-O QUÊ?-

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Pov Robin

-Quanto custa um teste de DNA?- ela pergunta.

-Pode ser dos 190€ até aos 1600€, dependendo do caso.-a recepcionista responde.

-Eu preciso de descobrir quem é o meu pai biológico, ele faleceu....quanto iria custar.- ela diz e eu fico só a observar as duas.

-Mais ou menos 350€ senhorita.

-Ok obrigada pela informação.-ela diz com uma cara de choque quando se vira para mim. Saímos do hospital.

-O QUÊ! 350 EUROS?! ONDE É QUE EU VOU ARRANJAR ISSO!?

-Uau é bastante dinheiro por um teste....será que há outra opção?- digo.

-Tipo o quê?- ela pergunta curiosa.

-Não sei,...nós podíamos ir ao sítio onde foste adotada e ver se ainda têm os documentos.

-Era uma boa ideia, se a cidade onde fui adotada não fosse a 4 horas daqui. Podemos tentar na mesma mas o gasóleo tá caro.- ela fala.

-O meu tio trabalha numa oficina...eles podem emprestar um pouco talvez. Temos de ir falar com ele.

-Sim, temos mesmo.-el diz a caminhar até à bicicleta.

Ela volta a subir no volante da minha bicicleta e quando estamos a caminho paro a bicicleta de repente. Sn quase cai da mesma.

-Ai Robin Arellano! Pra quê que foi isto?- ela pergunta um pouco chateada.

-Eu achava que tinha visto a van....- falo com um tom de voz bem baixo.

-Ooh.....estou aqui pra ti.- ela diz e eu dou um selinho na mesma.

Eu estava farto de ter estas visões....era sempre sobre aquela maldita van preta com letras azuis....ou com aquele porão dos infernos....ou até mesmo o desgraçado do velho com máscara.

Quando chegamos a casa fomos logo falar com o meu tio.

-VOLTAMOS TIO!- grito para o mesmo ouvir pois estava no quarto dele.

-OK!- o outro grita.

Subimos as escadas e entramos no quarto do mesmo pois a porta estava aberta.

-Sr. Arellano...nó-nós..pre- interrompo a mesma.

-Precisamos de um carro e alguns bons litros de gasóleo.- digo.

-Para quê?- ele pergunta meio sonolento.

-A sn precisa de saber quem e o seu pai biológico. O gasóleo é colocarmos no deposito do carro, a cidade onde ela foi adotada é a 4 horas daqui. Podias-nos ajudar? Por favor....- imploro.

-Claro que ajudo! "Arellanos sempre ajudam Arellanos", lembras te Robin?- ele questiona.

-Lembro-me tio!- digo a rir- Muito obrigada.

-Muito obrigado Sr.arellano!- ela diz muito feliz.

-Podes me tratar por tio, Sn!

-Ok...tio.- ela diz um pouco vermelha, acho que ela não esta abituada a ser tratada assim, já que na outra cidade sofria muito bullying.

Voltamos a descer as escadas e vamos para a sala ver um filme qualquer que estava a dar na televisão.

-Vou ao trabalho crianças!- o homem diz e sai.

-Quem será que é o meu pai biológico?....-ela pergunta meio triste.

-Não sei lindinha....estás triste?-disse pois reparei na feição dela.

-Eu perdi os meu pais biológico, o meu pai de coração e o meu tio...eu sei que pode ser estranho mas sinto falta dele, afinal ele também me criou e eu tinha alguma conecção com ele, sabes?

-Sei princesinha...e não há problema nenhum ok?

-Ok.....achas que devemos ir a um psicólogo?- ela pergunta realmente confunsa.

-Não sei, porquê?-digo e meto o meu braço à volta do ombro da mesma.

-Tu tens alucinações e vês e ouves coisas sobre o que passamos....eu tenho estado muito triste e pensativa, não paro de pensar naquilo,....Robin...nós temos um trauma e acho que tem que ser curado....

-Estou a perceber...o único problema é que nós n temos dinheiro para uma psicóloga...

-Podemos trabalhar, não sei....a saúde mental e não só é a única coisa que temos de ter estável.

-Logo vemos isso...estou cansado, posso adormecer ao teu colo?- digo e ela " diz que sim" com a cabeça.

*Quebra de tempo*

Acordo com o som da porta da entrada a bater...era o meu tio que estava a chegar novamente.

-Amanhã partimos para a tal cidade que a Sn foi adotada!- ele diz bastante animado.- Consegui gasóleo suficiente!

-Boa!- digo feliz mas cheio de sono.

-Vou avisar o Sr.Blake, afinal ele é o meu responsável agora. Hoje não durmo aqui Robin.-ela diz e eu perco a cara de felicidade.

-Tudo bem....vamos arrumar as tuas malas.-digo a me levantar do sofá.

-Vamos.- ela diz a levantar-se e a dirigir-se às escadas.

Fizemos as malas e fomos a pé até a casa dos Blake.

Quando chegamos eu fiquei a espera que lhe abrissem a porta e só depois fui embora.

-Olá senhor blake! Posso lhe fazer uma pergunta?

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Oiii,neste capítulo tentei falar um pouco sobre a saúde mental e etc.
 

Fiquei sem postar durante algum tempo, mas voltei!

Espero que estejam a gostar, votem por favor para eu saber se gostaram.

Bjs😘

819 palavras












My boy--Robin ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora