Capítulo 6

7K 725 54
                                    

Que cowboy maldito!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Que cowboy maldito!

Não estava acreditando que ele teve a coragem de me beijar, sem meu consentimento, e o pior foi que correspondi, que ódio de mim!

O problema de tudo, de ter beijado Dominic, era que além de ele ser meu primo, mesmo que não de sangue, ele era um bruto, xucro, que vivia me deixando estressada. Eu realmente devia estar ficando louca, por sentir tesão ou desejo por ele, só podia ter um fetiche desconhecido com peão, na verdade, estava precisando gozar, era a única explicação.

Tinha que ter uma explicação para isso que estava sentindo, uma mais plausível.

— Por que me beijou? — questionei ofegante e ainda perplexa com o que acabou de acontecer.

— Porque eu quis — respondeu, malcriado, filho de uma égua, que Flora me perdoasse o palavrão. — Senti vontade de ver se você beijava bem, mas não me surpreendi não.

Dei um tapa no seu braço que chegou a estralar, que babaca!

Dominic estava com a mesma expressão sarcástica no rosto.

— Você está me dizendo que eu não sei beijar?

— Mal, mal, não! — ironizou. — Somente é meio crua beijando. Nem usa a língua.

Respirei profundamente para não cometer um assassinato.

— Olha quem fala, diz tanto que é bom de cama, mas nem pegada tem. — A face de Dominic ficou vermelha de raiva. Tive que mentir para me defender.

— Quer que eu te beije novamente para te lembrar da minha pegada? Larga mão de ser mentirosa, você adorou meu beijo! — retrucou, convencido. Olhei seu rosto, os olhos verdes, querendo xingar por ele ser tão bonito. Inferno.

— Eu detestei. Não ouse fazer isso nunca mais! — ordenei, ele riu.

— Pode deixar, a última coisa no mundo que quero fazer novamente é beijar você. A primeira experiência não me dá coragem para as próximas.

Com certeza meu rosto estava vermelho de raiva, que patife, filho da mãe!

Levantei o queixo, fazendo uma pose superior.

— Ótimo, melhor assim — disse, olhando pela janela. — A chuva já está mais calma, podemos ir.

Nem escutei direito o que Dominic respondeu, estava tão irritada com o que acabou de acontecer, somente sabia que o carro começou a andar e em pouco menos de meia hora chegamos à fazenda de Saulo.

Nunca vou me esquecer da entrada dessa fazenda, ainda conseguia me lembrar do dia que estive aqui pela primeira vez. Vim com meus pais, antes de eles se casaram, estavam noivos ainda. Minha mãe me trouxe para conhecer minha avó e meus primos. Fiquei tão feliz em saber que tinha quatro primos. Tirando Dominic, me dou bem com todos meus primos, inclusive com as gêmeas, filhas dos meus tios Matteo e Atena.

O FILHO QUE O COWBOY NÃO CONHECIAOnde histórias criam vida. Descubra agora