𝗔𝗢 𝗡𝗢𝗥𝗧𝗘 de Denver, em 1978,
em uma pequena cidade pacata
e com pouca visibilidade, uma
série de sequestros começam
a acontecer.
Mas quando o melhor amigo de
Lyanah e Finney, Robin, desaparece,
os dois começam a perceber uma
presença em...
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Sentada na arquibancada um tanto quanto velha, ao lado de Robin, Lyah se encontrava observando Finney em mais um de seus jogos de baseball, que se preparava para os seus três últimos arremessos.
— Três bolas. — Lyah diz.
— Vai Finney! — Gwen, irmã mais nova de Finney grita para o mesmo.
— É moleza para ele, ele consegue. — Robin diz observando o amigo.
Dito e feito. Primeira bola na mosca. Os três comemoram. Finney em seu lugar, passava o olhar pela arquibancada à procura de algo, ou alguém. Uma pessoa específica, que no caso, era Lyah.
Trocando os olhares, Lyah tenta passar confiança para o mesmo sorrindo, que parece relaxar e se preparar para mais um saque.
— Por que vocês são tão idiotas? — Lyah escuta a voz do mexicano ao seu lado.
— Ei! — Reclama.
— "Ei!" é uma óva. Vão perceber quando que se gostam? — Robin parecia entediado com tal situação. — Estão se encarando assim desde o ano passado.
— "Assim" como? — A garota pergunta. — Somos só amigos, Robin.
— Todos os casais diziam isso antes. — Gwen se mete na conversa, impressionando os dois outros garotos que pensavam que ela não prestava atenção.
— Não vamos ser um casal. — Lyah bufa.
Sim, a jovem podia possuir uma certa paixonite não correspondida de Finney, já que já havia percebido certa troca de olhares entre o garoto, e Donna, uma outra garota bem mais legal e bonita que Lyah. Ou pelo menos, era o que ela pensava.
Quando percebeu, decidiu tentar deixar esse sentimento, tanto quanto novo, de lado para que não prejudicasse a amizade dos dois jovens. Mas não podia negar que isso a deixava um quanto desconfortável.
Quando Finney se prepara para seu último strike, tornou a buscar o olhar de O'Donnel, que dessa vez, não foi correspondido, pois ele havia percebido que a mesma parecia cabisbaixa e com seu olhar vago. Perdendo assim a concentração, o que o faz errar o arremesso e Bruce Yamada conseguir acertar a bola.
— Que merda! — Robin reclama junto a Gwen e Lyah. — Ele quase conseguiu.
— Pelo menos ele jogou bem. — Se levantando da arquibancada, Lyah puxa Robin pelo braço e começa a ir em direção à saída. Gwen havia se juntado a um grupo de amigas.
Quando os dois jovens se aproximaram de Finney, que trocava palavras com Bruce, o mesmo vai até eles.
— Jogou bem. — Lyah elogia o Yamada, que se retirava do local, lançando uma piscadela para a mesma e saindo com seu enorme e deslumbrante sorriso de sempre.
Mas ela não podia imaginar que essa seria a última vez da qual veria.
