Pov Finn
Fui para as traseiras e a Gwen foi para a porta da frente. Virei o caixote do lixo ao contrário para ver se o papel estava lá, mas nada...
Fui ter com a Gwen e ela tinha apenas metade do papel, parecia mordido talvez por ratos. Não dava para ler os números pois o mesmo estava todo molhado e tinha borrado a escrita.
-Podemos falar com a diretora amanhã para vermos se podemos chamá-los novamente!- ela disse de repente.
-Boa ideia. É pena que é fim de semana temos de esperar muito tempo,...pode ser que quando chegarmos lá, já não chegamos a tempo de os salvar...
-Calma maninho...o Grabber não iria fazer mal à Sn por ela ser sobrinha dele. - ela disse na tentativa de me acalmar.
-E o Robin?...
-Ele está bem, tens de manter a calma.
Pov Robin
Ao fim de algum tempo que o Grabber saiu do porão. Sn voltou a adormecer mesmo com o barulho do telefone, estava muito cansada pois não tinha conseguido dormir a noite toda. Fui atender o telefone.
-Tô? Bruce?- falo.
-Quem é esse?- fala uma voz estranha que não era a de Bruce.
-Um jogador de basebol, tu também jogas basebol?- pergunto.
-Aqui não se joga disso, eu distribuía jornais nas casas quase todos os dias. - o rapaz disse.
-Deves ser o Billy Showalter.
-Não me lembro, mas NÃO ME CHAMES ISSO.- ele grita fazendo me afastar o telefone do ouvido.
-Então queres que te chame de quê?
-Paperboy. ( Ele vai ser chamado em inglês porque cá em portugal não há um nome próprio para isso só há "entregador de jornais" e acho que ficaria mal se eu escrevesse na história.)
-Ok paperboy, porque ligaste?- questiono.
-Eu escondi uma corda numa racha da parede, junto ao chão no corredor. Vai até lá e puxa-a.
-E uso-a para fazer o que?-pergunto bastante confuso.
De repente a garrafa que estava no chão, talvez da refeição de outra vítima, levantou-se a apontar para a janela que tinha uma grade à frente.
-Obrigado bil-paperboy!- digo a confundir me um pouco.
-Tchau.- ele diz muito sério e desliga sem me dar tempo de me despedir dele.
Vou até a tal racha e procuro pela corda, encontro-a muito rápido.
Passado algum tempo tento por o cabo na grade da janela mas não consegui passá-lo. Tentei trepar a parede. Sem sucesso. Acabei por esfolar o joelho e o cotovelo, então fui me deitar ao pé de Sn que estava a acordar. Ficamos a falar durante muito tempo até que o desgraçado do velho entra com dois tabuleiros de comida.
-O que puseste aí?- ela pergunta.
-Sal e pimenta. Não valia a pena drogar vos, vocês já estão aqui em baixo. - ele diz e sai mas desta vez deixa a porta destrancada.
Nós fomos comer pois estávamos cheios de fome. Quando acabamos de comer S/n foi tentar abrir a porta mas o telefone tocou. Corro até ele.
-Tô? Paperboy?- falo.
-Sim sou eu. NÃO SUBAM AS ESCADAS! É uma armadilha!- ele grita.
-O que acontece se subirmos?
-Ele vai bater vos com um cinto......vocês vão pedir para ele parar, mas ele não vai ter pena. E isso dói,....dói muito.
-Obrigado por avisar paperboy, mais alguma coisa?
-Não, tchau!- ele diz e desliga.
Quando me viro novamente para Sn ela já tinha subido as escadas e estava a espreitar para ver o mesmo no fundo do corredor.
Subo até metade das escadas e aviso a mesma para sair de lá. Ela volta a descer as escadas e descreve me como estava o homem.
-Ele estava sentado numa cadeira sem camisola e com um cinto na mão, ele também tinha uma máscara com um sorriso estranho.
-Ele não te viu certo?- pergunto preocupado.
-Não, eu acho que não.- ela responde.
-Ok, acho melhor irmos dormir. Anda cá. -digo sentando me na cama e a chamá-la para o meu lado.
Ela vai e dormimos abraçados a noite toda. É uma forma que temos de nos acalmar.💕----------------------------------💕
Oiii, tudo bem?
Este capítulo também é pequeno mas durante a semana de aulas vão ter que ser assim. Nos fins de semana vou tentar fazer de 1000 palavras.
*Não se esqueçam de votar*
Boa semana! Bjs😘
665 palavras
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My boy--Robin Arellano
FanfictionS/n , filha adotada de Max, um homem muito inteligente mas viciado em drogas e muito desconfiado de tudo e todos. Quando S/n mudou se para a escola dos irmãos Blake a sua vida mudou completamente, como se tivesse virado de cabeça para baixo. Olá...