Capítulo 16

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Senti meu corpo se aquecer e meu coração bater descontrolado ao ver Heloíse

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Senti meu corpo se aquecer e meu coração bater descontrolado ao ver Heloíse. Linda por demais. Usando um vestido que parecia ter sido feito especialmente para ela. Sua maquiagem estava impecável. Ela era extraordinariamente bonita. Diacho. Senti minhas mãos suarem. Heloíse em nada se parecia com a mulher brava que dava coice e usava roupas ridículas quando chegou à fazenda. A bendita naquela versão já arrancava olhares, não queria nem imaginar vestida dessa forma...

Ela caminhou em minha direção sem pressa.

— Boa noite, chefe — falou com a voz modulada e sensual, fitando-me de cima a baixo. — Acho que nunca o vi tão elegante.

— Posso dizer o mesmo — respondi também observando seu corpo com precisão, lambi os lábios sentindo minha mão formigar. — Você sempre está muito linda, mas esta noite caprichou muito...

— Obrigada. — Ela sorriu de forma gentil. — Vamos descer?

— Vamos, mas antes...

Peguei a sua mão, segurei como os cavalheiros dos filmes costumavam fazer e beijei de forma educada.

Provando que posso ser educado, às vezes.

Heloíse piscou, algumas vezes, surpreendida pelo meu gesto.

— Que cavalheiro, hein — cantarolou ela.

— Somente com você. — Pisquei para ela, que riu.

Descemos juntos as escadas. Encontramos seus pais já prontos na sala e resolvemos irmos juntos à festa.

Chegamos à mansão dos meus tios, Atena e Matteo, Leonel estacionou o carro, em seguida entramos na mansão. A música que estava tocando dava para ser escutada até de fora do lugar, o som estava muito alto, só conseguia sentir saudades das modas de viola da fazenda.

Passamos pelo jardim e nos aproximamos da área de lazer, onde estava acontecendo a festa, perto da piscina. Tinha muitos jovens e pessoas que sequer conhecia. Ainda não tinha visto nenhum rosto familiar.

— Vamos dar uma volta? — sugeriu Heloíse, cutucando-me levemente.

— Bora — concordei de pronto.

Avisamos seus pais que íamos dar uma volta e fomos. Passamos entre as pessoas que curtiam a pista de dança improvisada que as gêmeas montaram. Sentia-me um velho no meio de tantos jovens dançando e curtindo, ainda mais esse estilo de música.

— Você também gostava de dar festas nesse estilo? — perguntei a Heloíse, tive que gritar no seu ouvido para que ela escutasse.

— Não, nunca fui muito popular, com certeza se eu desse quase ninguém viria... — respondeu ela — Olha lá, nossos tios.

Avistamos ao longe nossos tios, Atena e Matteo.

— Vamos lá falar com eles — disse e assim fizemos. Cumprimentamos e depois fomos atrás das nossas primas, as aniversariantes.

O FILHO QUE O COWBOY NÃO CONHECIAOnde histórias criam vida. Descubra agora