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Dicotomia
Uma dicotomia é uma partição de um todo em duas partes. Em outras palavras, esse par de partes deve ser conjunto exaustivo: tudo deve pertencer a uma parte ou a outra, e mutuamente exclusivo: nada pode pertencer simultaneamente a ambas as partes.
Divisão de um todo em duas partes. Antagonismo. Tal como, o dia e a noite.
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POV Ryujin
– Yeji! – Gritei o mais alto que pude. Foi como um passe de mágica, de um momento para o outro eu me encontrava de joelhos, e mesmo que minha visão não tivesse focado em nada em específico ainda, pelo estado de choque em que eu me encontrava, eu tinha certeza de que não estava mais naquela torre, muito menos em GNz-11, ou sei lá como se chamava. – Não, não, não! - esbravejei repetidas vezes disferindo golpes no chão, esse que agora eu podia reconhecer. Não podia ser real.
– Ryujin, você está bem? – escuto o chamado de Lia, enfim me despertando para realidade. – Ryujin?! – Eu estava desnorteada e ainda ouvia um zumbido alto, então não respondi de imediato.
– Deixa ela, bebê. – Escutei a voz de Chaeryoung, não sabia nem que ela já tinha vindo junto. – Acho que el-...
– Não me chama assim, Chaeryoung! – a voz da mais baixa foi estridente e ríspida. – Por favor, não fala comigo agora. – Lia se ajoelhou em minha frente e ergueu delicadamente meu rosto me fazendo olhar em seus olhos.
Porém, foi minha vez de falar, ainda que me sentisse quebrada.
– Eu lembro de tudo, Lia. Eu preciso voltar para a Yeji eu preciso... – segurei firme em sua blusa deixando as lágrimas caírem livres. Eu não tinha forças para terminar minha fala. Agora tudo se conectava, o que vivi sem memória e o que vivi por anos ao lado dela... eu tinha que voltar. Eu precisava voltar por ela. – Eu vou voltar. – Levantei-me determinada. Eu pressionaria aquele botão de novo, já não pensava em qualquer possível consequência. E eu apertei, com força, com a mesma determinação que minhas lagrimas caiam. Um barulho foi gerado pelo meu ato, e meu ser foi preenchido por expectativa, mas logo o silencio voltou a reinar. Olhei para os lados ainda esperançosa. – Mas que...? – Nada tinha acontecido, eu ainda estava ali. Eu olhava o objeto decepcionada, o mix de emoções era tamanho que só agora havia realmente percebido onde estávamos.
– Deve ter quebrado. – Lia falou baixo.
– Mas por quê? Nós chegamos aqui, como pode ter quebrado assim.
– Eu... – Chaeryoung tentou falar, mas foi interrompida.
– Chaeryoung, você já fez demais, não acha? – a menina se calou e abaixou a cabeça. E, contrário, aos meus recentes contatos conflitantes com Chae, com minha memória 100% restaurada, eu só senti pena. Coitada, Lia conseguia ser cruel quando se sentia traída, mesmo que no fundo ainda esteja apaixonada. Eu estava sim decepcionada em saber que fomos usadas de certa forma e que podíamos ter voltado antes, mas não sentia que fosse minha prioridade estar chateada com a ruiva, não tinha sido culpa dela, afinal sua ideia era que fossemos embora juntas. Com Yeji.
Olhei ao redor, percebendo que tudo estava exatamente do jeito que eu e Yeji deixamos. Tirando o fato de que ali, agora, estava mais escuro, sombrio. O clima de suspense só piorou quando escutamos passos na escada, o som foi capaz de parar até os olhares intensos que o casal trocava. Todas olhamos na mesma direção, tentando se preparar para o que fosse vir a seguir.
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Teste R
Teen FictionAno 2045. Yeji é filha de um grande cientista, e dele puxou muita coisa, a inexpressividade e a genialidade são algumas delas. A menina prodígio de 18 anos finalmente descobre a solução para o seu tão sonhado objetivo: Comunicação entre galáxias e a...