• 📞 °.002 📼 . ·᭡

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"ᵛᵉᵐ ᵉⁿᵗᵃ̃ᵒ, ᵒᵘ ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵗᵃ ᶜᵒᵐ ᵐᵉᵈᵒ?"

"ᵛᵉᵐ ᵉⁿᵗᵃ̃ᵒ, ᵒᵘ ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵗᵃ ᶜᵒᵐ ᵐᵉᵈᵒ?"

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MISSING CHILD
BRUCE YAMADA

A foto do garoto estava espalhada em panfletos por toda a cidade, assim como a dos 3 outros garotos desaparecidos, que agora, eram 4.

Eu me perguntava porque. Por que as pessoas sequestraram crianças inocentes, o que elas queriam com isso, qual era o gosto ou prazer disso? de ver a tristeza e o desespero das famílias em busca de seus filhos.

Ou talvez, eu sabia a resposta, só que ela era cruel demais para admiti-la para mim mesma.

— Esse é novo. — Escuto voz de Finney ao meu lado. Eu, ele e Gwen estávamos indo em direção à escola quando paramos na frente de mais um panfleto de Bruce Yamada.

— O que?

— O cartaz.

— O Sr. Yamada tá espalhando de novo. — Pude perceber Finney alternar seu olhar entre mim e sua irmã. — Acham que não vão achar ele, né?

— Não como eles querem. — Responde Gwen, fazendo eu e Finn trocarmos um olhar.

— Eu iria querer ser encontrada. — Sussurro mais para mim mesma do que para os irmãos ao meu lado.

— Vamos logo. — Chama Gwen. —Se não vamos nos atrasar.

Assentimos e começamos a andar. Mas quando estávamos perto o suficiente do terreno da escola, começamos a ver uma multidão se reunindo em um lado exato. Murmúrios e então, logo gritos. Odiava ter uma ideia vaga sobre o que isso significava.

Corremos em direção à multidão e logo damos de cara com Robin arrumando mais uma briga, dessa vez, com Moose Carter. O garoto que ano passado acertou um soco no nariz de Finney.

— Ah merda. — Exclamo. Com alguns empurrões, chegamos à frente. — Robin, seu merda!

Obviamente ele não escuta eu o xingando, estava intertido em provocar Moose. Por mais que eu soubesse que Robin acabaria com Moose em segundos, odiava o fato de ver a mão de Robin completamente machucada e ensanguentada.

— Você se acha fortão, não é? — O garoto mais alto estava doido para começar uma briga de graça.

— Vem descobrir. — Robin o desafia, por mais que parecesse que não se importava com a situação.

— Eu vou te amassar que nem taxinha, seu mexicano magricelo. — Ok, ele realmente merecia apanhar.

— Vem então. — Robin diz impaciente. — Ou você tá com medo?

Com a provocação de Robin, Moose logo se irrita e parte pra cima de Robin, miseravelmente, já que Robin se abaixa e o empurra com sua mochila, dando um chute na face do mais velho, que cambalhota para trás.

Como em todas as brigas inúteis — talvez não tão inúteis — de Robin, o garoto antes totalmente convencido de seu senso de luta, agora estava no chão, escorrendo sangue.

Paro na frente de Gwen, que gritava animadamente para Robin acabar com Moose, impedindo-a de ver a cena grotesca.

— Tire ela daqui. — Digo para Finney, que assente. — Eu cuido daquele idiota.

— Como sempre. — Nós bufamos juntos. Finney então começa a puxar Gwen. — Aviso a Sra. Brooke que você vai chegar atrasada.

— Valeu Finney. —E então, o garoto saí dali com sua irmã. Quando vejo que a briga havia acabado e que Robin estava em pé, vou até o mesmo. — Caiam fora, andem!

Expulso todos ali, que parecem ficar frustrados ou irritados, mas não me importo.

— Não me olha assim, não agora. — Robin diz irritado quando eu o encaro feio.

— Quando vai parar com essas merdas? — Pergunto pegando sua mochila do chão, colocando-a em meu ombro e indo em sua direção vendo sua mão cheia de sangue. — Vem logo, vamos fazer um curativo.

Íamos saindo quando ouvimos Moose resmungar algo.

— Ora, cale a boca e vire homem, seu merda. — Digo e puxo o braço de Robin, para sairmos dali. Pude notar um pequeno sorriso em seu rosto, o que me deixou mais aborrecida.

Quando chegamos na frente da porta do colégio, sinto Robin puxar seu braço, irritado.

— Mas o que... — Ele não me deixa terminar, apenas pega a sua mochila de meu ombro, colocando-a no seu.

— Não posso me atrasar pra primeira aula. — Ele explica adentrando o local.

— Mas você está machucado, imbecil. — Digo como se fosse óbvio. — Vai passar o primeiro turno com a mão cheia de sangue?

— Aguento 45 minutos sem seus cuidados, enfermeira O'Donnel. — Ele tira sarro da situação e adentra a sala.

𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗟𝗔𝗖𝗞 𝗣𝗛𝗢𝗡𝗘,──finney blakeOnde histórias criam vida. Descubra agora