"ᵖᵉˡᵒ ᵛⁱˢᵗᵒ ᵛᵒᶜᵉ ᵖʳᵉᶜⁱˢᵃ ᵈᵉ ᵈᵘᵖˡᵃ"
Nunca pensei que colocar novamente os pés dentro do piso frio do colégio do qual eu sempre estava acostumada a pisar seria tão difícil e quase impossível.
A dor em meu abdômen fazia isso ser mais difícil ainda. Não que eu já não esteja melhor, mas a dor continuava ali, formigando e trazendo desconforto, e a cicatriz do machado nunca sairia do meu corpo, assim como as memórias de tudo o que aconteceu nunca seriam esquecidas.
Troco um olhar com Finney, verificando se o mesmo estava pronto para entrar. Ele apenas acena com a cabeça e estende sua mão. Pego na mesma, e assim começamos a andar pelo corredor depois que adentramos a porta.
Todos os olhares foram direcionados a nós, e conseguimos escutar murmúrios como:
"–Ouvi dizer que eles mataram o sequestrador sozinhos".
"–Aposto que é mentira, os policiais chegaram e mataram ele".
"–Pensei que ela estivesse internada, ouvi dizer que o sequestrador quase matou ela."Nós suspiramos e apertamos nossas mãos, sorrindo um para o outro. Pensamos que podia ser pior, que uma multidão poderia surgir e vir para cima de nós.
Mas então, vejo Finney erguer a cabeça e dar um sorrisinho — aparentemente — convencido. E então, vejo que passamos pelos 3 garotos do qual nos espancou da última vez. Sabia que eles não ousariam mexer conosco de novo.
Adentramos à sala juntos, mas nós separamos para irmos para nossas respectivas mesas.
— Bom crianças. — O professor chama. — Chegou o dia mais aguardado do bimestre. O dia de defecar sapos. Formem duplas e lembrem-se, essa será sua dupla até o final do ano.
Logo a July, que estava ao meu lado se levanta sem pensar duas vezes e vai em direção à mesa de Hunter. Eu apenas a sigo com o olhar, mas logo cruzo mesmo com outra pessoa. Finney. Percebo que o mesmo também havia sido deixado de lado, então decido ir até o mesmo com meus materiais na mão.
— Pelo visto precisa de dupla. — Digo com um sorriso.
—N-não...eu preciso, quer... q-quer dizer, não preciso... — Ignoro sua confusão com as palavras e me sento ao seu lado, rindo da situação. — Preciso... de dupla.
— Não te vejo gaguejar faz um bom tempo, Finney. — Rio para o mesmo.
— Pode... pode me chamar de Finn. — Ele diz e eu o olho com uma sobrancelha arqueada. — Sei que já me chama assim, mas você sempre usa mais Finney.
— Tá bom então, Finn. — Me viro para prestar atenção no professor, mas sabia que Finney ainda estava me olhando. Mas de repente, sinto uma mão gelada segurar a minha. Era Finney.
Eu o olho, mas não digo nada, apenas devolvo o toque, e assim ficamos até o final da aula.
Aparentemente, não precisaremos de outra vida para ficarmos juntos...
FINALMENTE SAIU O ÚLTIMO
CAPÍTULO.
desculpem pela demora, mas meu
bloqueio criativo ainda está aqui
e sinto que esse capítulo foi bem
fraquinho para ser o último, mas sinto que
da pra compensar com os momentos
fofos que tivemos ao decorrer da fanfic.
JURO, EU TÔ TIPO >>> AAAAA
porque meu deus, essa é a primeira fanfic
que eu realmente termino.
AGRADEÇO A TODOS que não perderam
a paciência e ficaram até aqui.
Enfim, termino por aqui agradecendo
pelos mais de 2,35K de leituras, juro, muito
obrigada mesmo.<3
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𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗟𝗔𝗖𝗞 𝗣𝗛𝗢𝗡𝗘,──finney blake
Fanfiction𝗔𝗢 𝗡𝗢𝗥𝗧𝗘 de Denver, em 1978, em uma pequena cidade pacata e com pouca visibilidade, uma série de sequestros começam a acontecer. Mas quando o melhor amigo de Lyanah e Finney, Robin, desaparece, os dois começam a perceber uma presença em...