Capitulo 16

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Nossos lábios ainda estavam juntos, criando uma dança violenta e cansativa, mas a sensação estava tão boa que eu não quis parar por nada.
Com os dentes afiados e pontiagudos que Peter tem, o mesmo deu-me uma mordida na minha boca que conseguiu arrancar sangue e logo em seguida sugou como se fosse sua bebida favorita.
Já estávamos praticamente a muito tempo marinando na água da banheira e eu queria estar em um lugar aonde os meus dedos não ficassem enrugados ou cabelos secos e quebradiços.

Eu encarei Peter enquanto afastava lentamente nossos lábios.

- Não quer ir para a cama? - pergunte lambendo os mesmo, que ainda escorriam sangue.

- Acho que seria uma ideia bem melhor - ele sorriu - Afinal, minha coluna já está doendo de tanto estar nessa posição.

Enfim, saímos da banheira, pingando mais que a chuva em tempestade. Molhamos o banheiro quase que inteiro, formando poças volumosas no lajeado branco.
Peter ainda estava com o seu amiguinho bem firme. Fiquei um pouco preocupada já que se deitarmos na cama nesse estado, molhariamos ela mais que o normal... Tive, então, a brilhante ideia de simplesmente atacar Peter com beijos aqui no banheiro mesmo.

- N-não íamos para cama? - ele perguntou sem conseguir acompanhar.

- Deixa para lá. Vamos fazer aqui mesmo. Iríamos encharcar a cama e para dormir depois, seria um inferno... - Falei me ajoelhando no chão molhado para inicializar a terceira base.

- S/N... - Ele sussurrou de repente assim que encostei meus lábios sobre seu pênis.

Imediatamente eu comecei a chupá-lo e de vez em quando eu alternava com as mãos. Ele me auxiliar também, agarrando meu cabelo muito forte e me fazendo acelerar o processo.
Mas antes que eu pudesse terminar o meu serviço, o mesmo me impediu.
Ele ainda segurava minha cabeça pelos cabelos, me distanciando do membro erguido. Estranhamente ele parou para ver a minha expressão facial.

- Porra... S/N - Ele disse cobrindo a boca e me encarando.

Eu fiquei sem entender o motivo dele ter me parado... Apenas continuei quieta.
Então, o mesmo me levantou para ficar de pé em frente para seu corpo. Como um raio, ele agiu e me colocou de bruços sobre a pia. Eu nem consegui ver o que aconteceu de tão rápido que foi. Mas só senti um arrepio quando meus seios encostaram no mármore gelado.

- Parece que as coisas estão bem molhadas aqui em baixo. Não iria mudar nada se fossemos para cama - ele falou deitando seu corpo sobre o meu.

- Peter... Camisinha... - Eu tentei falar.

- Ora, não se preocupe, querida. Eu sempre guardo uma no bolso da minha calça - ele se agachou em meio as suas roupas e tirou do bolso um pacote - Por precaução, entende?

Realmente ele tem alguns costumes meios estranhos. Me pergunto de ele carrega isso sempre com ele...

Rapidamente, o mesmo colocou o objeto de segurança e antes que pudesse começar o ato, me deu um tapa muito forte na bunda. Muito, muito forte. Quase comecei a chorar naquele instante por causa da dor.
Até que a penetração começou leve e gradualmente foi aumentando a velocidade, junto de meus gemidos. Enquanto fazia aqueles movimentos, suas mãos rigorosas acertavam minha pele com toda a força possível. Estava ardendo, mas pelo menos a sensação é muito boa.
O coito estava bem mais violento nesse momento. Certeza de que a minha pele estava toda vermelha agora, enquanto mais tapas ocorriam dentro do banheiro.
Ele de repente ergueu minha cabeça para o alto usando meus cabelos, e depois passou sua língua viscosa no meu pescoço mantendo a velocidade do movimento. Seus dentes foram logo perfurando minha pele com força. Pude sentir uma gota de sangue escorrer pelos meus ombros, com a ajuda do espelho que mostrava seu rosto com prazer ao me marcar desse jeito.

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