Não acreditei que Dominic estava mesmo me pedindo em namoro. Minha cara de choque devia ter ficado épica.— Meu Deus, eu... — acabei fazendo um suspense, Dominic parecia suar frio. — Lógico que quero namorar você.
Pulei sobre ele e o abracei, o que o fez rir.
— Isto é tão estranho para mim — falou ele. — Não sei o que os namorados costumam fazer. Nunca me imaginei em um relacionamento. Diacho.
— Também não sei, mas o bom é que podemos aprender juntos.
Arqueei a sobrancelha e inclinei um pouco a cabeça para o lado.
— Podemos começar contando para todos da nossa família logo. Não quero mais esconder nossa relação, até porque não estamos fazendo nada de errado.
Ele subiu a calça jeans e a cueca. Também procurei meu short e calcinha, em seguida os vesti. Fui até a geladeira e peguei água, estava com o gosto do prazer de Dominic na boca.
— Concordo, vamos começar contando para os nossos pais e consequentemente todo mundo da nossa família vai ficar sabendo. Podemos publicar uma foto no Instagram também e deixar todos surpresos. — Dei uma ideia que ele pareceu não gostar. A careta que fez mostrava desaprovação.
— Não tenho Instagram — lembrou.
— Ah, verdade, você ainda vive no século passado. — Dei risada. — Então, vamos fazer como sugeri de primeira, contar primeiro para nossos pais.
— Por mim, tudo bem — respondeu ele sem se opor. Veio em minha direção, agarrou minha cintura e beijou meu pescoço. — Já que agora somos namorados você vai desistir da ideia de se mudar de casa, não é?
— Claro que não. — Levantei o queixo e o fitei com determinação. — Nem pensar, não desisti dos meus planos.
— Nem pensar digo eu, não vou te deixar ir para longe logo agora que somos namorados. Quero você, bendita, ao meu lado, principalmente durante a noite. — Ele piscou para mim e mordiscou meu lábio inferior devagar.
— Isto quer dizer que vamos dormir juntos a noite toda? — questionei. Ele assentiu. — Então vamos praticamente viver como casados.
— Namorados também dormem juntos — retrucou.
— Não todos os dias — rebati.
— Quer que eu te peça em casamento também? — perguntou, provocando-me.
— Por hoje o pedido de namoro basta — repliquei. — Eu topo continuar morando na sua casa, mas com uma condição — impus, ele me olhou curioso.
— Qual condição?
— Que deixe o Felicidade morar lá. E que possa andar livremente pela casa.
Ele me olhou como se eu tivesse quatro olhos.
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O FILHO QUE O COWBOY NÃO CONHECIA
RomanceDominic Marques é um fazendeiro do Mato Grosso Do Sul, que vive uma vida agitada, recheada de mulheres e farra. Ele não pretende abandonar sua vida de bon-vivant tão cedo, tampouco se render ao amor. Porém, seus planos vão por água abaixo quando des...