Capítulo 5

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Meta de 100 comentários para eu liberar capítulo amanhã! ❤️❤️

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Eu deveria demitir Heloíse. Que mulher amarga e de língua afiada, nunca conheci uma igual a ela, que me deixasse tão puto de raiva. Até uma galinha cacareja menos que ela.

Embora tivesse que admitir que o cheiro da maldita não era nenhum pouco parecido com o de uma galinha, bom se fosse, a mulher cheirava a perfume adocicado, que tinha um aroma sensual, instigante, que, por maldição, me excitava. Quando aproximei meu rosto do seu pescoço, a boca do seu ouvido e senti o seu perfume, não foi só Heloíse que se arrepiou e estremeceu, meu corpo também reagiu ao seu cheiro, ao calor que emanava do seu corpo quente.

Precisava aliviar as bolas, com certeza, pois só podia estar precisando muito trepar para ficar excitado pensando em uma mulher que eu passava a metade do tempo querendo matar.

— Você viu só, Maria? Ele acaba de confessar que me acha bonita, mesmo que calada. — A maldita me fita com desdém. — Então, você me acha bonita?

Sim, ela era bonita. Só se eu fosse cego poderia achar o contrário. Heloíse usava roupas ridículas, que desvalorizavam seu corpo, mas isso não mudava o fato de que a filha da mãe era bonita, só não gostava de se arrumar, passar maquiagem como as demais mulheres que conhecia. Seu cabelo longo preto era um dos atributos que mais gerava olhares. E a boca que cuspia tantas asneiras era carnuda e vermelha como um morango. Os olhos negros com cílios grandes e naturais a deixava ainda mais bonita.

Mas nem no inferno admitiria isso para ela.

— Acho. Assim como eu acho a mimosa.

— Mimosa? — Ela franziu o cenho ao perguntar.

— É uma vaca leiteira que ele cria — explicou Maria e não consegui segurar o riso, ainda mais ao ver o rosto pálido de Heloíse ficar vermelho de raiva.

— Está me comparando a uma vaca? Que estúpido.

— Você é tão linda quanto ela, Helô.

Heloíse parecia que queria avançar sobre mim e me esgoelar.

— Eu só não vou falar que animal você parece, para não entrar em uma discussão boba. E não me chame de Helô, para você é Heloíse!

Continuei a comer minha comida sem ligar para seus berros, então Miguel, meu filho, começou a chorar. Os gritos dele ecoavam pela sala de jantar. Heloíse e eu levantamos no mesmo instante. Parecendo instinto de defesa. Trocamos olhares confusos antes de ir até Maria.

— O que ele tem, Maria? Por que está gritando? — perguntou Heloíse, tentando acalmar Miguel que não parava de chorar.

— Não sei, fome não é, a fralda acabei praticamente de trocar. Talvez seja cólica.

— Ou saudades da mãe — concluiu Heloíse.

— Me dê ele, Maria — pedi, esticando os braços na direção do menino. Maria me olhou surpresa, mas o entregou para mim, que esperneou, no entanto, não adiantou, teve que vir para meu colo. Coloquei sua cabeça no meu peito, segurei suas costas para não correr o risco de ele se inclinar para trás. E comecei a balançar o menino, que pelo tamanho iria ser grandão como o pai.

O FILHO QUE O COWBOY NÃO CONHECIAOnde histórias criam vida. Descubra agora