Capítulo 14

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Estava desnorteado ainda após o que acabou de acontecer entre mim e Heloíse

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Estava desnorteado ainda após o que acabou de acontecer entre mim e Heloíse. Assim que ouvi as batidas à porta e a voz de Raquel ecoou pelo cômodo, dei-me conta do que estávamos prestes a fazer e não gostei que fomos interrompidos.

Ainda conseguia sentir o gosto de Heloíse na minha boca. Havia acabado de fazê-la gozar de uma forma deliciosa. A imagem dela de quatro na cama, com as pernas abertas e toda exposta para mim vai preencher meus pensamentos por muitos dias. Como ela era gostosa. Diacho.

Heloíse me olhou apavorada, enquanto ouvíamos Raquel gritar do lado de fora. Ela se afastou e se sentou na cama, ainda nua. Meu pau estava tão duro que as bolas chegavam a doer. Olhei para o corpo de Heloíse que estava pronto para mim e balancei a cabeça tentando controlar o tesão que sentia por ela.

— O que vamos fazer agora? — questionou Heloíse.

— Vá para o banheiro, a porta está destrancada, não quero que ela te veja assim — mandei, levantando-me. Ainda estava de roupa e de pau duro, inferno, essa ereção não iria passar tão cedo.

— Que mulher empata-foda — resmungou Heloíse, revoltada, antes de ir para o banheiro. Ajeitei a camisa e a calça, depois fui até a porta. Abri e vi o rosto de Raquel.

— Finalmente abriu, Dominic, porra, o que estava fazendo aí dentro que não me ouviu chamar? — resmungou ela, no mesmo momento que enxergou a cama bagunçada e a roupas femininas no chão. — Tem alguma mulher aí com você?

— Isto não é da sua conta — falei, ela me encarou chocada. — Raquel, sei que eu mesmo permiti que ficasse em minha casa pelo tempo que desejasse, mas estou arrependido, não está sendo adequado ficar aqui e sinto que está confundindo a nossa relação. Você foi uma pessoa importante para mim no passado, a primeira mulher que eu transei, mas tudo isso ficou no passado. Entende?

Ela piscou muito rápido, conforme entreabria os lábios.

— Está me mandando embora? — perguntou, decepcionada.

— Sim. Acho melhor você ir, porque aqui não tem mais lugar para outra mulher, além de Maria, Heloíse e minha mãe, irmãs, parentes.

Ela fitou as próprias mãos parecendo ficar envergonhada.

— Heloíse — resmungou baixinho. — Desde que cheguei não pude deixar de reparar a forma que você olha para a mulher, que além de sua funcionária é sua prima. Você está encantado por ela, não é?

— Não sei de onde tirou isso — menti, impaciente.

— Ela mexe com você, eu reparei. — Raquel sorriu como se estivesse se lembrando de algo. — Bom, quem sabe não seja ela que vá te fazer sossegar e aposentar sua vida de libertinagem.

Revirei os olhos e bufei.

— Já disse que não sei de onde tirou isso. Heloíse e eu não temos nada além de uma amizade — vociferei. — Agora, por favor, me dê licença, preciso voltar para o que estava fazendo.

O FILHO QUE O COWBOY NÃO CONHECIAOnde histórias criam vida. Descubra agora