24

58 8 0
                                    

Apartamento 777 capítulo 24 - Quer casar comigo?

— Como ela está senhora Bang? — Ela passa as mãos sobre os cabelos.

— Eu sou a pior mãe do mundo, como... Como meu Deus, eu nunca percebi, eu nunca... Meu Deus, se não tivéssemos voltado teria acontecido o pior, sabe-se la o que ele teria feito com minha filhinha, meu Deus minha filhinha ele ia abusar da minha bebê. — Ela chora desesperada, eu realmente não sei o que dizer.

(....)

Depois de dois dias a base de remédios fortes, o medico suspendeu e Melinda despertou agora mais calma, a senhora Bang  está no quarto com ela, fui chamado na delegacia para dá meu depoimento novamente quase que ia preso, pois quando vi o tio da Melinda, senti vontade de esquarteja-lo.

Estou ouvindo o choro delas daqui de fora, em um banco em frente ao quarto de Melinda, estou a algum tempo pensando.

Melinda sempre demostrou ser uma garota feliz, como se nunca tivesse passado por problema algum, ela soube esconder muito bem essa dor, quantas pessoas estão passando, ou já passaram por isso? Melinda é forte, por suportar tudo isso calada, e mesmo assim manter um sorriso tão lindo, eu tenho orgulho dela por ser tão forte.

Seguro a pequena caixinha de veludo dentro do bolso do meu casaco decidido do que quero, na verdade já havia pensando nisso a algum tempo conversei com a senhora Bang, e ela me deu total apoio.

Quero que Melinda, esteja comigo.

Até os últimos días de nossas vidas, quero acordar e ver ela dormindo em nossa cama, quero chegar em casa e dizer para ela um " amor cheguei" e enche-la de beijos e abraços quero que Melinda seja minha mulher. De certa forma, estou muito nervoso estou até balançando as pernas e minhas mãos estão suadas, me levanto e caminho até um filtro, pego um colo descartável e bebo um copo, dois copos, três, e quando vejo estou indo para o 6°. Jogo o copo no lixo, e vejo a senhora Bang saindo do quarto, enxugando as lagrimas mas dando um leve sorriso, caminho até ela.

— Como ela está hoje?

— Está bem, graças a Deus brigou comigo por ter chorado, até me fez rir. — Não posso evitar de da um sorriso.

— Então, eu posso ir vê-la.

— Espero mais um tempinho, ela disse que vai se arrumar por que não quer que você a veja com cara de doente. — Acabo dando uma risada.

— A Mel é linda de todo jeito. — Abro a porta do quarto dela, após a senhora Bang dizer que vai em casa pegar algumas roupas para Melinda, ao abrir a porta e entrar no quarto, eu fecho e me viro a venda tentando ajeitar o cabelo.

— Não olha pra mim, estou péssima. — Caminho até ela, e dou um sorriso.

— Você é perfeita, saiba disso não há como ficar feia, nem péssima nem se você quisesse. Você é a mulher mais linda que já vi. — A olho apaixonado.

— Você está romântico hoje. — Me sendo na poltrona, que fica ao lado da cama dela.

— Você não gosta? — Questiono.

— Gosto, só é diferente. — Me levanto da poltrona, e lhe dou um beijo no topo da cabeça.

— E quando podemos voltar pra casa?

— O médico disse, que irei ter alta amanhã. — Olho para o curativo em seu braço. — Levei seis pontos eu sentir arder quando passou no arame, nem tinha dado conta que foi tão feio.

— Logo você vai está novinha em folha. — Faço um carinho em seu rosto.

— Jin, obrigada. — Nossos olhares se encontram.

— Obrigada, por que? Eu não fiz nada do que o mínimo... Meu amor, vamos tentar esquecer isso okay, vamos focar em coisas boas e momentos bons, eu só quero te ver feliz.

(....)

Não conseguir pedir a Melinda em noivado, não foi nem isso acabei meio que me esquecendo do pedido, nós começamos a conversar bastante sobre diversas coisas, demos muitas risadas e Melinda pegou em um sono pesado, fiquei admirando ela dormir durante um tempo, até a mãe dela aparecer novamente.

No dia seguinte ela teve alta, passamos mais alguns dias na fazenda pois Melinda foi chamada a delegacia para depor contra o tio, a qual acabamos descobrindo que ele foi abusado e morto logo em seguida na cela, eu acabei dando risada com tudo isso.

Foi pouco pra ele.

E cá estamos nós dois, no apartamento dela deitados na cama enquanto escutamos Justin Timberlake em um volume baixo apenas para nós dois, afinal temos vizinhos.

— Hwasa me abraçou tão forte, que achei que ela iria romper os pontos do meu braço. — Ela diz rindo. — Agora temos um Bonsai, eu amei esse presente do Namjoon a gente bem que podia fazer uma viajem para o Japão, o que voce acha?

— Acho uma boa ideia anjo, tudo que você quiser. — Pego a mão dela e a beijo.

— Você está tão carinhoso, você já era antes mais está mais. — Ela faz um carinho em meu rosto.

— A cada dia que se passa, eu te amo mais. — Digo pra ela, que está com a cabeça em meu peito mas está me olhando.

— Eu também te amo Jin, você ao imagina o quanto. — Aproximo meu rosto do dela, e lhe dou um beijo calmo e cheio de carinho, peço passagem com a língua e ela aceita de imediato logo faz um movimento rápido, e sobe em cima de mim. Continuamos com o beijo, mas logo sinto ela faz um movimento me deixando excitado.

— Melinda...— Acabo gemendo. — Você não está totalmente recuperada. — Aviso.

— Não estou doendo lá em baixo.

Acabo rindo.

— Espera .... — Paramos o beijo, e me levanto a deixando sentada em meu colo.

— O que foi?

— Quero te perguntar uma coisa, enquanto estou com a coragem. — Abro a gaveta da mesinha da cabeceira e tira a caixinha de veludo na cor vermelha de dentro Melinda olha tudo atenta, seus olhos ficam marejados. Abro a caixinha e respiro fundo.

— Melinda, quer casar comigo? — Ela começa a chorar, mas não responde. — Meu amor, por favor fala algo coisa.

— É claro que eu aceito, meu Deus! — Pego sua mão e sinto ela tremendo, e coloco o anel beijando a mão dela em seguida. — Eu te amo! — Ela me abraça forte. — Meu Deus, como eu te amo e pensar que um dia desse eu desejava que você fosse atropelado por um caminhão, ou alguém raspasse seu cabelo e te deixasse todo careca....

— Espera, você desejava isso pra mim? — A afasto e a olho sério.

— Mas hoje eu te amo, e não consigo mais me ver sem você. — Acabo dando um sorriso e a beijo, desfaço o laço do ombro de seu camisola fazendo que que ele caia até a cintura dela, em seguida a deito na cama e beijo seu pescoço e vou trilhando beijos pelos os seios e a barriga dela, e desço sua camisola por completo a deixando somente de calcinha. Ela olha tudo atentamente e suspira forte, já consigo ver sua excitação pela calcinha a qual sinto molhada, volto a beija-la e passo minha mão esfregando por cima da calcinha a fazendo gemer.

Apartamento 777Onde histórias criam vida. Descubra agora