Capítulo 12.5

424 45 3
                                    

Uma semana depois da prisão






Law abriu os olhos devido a um forte barulho nas grades de sua cela, o ômega sentou-se, não sabia que horas eram, quando as portas foram abertas, e ele puxado para fora com violência, ele tinha sido isolado dos demais presos, certamente era hora da janta, foi empurrado entre os guardas, era a primeira vez que ia comer no grande refeitório.

Para ele não importava, tudo que queria era sair daquela prisão, ir atrás da sua alfa que não estava sentido direito esses dias. Rosnou em frustração, Law, não entendia muito bem a conexão com S/n, mas precisava dela urgentemente, e também levar seus feromônios para o seu filhote que crescia sem sua presença.

Ele tomou nas costas do guarda um beta que tirou suas algemas, e o empurrou para pegar seu prato na fila. Todos os presos olhavam para o ômega como uma iguaria, um brinquedinho novo, que certamente todos tentariam possuir a semana toda. Law riu, olhando para os talheres que lhe eram preparados; Plástico.

Pegou sua comida, algo insosso como os dias naquele lugar. Sentou-se sozinho, olhando para os guardas que saiam de fininho o deixando a sua própria conta e risco. Eles subestimavam demais ômegas, deu uma mordida sentido o gosto de lama na boca, quando um estrondoso barulho fez Law olhar para o alfa que socou a mesa como demonstração de força e poder.

O médico imaginou que aquele alfa de cabeça raspada deveria ser o líder dos demais. O ômega voltou sua atenção para a comida, estava com fome e precisava ficar forte para sair daquele lugar.

― Como vai ser boneca? ― O alfa colocou sua mão no ombro do mesmo, Law levantou seu olhar com aparente tédio, apertando sua faca de plástico.

Foi um movimento rápido, o alfa segurava seu pescoço enquanto o jorrava do local, ele caiu de joelhos na frente do ômega, o que olhava com um sorriso sádico. Passou a mão nos cabelos vendo o corpo do homem cair pálido e sem vida. O que deixou os demais sem reação.

― Quem vai ser o próximo? ― Disse vendo os prisioneiros partindo para cima de si. Ele pulou girando seu corpo no ar, acertando um chute na cabeça de um que, bateu na mesa de metal do refeitório, caiu morto do chão.

― Filho da puta! ― Berrou um deles, quando Law girou seu braço o quebrando, enfiando repetidas vezes um pedaço de plástico no pescoço do alfa que caiu jorrando seu sangue.

Dois alfas seguraram seus braços, um terceiro vinha o furar, ele pulando de lado ganhando um impulso, derrubando dos alfas no chão. Ele levantou encaixando uma joelhada no estômago de um que curvou, cuspindo sangue. Law segurou seu pescoço, virou quebrando seu pescoço. Como um bom médico, ele sabia perfeitamente o que estava fazendo, onde acertar para matar rapidamente.

Tirou sua camisa laranja, revelando seu torso tatuado e musculoso, enlaçou seu pescoço puxando com força enforcando o alfa que saiu sangue do seu nariz, ele soltou desacordado no chão.

Law estava com raiva e ódio, sabia que aqueles sentimentos não eram deles, e sim da sua alfa. Ele não se importou de usar isso para massacrar seus algozes e deixar a mulher mais calma.

Os guardas abriram a porta para voltar ao refeitório, quando um prisioneiro vendo correndo na deles coberto de sangue havia um corte enorme na sua cabeça.

― ME TIREM DAQUI ELE É O DEMÔNIO! ― Berrou antes de cair no chão já sem vida. Os dois betas olhavam um para o outro, segurando suas armas caminhavam em direção ao local. O caminho até o lugar parecia um filme de terror.

Havia rastros de sangue, luzes cobertas por sangue. O cheiro forte de ferro no ar, à medida que iam chegando ao lugar corpos começavam a aparecer, olhando para o lado tinha um corpo semi degolado o que embrulhou o estômago dos dois betas, eles se perguntavam o que estava acontecendo.

Os dois guardas pararam na entrada do refeitório sem reação, havia vários e vários corpos jogados no chão, cobertos com sangue, e no centro o ômega terminava de soltar um prisioneiro que caiu no chão de olhos abertos, sem vida olhando para os betas que correram desesperados para fora, assustados eles fecharam a porta e foram atrás do diretor.

― DIRETOR! O SENHOR PRECISA VER ISSO! ― O Homem olhou atordoado para a porta quando os guardas a derrubaram em pânico.

― Que merda é agora? ― Olhou para eles furioso. ― Parece que viram um fantasma...

― O ômega ele.... O senhor tem que ver! ― O beta levantou franzindo o cenho, caminhou até eles.

― Imagino que os alfas mataram aquela merda! ― Sorriu sem deixar os seus subordinados falarem qualquer coisa. Saiu na frente caminhando até a prisão, o diretor odiava S/n com todo seu ser, ver o ômega dela morto seria um grande prazer.

Andou até o cace, quando a porta abriu olhou para o corpo caído na entrada, chiou colocando as mãos na cintura. Caminhou pelo corredor, vendo sangue e alguns corpos, quando chegou na entrada do refeitório olhou horrorizado para o lugar.

Law estava sentado, sujo de sangue como da última vez, o beta olhou para o ômega.

― Você é pior que aquela maldita Wulkan! ― Gritou, o Law se levantou caminhando até o beta que parou de respirar olhando para cima, já que o médico era maior que ele.

― Então é melhor eu sair o mais rápido, ou vou matar todo mundo, até encontrar S/n novamente! ― O diretor, soltou o ar furioso, olhando para o banho de sangue que tinha sido.

― Quantos você matou, seu filho da puta? ― Disse rosnando.

― Uns trinta e quatro, eu acho!

― TIREM ELE DA MINHA FRENTE, E CHAMEM O CHARLIE! ― Berrou, vendo os guardas puxarem o ômega para a sua cela. ― Merda, ele é ainda pior que aquela maluca! Nada de bom vendo daquela família... ― Respirou olhando para Law que sumia da sua visão.

― Eles dois juntos são perfeitos! ALGUÉM LIGUE PARA O LEGISTA! ― Gritava caminhando para fora, não tinha o que fazer, olhou mais uma vez para os cadáveres, todos eles iriam para a sua conta. ― Malditos Wulkan

Minha alfa! - Imagine Law Trafalgar.Onde histórias criam vida. Descubra agora