"ᵉⁱ, ᶠⁱᶜᵃ ᶜᵒᵐⁱᵍᵒ ᵒᵏ?"
Finney não parava de andar de um lado para o outro, ele estava aflito, e ver ele daquela forma estava deixando Lyah irritada. O telefone com o fio cortado estava em sua mão.Mas a irritação logo se foi, quando viu as luzes sendo acesas. Trocando um olhar com Finney, o garoto foi até a mesma e lhe entregou sua caneta em formato de foguete — ainda ensanguentada — para que ela guardasse a mesma.
Mas quando a porta foi aberta, revelou-se um outro homem. Não Grabber.
— Ah, tá de sacanagem. — O cara diz, enquanto Lyah e Finney trocam um olhar desesperado. Não sabiam se poderiam ou não confiar no cara, mas eles só tinham uma chance em milhões. — Eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa aqui embaixo, minha nossa.
— Nos ajude, por favor. — Lyah súplica para o homem, andando um pouco à frente.
— Por favor, liga pro meu pai, sei lá, pra minha irmã. — Finney se coloca ao lado da garota.
— Não, se acalmem. Ele não tá aqui, e-ele foi trabalhar. E-eu sou Max, fiquem calmos. — O tal Max diz. — Vocês querem ouvir a história de como eu achei vocês?
Lyah e Finney se entreolham, o cara parecia estar chapado. Ver duas crianças em cativeiro no porão de um cara, possível irmão dele, e querer contar história de como os encontrou, ao invés de ajudar era muita maluquice.
— Não, não, não... — Os jovens repetiam mas eles não estavam preparados para o que acontecera.
Quando Max abre a porta, revela assim Grabber atrás do mesmo, que sem piedade alguma, desfere uma machadada contra sua cabeça.
Os dois mais novos gritam enquanto o corpo do homem se desvencila aos poucos, e por fim, cai no chão.
Uma poça de sangue é formada com facilidade ali, e enquanto Grabber descia as escadas encarando o corpo morto ali no chão, os dois jovens sentiram suas costas colidirem com a parede gelada da cave.
Lyah sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, mas não conseguia derramar nenhuma. Ela estava em estado de choque, assim como Finney.
— Olha, Olha só o que vocês me fizeram fazer. — Grabber diz encarando o corpo morto do irmão. — Me fizeram matar meu irmão.
— O que? a gente não... — Finney perde a fala ao encarar mais ainda o corpo no chão.
— O machado está, ou melhor, estava na sua mão. — Lyah diz curta e grossamente, fazendo o velho a encarar com ódio.
— Ele era um idiota. — Grabber ignora o que ela havia dito. — Mas era o meu idiota.
Ele assim começa a andar até o corpo, e segurar o cabo do machado, logo o puxando de dentro da cabeça de Max.
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𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗟𝗔𝗖𝗞 𝗣𝗛𝗢𝗡𝗘,──finney blake
Fanfiction𝗔𝗢 𝗡𝗢𝗥𝗧𝗘 de Denver, em 1978, em uma pequena cidade pacata e com pouca visibilidade, uma série de sequestros começam a acontecer. Mas quando o melhor amigo de Lyanah e Finney, Robin, desaparece, os dois começam a perceber uma presença em...