Capítulo 5

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 Peter não parava de me encarar no escuro com seus olhos azuis lindos brilhando como uma lanterna. Não sabia o que fazer, apenas fiz o mesmo que ele estava fazendo comigo.
 Não aguentei e meu rosto começou a arder fortemente como se eu fosse explodir como uma bomba relógio.

- O que foi? - perguntei nervosa, com as mãos suando.

 Ele hesitou sua fala por um pequeno segundo.

- Ah... é que... - ele disse passando as mãos na nuca, meio envergonhado - Eu pensei que iria dormir com você... - seu rosto mais uma vez avermelhou com um tomate.

- Dormir comigo? - falei confusa. Vi um duplo sentido nessa frase.

- N-no caso dormir na mesma cama que você - se corrigiu envergonhado.

- Bem... é que eu não tenho muita intimidade com você ainda... seria estranho, não? 

 Seria a primeira vez que eu durmo, na mesma cama, com alguém que estou saindo afim de outras coisas. Se eu fizesse isso estaria avançando as coisas um pouco, sendo que quero criar um relacionamento de longa data e ter mais momentos românticos antes de ir para a parte carnal...

- Quer saber... - falei indo contra qualquer ideia anterior minha - Vamos dormir na mesma cama, não me importo! - declarei o olhando.

 Um sorriso surgiu em seu rosto e ao mesmo tempo pareceu aliviado pela minha resposta inusitada. Eu talvez devesse ter pensado mais sobre isso... mas... o que eu realmente quero agora é experimentar experiências novas e inusitadas.

- Deixa eu desfazer isso... - falei me dirigindo até a cama improvisada para desmontá-la e ir dormir finalmente.

 Peter estava me ajudando a dobrar e guardar os cobertores que eu usei como  colchão. Era mais fácil agora, porque não precisaria usar um banco para alcançar a parte de cima do closet, onde ficam outros cobertores e etc. Ele era alto, e isso facilita muito a vida das pessoas, inclusive facilitou a minha.

- Obrigada, Pete - agradeci me sentando na cama.

 Ele parou de repente em frente a mim, me encarando novamente. Me senti uma anã perto dele, mais do que antes. Minha cabeça basicamente chegava em sua barriga, um pouco mais perto da virilha. 
 Joguei minha cabeça em cima de seu tórax e suspirei. Ele então passou as mãos em minha cabeça, gentilmente, bagunçando meus cabelos e brincando com eles. De repente, ele segura em meu maxilar com as duas mãos, e abaixando um pouco a coluna, ele me beija suavemente. Provavelmente ele queria fazer isso a um tempo, apenas esperou a oportunidade certa. 

 Me deixei levar pelos seus doces lábios macios. A cada momento sentia que estava ficando ainda mais quente. Mesmo com a chuva do lado de fora, jogando um vento frio, o clima esquentou. Ele gradualmente foi me induzindo à ficar deitada na cama com o mesmo sobre mim, com poucos centímetros de distância do meu corpo. 
 Seu beijo já estava me deixando hipnotizada e imóvel naquela posição vulnerável para mim. Quando nossos lábios se separam, ele se aproximou mais ainda beijando meu pescoço, mas depois de tocar sua boca na minha pele, ele me mordeu. Algo entre a dor e o prazer, e foi tão bom ao ponto de ter me feito gemer baixinho perto de seu ouvido. 
 Com suas mãos, ele as apoiou minha cintura e subiu lentamente até chegar em meu seios, onde os apertou carinhosamente. Elas eram tão longas que cobriam eles quase que por completo. 
 Mordi meus lábios quando ele foi descendo seus beijos pelo meu pescoço, chegando até a área sob meus seios. Ele mordia, e depois beijava, como se fosse um ritual após me machucar, e enfim se desculpar com doces toques de lábios no meu corpo.

 Suspirei ao sentir seu joelho entre minhas pernas, bem na área proibida. Aquilo estava me deixando realmente hipnotizada. Eu queria mais e mais. A cada momento que ele mordia mais forte, eu o arranhava. Marcando minhas unhas em sua camisa.
 Após tanto ele apertar meus seios, decidiu levantar minha camisa para ajudar melhor. Apenas corei e o deixei fazer. 
 Ele foi subindo beijos pela minha barriga, deixando um rastro de língua por ela. Agora sei o quão boa pode ser essa língua enorme. Então chegou em meu sutiã o tirando com brutalidade, fazendo meus seios balançarem. Seu sorriso mudou, e mais uma vez mordi os lábios.
 Com sua língua comprida e grossa, a enroscou em minha auréola com prazer estampado em seus olhos. Foi como um passe de mágica, eu já estava sentindo minha vagina humedecer.

