👻Final👻

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Com passos firmes, mas rápidos ele foi em direção a Jimin, só ele sabia a dor que foi perdê-lo, não poderia deixar isso acontecer novamente.

O segurou antes que ele se deitasse no chão, seus olhos estavam quase se fechando, mas era possível ver algumas lágrimas se formando.

- Ei, fica vivo ok? Precisamos sair daqui. - Deu tapinhas em seu rosto.

- Não pode ficar com ele, Kookie, é perigoso, sabe o quanto é errado. Não faça isso com o mundo, por favor, não, por mim. - As lágrimas escorreram

- Ponto de encontro 2 km a norte. - Seu ponto o avisou. - Retirada em 20 minutos.

- Código 9867, solicitando atendimento médico. - pediu.

- Pedido aceito. - Finalizou a comunicação. Ele novamente olhou para o negócio tão frágil em sua mão, mas que poderia causar um estrago. - Pegou Jimin no colo e jogou o drive no chão, pisando em cima com toda a sua força, vendo-o ficar em farelos.

Então ele correu até onde dava, seu ombro dilatava de tanta dor e ameaçava falhar. Assim que viu um carro ser deixado com o manobrista, ele deixou Jimin no chão e foi até o manobrista dando uma coronhada e roubando a chave, sabia que o movimento seria grande após a morte de Alicia e como aquilo ficaria feio.

Precisava fazer isso em silêncio, pegou o carro e levou para o lado de fora, voltou e saiu com Jimin, o colocou no banco de trás e acelerou o máximo que podia para chegar no ponto de encontro, Jimin precisava sobreviver.

[...]

O helicóptero estava esperando pelos dois, Jimin foi colocado de forma segura pelos paramédicos enquanto Jungkook conseguiu subir sozinho, sua dor não importava, doeria muito mais se Jimin morresse.

Park, assim que chegou no hospital siciliano, foi levado, um movimento tão rápido que Jungkook não pode nem mesmo vê-lo direito. Jimin estava em uma situação crítica, Jungkook não sabia o que fazer, mesmo com o ombro doendo seu pensamento estava em Jimin, não queria sair da porta de emergência.

- Senhor, precisamos dos dados dele e você não pode ficar aí, não com esse ombro. - Era uma enfermeira muito simpática, que mesmo vendo todo o nervosismo de Jungkook e o sangue saindo de seu ombro, manteve a calma e continuou o levando com calma. - Pode me dizer seu nome e o nome do seu amigo? - fez um singelo sinal para outra enfermeira que seguiu com ela até uma das macas.

- Meu nome é Seok Iron, meu amigo se chama Jimmy Carter, ele é americano. - Ela cortou o pano e aplicou a anestesia enquanto checava para ver a saída da bala, Jungkook estava tão nervoso que nem se importou.

 - Ele tem algum telefone? Vamos tirar a bala agora, está de fácil acesso, então após isso vai parar de sangrar tanto.

- Ele não tem ninguém aqui, eu o conheço a pouco tempo, mas...

- Tudo bem, não precisamos de muita coisa, ela vai colocar o nome dele no sistema, se alguém procurar ele, estará aqui. - Começou a limpar a ferida.

Jungkook nem mesmo conseguiu se despedir ou saber como Jimin estava, assim que o nome Jimmy Carter surgiu na rede, Jackson encontrou e Dickson fez questão de assim que terminasse a cirurgia, Jimin fosse levado para os Estados Unidos sendo cuidado pelos melhores médicos.

[...]

Jungkook simplesmente xingou toda a descendência da enfermeira ao descobrir que o remédio usado o fez dormir e quando acordou, Jimin já não estava mais la, "o responsável o transferiu" foi a única informação que recebeu, sua única escolha foi voltar para a casa e torcer que Polina o ajudasse a encontrá-lo.

[...]

Os dias se passaram, quatro dias para ser exato, Jungkook fugiu de Zelinsky o máximo possível, mas chegou uma hora em que não pode correr, ele entrou pelo escritório sabendo que possivelmente seria sua última vez ali.

- Onde está? - perguntou Zelinsky direto

- Não está comigo, na verdade, não vai estar com ninguém, ele foi destruído.

- Não... não me diga que...

- Sim, eu fiz o que era certo, ninguém deveria ter tanto poder em mãos, eu destruí e não me arrependo. - Jungkook se sentiu orgulhoso do que fez, mesmo assim sabia que havia decepcionado um homem que ele considerava seu segundo pai, que acreditou nele todo esse tempo, isso o destruía por dentro.

— Eu não acredito, eu confiei em você, briguei com todo mundo para você não ser demitido, para te darem a missão e você nos trai assim? - ele parecia magoado apesar de ser bem difícil para demonstrar sentimentos.

- Me desculpa, eu peço desculpas unicamente a você porque é como um pai para mim, mas não pela situação, dar isso na mão dos russos que sempre estão pensando em guerra, seria como tirar da mão de um vilão e dar para outro. - explicou.

- Eu sinto muito Jungkook, mas você está desligado dos seus serviços. - Estendeu a mão para ele, Zelinsky foi ensinado a ser sempre durão, mas Jungkook era o filho que ele nunca teve, não poderia esquecer tudo, porque ele fez exatamente o que ele achou certo fazer. - Assim que Jungkook segurou, ele o puxou para um abraço e sussurrou em seu ouvido. - Tire um tempo longe da Rússia, era uma missão grande, não quero que nada de ruim aconteça com você - Jungkook confirmou com a cabeça feliz por saber que Zelinsky não o odiava.

- Se não for muito incômodo, eu queria pedir um favor... - teve um olhar repreensivo sobre si. - Preciso achar o Jimin, saber onde ele está, como está. É tudo o que eu peço, preciso vê-lo de novo...

[...]

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Missão Fantasma - Jjk + pjm = jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora