• 📞 °.008 📼 . ·᭡

977 94 32
                                    

"ᶠᵒⁱ ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵠᵘᵉ ᵐᵃᵗᵒᵘ ᵒˢ ᵒᵘᵗʳᵒˢ"

Acordo com um barulho de telefone ao fundo de meus ouvidos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo com um barulho de telefone ao fundo de meus ouvidos. Abro os olhos com dificuldade, tentando enxergar onde eu estava. Logo ao meu lado, vejo Finney que também acabará de acordar. O pesadelo, não era pesadelo. Aquilo de fato estava acontecendo. 

Olho para o telefone preto preso à parede. Ele tocava, então logo me levanto cambaleando um pouco, para atendê-lo. Coloco o telefone no ouvido.

— Alô? — Pergunto, esperando alguma resposta sequer. Finney se levanta e para ao meu lado, passando meu braço por seus ombros quando vê que eu estava prestes a cair.

Eu me sentia completamente sonza, mal enxergava algo e minha cabeça latejava.

— Não funciona. — Levamos um susto, ou pelo menos, eu levei e quase cai se Finney não tivesse me segurado, minhas pernas estavam fracas demais. Mas Finney, por outro lado, sequer se mexeu. Parado em frente à porta, estava Grabber. — Desde quando eu era pequeno. Põe no gancho.

Algumas luzes se ascendem. Eu e Finney nos viramos para encará-lo. Ele usava uma outra máscara bizarra.

— Eu sei que estão com medo e querem ir para casa. Já já levarei vocês. Mas é que... ah, eu tive um problema aqui. Tenho que ficar lá em cima por um tempo. Tive um imprevisto.

— O que? — Finn pergunta.

— Não interessa, não.

— Alguém... alguém viu alguma coisa, não é? — Eu pergunto dando um passo à frente e me soltando de Finney, vendo minha visão rodar. — Nos deixe... sair e juramos que não... que não falamos nada se nos soltar antes da polícia chegar.

Ele ri.

— Oh, não é a polícia não.

— Mas é... alguém? — Eu pergunto ainda calma. — Tem alguém vindo?

— Eu vou gritar. — Finney ameaça o mesmo. — Se tiver alguém lá em cima, irá escutar.

— Ele não vai escutar, não com a porta fechada. — Logo penso em gritar na mesma hora. A porta estava aberta.

— Ele? — Pergunto. Grabber suspira tentando encontrar paciência e me encara por alguns segundos.

— Com a porta fechada, não dá pra ouvir nada aqui embaixo, eu mesmo fiz o isolamento acústico, se quiser, pode gritar, não vai incomodar ninguém.

— Foi você que matou os outros. — Escuto a voz baixa de Finn dizer.

— O Bruce, o Robin... — Falo. Grabber então se aproxima de nós dois.

— Não fui eu. Foi outra pessoa. — Ele ia continuar falando, mas eu o interrompo, já sentindo minha raiva subir.

— Não negue, é óbvio que foi. Agora vai ser a gente. — Tento não elevar meu tom de voz, para que ele não fizesse algo.

𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗟𝗔𝗖𝗞 𝗣𝗛𝗢𝗡𝗘,──finney blakeOnde histórias criam vida. Descubra agora