― Voltou a andar, seguindo em direção ao seu quarto vasculhou sua gaveta tirando um dos vários frascos de supressores, tomando o líquido para controla sua alfa de voltar até a clínica e fazê-lo seu.

O remédio fez até um efeito, mas não o necessário para aplacar sua vontade de ir atrás dele. Ela só confirmou que Law era sua alma gêmea, nunca tinha ficado excitada com a ideia de marcá-lo, de tê-lo.

Sentou-se na cama, pegando um cigarro para fumar precisava encontrar aquele maldito outra vez. Que o supremo lobo celeste a perdoasse, entretanto iria ter aquele ômega para si.

***

O ômega chegou na sua casa cansado, esgotado. Já era de manhã quando atravessou a casa que morava com seu pai e tio. Encontrou seu tio Doflamingo sentado à mesa lendo um jornal, enquanto seu pai conversava alegremente com seus avós.

― Você está horrível, Law! ― A voz sarcástica, fez o sobrinho levantar o dedo do meio para o loiro que riu zombeteiro. ― Educação exemplar a sua!

― Aprenda com o senhor, tio Doffy! ― Ele franziu o cenho, rindo em seguida olhando para a animação na sala de estar da família, pela visita dos avós de Law. ― Não vai falar com eles?

― Tá brincando? Já nasci deles, isso já é suficiente! ― Ignorou o mais novo voltando a ler o jornal sobre qualquer coisa, para não ter que passar um dia em família.

― Tsk! Você é muito amargo irmão! O Law puxou isso de você! ― O pai do ômega aproximou-se abraçando do mais novo, que franziu o cenho irritado com a demonstração de carinho.

― Pai... Chega, tá me sufocando! ― O mais velho afastou-se sorrindo para o filho.

― Que personalidade difícil! Essa criança está destruída, Doffy! ― O outro loiro gargalhou sem olhar para os demais.

― Além disso! ― Falou deixando o mais novo irritado, puxando o seu filho para cumprimentar seus avós que sorriram, o abraçando em seguida. Ficaram conversando, enquanto Doflamingo ficava no seu mundo absorto, lendo seu jornal como se nada tivesse acontecido.

Law depois de inventar uma desculpa qualquer, foi para o seu quarto, tirando suas roupas, sentou-se na cama, suas tatuagens à mostra, ele apoiava seus braços nas suas pernas, olhando para o chão pensativo, tinha finalmente achado sua companheira.

Ela era uma típica alfa, com um forte doce e forte que o arrebatavam, tentou se manter forte na frente da mulher, que ao sentar-se no seu colo o levou ao limite da insanidade.

― Que merda...! ― Passou as mãos nos cabelos, quando sentiu o cheiro do seu tio invadindo seu quarto franziu o cenho.

― Então, senti um cheiro de um alfa em você... Achou sua alma gêmea? ― Law, suspirou apertando suas mãos uma na outra, desviando sua atenção para o chão novamente, ele sentia-se confuso.

Tirando seu tio, seu avô e uma limitada roda de amigos, ele mantinha-se longe de alfas, por relacionamentos complicados. Law olhou para o seu tio, que esperava uma resposta.

― Sim, achei ela... O inferno! ― Disse. ― Merda, sabe o quanto odeio alfas! Achei que minha alma gêmea, fosse um beta!

― Como um beta ia cuidar de você Law, sendo um raro omega lúpus! Certeza de que a alfa é uma lúpus também!

― Isso me faz questionar .... Esquece! ― O mais novo, jogou-se na cama olhando para o teto, tinha um encontro daqui dois dias.

― Conta para o Corazon, ele pode ser desligado, mas ainda é seu pai! ― Disse Doflamingo deixando o ômega sozinho no quarto pensativo. Sentou-se na cama, e foi pegar uma toalha e precisava esfriar sua cabeça daquele encontro.