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"ᵖᵒʳ ᶠᵃᵛᵒʳ, ⁿᵃᵒ"

Lembra de quando Lyah disse que nunca havia sentido tanto medo, quanto o medo que ela sentiu quando viu Grabber sentado com aquele cinto na mão? Exatamente, ela mentiu

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Lembra de quando Lyah disse que nunca havia sentido tanto medo, quanto o medo que ela sentiu quando viu Grabber sentado com aquele cinto na mão? Exatamente, ela mentiu. Seu maior medo estava prestes a acontecer.

Quando Grabber a jogou em cima de uma cama e saiu com Finney que estava desacordado e com seu nariz sangrando dali, ela tentou se levantar, mas não conseguiu. Tentou gritar mas não sentiu algo tampando sua boca, mas sequer conseguiu levar sua mão até a mesma para ver o que era. Tentou mexer alguma parte de seu corpo, mas sem sucesso. Ela só conseguia enxergar, com sua visão embargada, o lugar em que estava, um quarto.

Sua cabeça doía mais do que o normal e seu corpo estava imóvel, como se estivesse paralisado. Como se estivesse em mais uma de suas paralisias do sono.

A garota se assusta como nunca quando escuta a porta do quarto ser aberta e ao entrar por ela, a pessoa que ela mais temia.

Mesmo com a visão embargada, ela conseguia enxergar o que Grabber fazia, que nesse momento era tirar a camisa da qual usava.

Ao notar o que aconteceria ali, Lyah sente seus olhos encherem de lágrimas e tentava unir forças para se afastar do mesmo, quando ele subiu em cima dela.

— Não se preocupe, não vai doer nada. Nunca iria fazer algo que você não goste. — Lyah sentia nojo da voz de Grabber, que começará a passar a mão por seu corpo, começando a levantar sua blusa.

— Por favor, não. — Lyah tenta dizer por baixo da fita que prendia sua boca. Tentava desesperadamente encontrar forças para tirar a mão de Grabber de seu corpo, mas não tinha, ele havia drogado a mesma.

— Não se preocupe. — Ele dizia enquanto começava a despir a mesma, suspirando fundo, sentindo o cheiro da garota, que se encontrava em repleto desespero, agonizando.

Depois disso, Lyah tinha certeza de que nunca mais se esqueceria do que aconteceu ali. De como queria gritar para quem quer que fosse ouvir. De como queria matar Grabber. De como sentia nojo de si mesma. De como em uma noite apenas, havia chorado mais do que sua vida inteira.

Ela se perguntava no como as pessoas poderiam ser tão cruéis, e enquanto Grabber se satisfazia com a mesma, ela só pensava em querer morrer, ali mesmo, para nunca mais sentir o que estava sentindo.

Ele a machucava, ele a enojava, ela queria o ver morto. Mas como sabia que isso nunca aconteceria, ela mesma preferia morrer.

Quando parou de sentir, ela se encolheu na cama, não tendo forças para nada a não ser chorar, não ligava se estava sem roupa na frente de Grabber, porque se cobrir não apagaria da memória dele o que ele já havia visto, ela apenas chorou até ter sua visão apagada e tudo o que havia acontecido começar a rolar em suas memórias, como um loop torturante.

𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗟𝗔𝗖𝗞 𝗣𝗛𝗢𝗡𝗘,──finney blakeOnde histórias criam vida. Descubra agora