 Não demorou muito até perceber o que se passava além dos tecidos da minha calcinha e sorrir maliciosamente enquanto me encarava novamente. Nossos corpos estavam quentes, e minha respiração um pouco irregular, o que provocou um tesão maior nele.
 Conseguia sentir seu pênis roçando em minhas pernas, me dando calafrios nos estômago. Sem pensar duas vezes me levantei, beijando ferozmente seu rosto, para sentar-me em seu colo e sentir mais aquela sensação da ereção. 

 Antes de me sentar, tirei sua camisa, dando-me a visão de seu abdômen definido, onde perdi meus olhos. Era um visão tentadora. 
 Me sentei em seu colo e continuei o beijando intensamente, enquanto passava minhas mãos sobre seu torso, e ele, passava as suas sobre minha cintura e quadril, apertando e as aproximando de seu corpo. 

 Estávamos fazendo uma dança sincronizada de apertões e puxões, até ele cessar o beijo me encarando com um sorriso no rosto. 

- Quer ir para a terceira base? - sussurro com dificuldade.

- Agora que chegamos até aqui, não dá para voltar~ - sussurrei de volta, perto de seu ouvido. 

 Eu me levantei de seu colo e no mesmo instante ele começou a tirar meu short enquanto voltava a me beijar.  Depois de o tirar, eu abri o zíper de sua calça me ajoelhando para masturbá-lo. Minha boca ficou trêmula por uns instantes, já que era a minha primeira vez fazendo um boquete e estava com medo de o machucar ou de fazer errado, então comecei usando minhas mãos para senti-lo. 
 Com meus movimentos repetitivos, ele começou a gemer falando para ir mais rápido. Hesitei um pouco, mas depois enfiei a minha boca. Tinha um gosto que eu nunca sentira antes, mas que me faziam querer continuar. 
 Peter agarrou meu cabelo e empurrou minha cabeça para seu pênis ir mais fundo da minha garganta. Com isso feito, ele começou a gemer mais alto, principalmente quando eu brincava com minha língua sobre a sua glande - a "cabeça" do pênis.
 Parei quando senti que iria gozar dentro da minha boca, pois eu queria aproveitar mais antes de isso tudo acabar. Me levantei do chão com meus joelhos doendo, e me sentei novamente sobre seu colo, mas desta vez seu pênis estava ereto e fora de sua calça. Tirei minha calcinha a arremessei longe. Hesitei um pouco antes da penetração.
 Me lembrei então da minha preocupação em ter filhos, perguntei a ele se tinha preservativo, e com sorte ele concordou e tirou do bolso um pacote transparente com algo que parecia ser uma anel amarelado. 
 Levou menos de um minuto até ele colocar sobre seu pênis e me puxar para perto. Agora que estava mais despreocupada, não hesitei e penetrei de uma vez só. Gemi alto, porque foi uma dor instantânea, porém boa. Comecei a quicar sobre ele, gemendo alto mais uma vez.

- Isso... - Peter gemia junto comigo apreciando meus movimentos - Continue, minha querida~ - ele disse sensualmente. 

 Fiquei fazendo aqueles movimentos por vários minutos, e até eu gozar, e logo em seguida foi a vez dele. Senti uma pressão dentro da minha vagina e me desesperei pensando que o preservativo tinha furado e o sêmen de Peter estivesse entrado. 
 Rapidamente me levantei e vi o estado das minhas pernas - estavam bambas e molhadas -, Peter estava ainda com o preservativo intacto em seu pênis, mas a diferença era que o líquido branco escorria pelo seu colo todo.  

 Dei um sorriso para ele e o abracei. Foi a minha primeira vez fazendo sexo e me senti um pouco estranha por ter feito isso com uma pessoa praticamente desconhecida, mas que parecia que estávamos juntos à décadas. Soltei um suspiro satisfeita perto de seu ouvido, e ele soltou um também.
 Me senti muito cansada depois de tanto exercitar meu corpo naquela dança erótica e maravilhosa. Fechei meus olhos e em instantes acabei dormindo no colo de Peter.

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