capítulo 58: Sonhos e Návios à vista

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Os últimos dois dias foi uma completa confusão e correria

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Os últimos dois dias foi uma completa confusão e correria. Quando saímos do Palácio da família do Ian e fomos até o centro da cidade e avisamos o Rei Malcolm sobre o plano do Rei William, ele rapidamente fez uma reunião com os outros governantes. E quando a reunião terminou, dividimos os exércitos.

Deixamos 2.000 guerreiros e dois governantes na cidade para cuidarem da muralha, e lutarem com os guerreiros do Rei William que chegarem na muralha. Depois marchamos o resto dos Guerreiros até o porto.

Não paramos para dormir, descansamos apenas por cinco minutos em algumas horas. Não tínhamos tempo de descansar, não podíamos parar. Então assim que chegamos no porto de navios, o lugar estava em caos.

As pessoas que moravam lá estavam andando para fora da cidade, ou entrando em navios e indo para outras cidades mais distantes ou para o continente. O Rei Malcolm havia enviado uma carta para o governante do porto de navios, para o homem que cuida das embarcações, mercadorias e que cuida da população que mora na costa da cidade. A Carta avisava sobre o exército do Rei William, avisava para que eles evacuacem o mais rápido possível. E foi o que fizeram.

Não pedimos para esse lado da cidade evacuar, pois achávamos que o Rei William viria pela Muralha. Mas essas pessoas sabiam os riscos, e sabemos que a maioria já havia ido embora no mesmo dia que evacuamos o centro da cidade. Montamos um simples acampamento no alto de uma das montanhas perto da praia e do porto onde os navios ficam estacionados, do alto da montanha conseguiriamos ver os návios se aproximando, então desceríamos os guerreiros a tempo. Não havia mais nenhum návio estacionado no porto, as pessoas que moravam ali perto já haviam ido embora.

Olhando lá de cima,  vendo o vasto oceano e a grande linha de areia que se estendia infinitamente para o lado esquerdo e direito, conseguia ver todo o sangue que logo estará naquela areia, naquelas águas azuis e cristalinas, todas as mortes que irão acontecer...

Não consigo imaginar nada disso, nada tão cruel e assustador. 

— coma, você passou o dia inteiro sem comer.— ergui meu olhar da praia, encontrando Nicholas em pé ao meu lado, estendendo em minha direção um pequeno pote de metal com uma colher e um pedaço de pão. 

Eu encarei o pão em sua mão, e o recipiente de metal que saia um leve vapor. Segurei o recipiente e o tirei de suas mãos, junto com o pedaço de pão.

— Obrigado.— falei, por um momento achei que ele fosse sair, mas ao invés disso, Nick se sentou no chão ao meu lado.

Já estavámos em nossa terceira noite aqui, e até agora não tínhamos noticias nenhuma do Rei William, nem mesmo meu irmão havia aparecido em algum de suas projeções astrais. E eu sentia medo de algo ter acontecido com Alex.

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