👻Cosa Nostra👻

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Talvez considerado como a pior máfia para se estar metido, localizados na Sicília, tem sua história desde a metade do século XIX, tem como atividades ilegais: organizações criminosas, tráfico de drogas, assassinatos, extorsões, contrabando, jogos ilegais, lavagem de dinheiro, corrupção política, tráfico de armas, sequestros, roubos, fraude.

Não era de se esperar que a "paz" entre os países estivesse ameaçada por eles. Um lugar difícil de entrar e ainda pior para sair, um erro e você acabaria jogado em algum lixão com a boca cheia de formiga e urubus comendo seus olhos, sem chance para identificarem os assassinos, sem chance de justiça.

Para Jimin isso era algo extremamente perigoso que se não tivesse tão-só no mundo ele com toda certeza negaria, uma missão suicida, mesmo tendo contado com situações tão perigosas quanto no exército ainda sentia o frio na espinha, agora seus olhos apenas brilhavam para o código 001, o primeiro e único. Alicia com toda certeza o mataria se soubesse disso e o ameaçaria com no mínimo três meses de greve, mas ele sabia que se ela estivesse viva com toda certeza ele passaria longe de missões como essa.

Jungkook teve que lidar uma vez com a máfia russa, considerada a segunda pior e coincidentemente rival, da máfia siciliana. Poderia estar com medo, receoso, nervoso por toda a pressão em cima de si, mas não voltaria como um perdedor novamente, preferia morrer ao invés disso.

Jimin foi direto para a Sicília, permaneceu com uma identidade falsa, muito bem-criada pelos hackers de sua agência, se chamaria Jimmy Carter, um procurado do FBI e exército por deserdar e se aliar a um grupo terrorista, o único sobrevivente nesse grupo após matar seis agentes do FBI, era perfeito.

Jungkook iria por outro caminho, iniciando na França ele chamaria atenção o suficiente para que tivesse um motivo para ir até lá, teria informações até seguir ao seu alvo principal, recebeu a identidade um tanto quanto diferente, Seok Iron, um assassino e ótimo atirador que traiu a máfia russa após matar o segundo mais importante lá dentro, tão procurado quanto os piores assassinos do mundo, irrastreável, impiedoso. De certa forma não era de todo mentira a história, Jungkook realmente estava sendo procurado pela máfia russa durante cinco anos, com o mesmo nome caso os dois se reencontrem, não tinha medo disso, não ficou com medo quando estava lá dentro conseguindo informações e matar o homem foi apenas uma distração do que ele realmente queria.

[...]

Mesmo com o caminho diferente os dois seguiram para o mesmo destino, acreditavam estarem sozinhos nessa e um combate inicial seria ótimo para trazer veracidade a missão. Jimin estava com seu terno Armani preto combinava com sua maquiagem e cabelo, não precisava de muito para ser um bom homem mal.

Bebendo uma dose generosa de whisky em um bar fechado, perigo estar ali, perigoso discutir com o dono do bar que tentou alertá-lo que ali não era lugar para ele, mas ficou quieto depois que Jimin perdeu a paciência e deixou sua arma em cima da mesa.

O grupo costumeiro chegou, deixando o lugar ainda mais Sombrio, mas não o suficiente para Jimin sair dali. Foram para o lugar de sempre já dentro dos conhecimentos do moreno, o atirador já estava pronto para toda a situação, ele sabia que morreria muita gente no processo e já estava autorizado a fazer tudo que for preciso para saber onde o drive está, com quem está e recuperá-lo da forma que ninguém nunca mais vai ter em mãos novamente.

- Está olhando para mim por quê? - questionou para o Vicenzo Castilho, sabia cada detalhe do homem, talvez até a cueca que estava vestido.

- Quem você pensa que é para vim na minha área e cantar de galo no meu bar? Estendeu a arma e Jimin se levantou se aproximando do cano.

- Há, há, talvez eu tenha sido a pessoa que vai salvar sua vida, seu filho da puta, está se achando no meio de cinco homens armados tão inúteis quanto crianças em um parque. Nem percebeu o rifle de precisão apontado para o seu peito. - Apontou com o dedo e em frações segundos o tiro combinado foi disparado, dando uma janela muito pequena para que Jimin chegasse um pouco para o lado, deixando que a bala atingisse seu ombro.

Era uma dor insuportável, mas não era a primeira vez, a sensação da entrada e saída da bala em seu ombro o fez gritar, mas ele estava calmo sabendo que não acertou nada importante e que pontos e uma boa dose de álcool cairia bem.

- PUTA QUE PARIU, onde eu estou com a cabeça. - Proferiu apoiando sua arma na mesa e se apoiando nela, vendo seu ombro ensanguentado.

- Salvou minha vida? Que porra de maluco você é. - Vicenzo segurou em seu pescoço, olhando com raiva para dentro de seus olhos.

- O tipo eu não sei, ainda não sou psiquiatra para saber, mas maluco. - Riu soprado. - Eu sei que sou, você parece uma pessoa importante e só queria mostrar para você que faz contratações um pouco duvidosas tendo em vista que pessoas querem enfiar uma bala em sua cabeça. - Riu. - Porra agora me larga caralho, está doendo porra. - O empurrou com o braço bom. - Um obrigada seria o suficiente, mas alguns milhares de dólares eu não iria recusar. - Proferiu.

- Levem no, voltaremos para casa. - Jimin ao ver que seria apagado se levantou simulando um desmaio, eles não iriam fazer isso, mas para saber o caminho ele no mínimo precisaria estar acordado.

Contou cada quilômetro como aprendeu em situações de sequestros, cada curva, foi uma viagem de quarenta minutos, uma casa enorme, jardins, piscinas, grama para todo lado. Parecia casa de cantor de rap em Hollywood, estava silencioso apesar de ouvir barulhos de tiro eventualmente.

Sentiu ser levado para uma sala, a porta está pesada porque o homem que a puxou fez uma força a o barulho se assemelhava com portas de cofres. O sentaram em uma cadeira o prendendo com algemas, ah algemas, tão fáceis de abrir quanto um fechadura de porta.

- Quem é você? - tomou o soco.

- Que caralhos, te salvei e tu está me batendo? Calma aí, amigão, gosto da vibe agressiva e tals, mas isso é só quando estivermos a sós. - Deu um sorriso malicioso.

- Por que me salvou? - indagou.

- Porque eu queria dinheiro, ou talvez um beijinho seu de agradecimento. - Riu.

- Farei algo melhor, quero que se junte a mim, Jimmy Carter, não temos muitas pessoas do exército Americano aqui, gosto de saber que se era tão bom em servir um país, não terá problema em me servir. - Ofertou.

- Tudo bem, amigão, coloque o currículo na mesa e boa sorte. - brincou.

- Tem até o amanhecer para me responder, terá bem mais dinheiro estando comigo, mais liberdade também, a polícia não saberá que você é um fugitivo no meu país. - Completou antes de sair e então a porta pesada se fechar.

0043 - parte 1 (cumprida)

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Missão Fantasma - Jjk + pjm = jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora