Capítulo 7

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Estarei ai em uma hora.

Draco enviou o bilhete para Hermione antes de se preparar. Ele não sabia a que horas ela ia almoçar e imaginou que enviaria uma carta para se certificar de que ela estaria lá quando ele chegasse. Não gostaria que ela fugisse para pegar comida se ele chegasse mais tarde do que o horário habitual do almoço. Ele decidiu por seu traje habitual quando saiu de casa; calça preta e camisa branca com botões. Ele arregaçou as mangas já que estava quente lá fora, embora não tanto para que ainda escondesse a Marca. Mesmo que tenha enfraquecido a cor no momento em que Voldemort morreu, ainda estava lá, lembrando-o; provocando-o. Ele penteou o cabelo e se considerou digno de entrar no ministério pela segunda vez em dois dias. Ele realmente odiava o lugar, mas isso não significava que ele não pudesse estar no seu melhor quando fosse até lá.

Ele pegou o pequeno buquê de flores que havia colhido em seu jardim. Nada extravagante, apenas alguns lírios que pareciam estar em flor. Ele deu alguns para sua mãe e guardou alguns para Hermione. Ele não estava tentando cortejá-la, ele se assegurou, ele só queria tentar aliviar a tensão. Encolhendo o buquê e colocando uma bolha protetora ao redor, ele os colocou no bolso e aparatou em um beco trouxa perto de um restaurante para pegar comida que ele levaria para o escritório dela.

Meia hora depois, ele estava batendo na porta do escritório dela. Ele olhou ao redor e ficou feliz que o lugar parecia deserto. Bom, ele realmente não queria encontrar mais ninguém se pudesse evitar. Impaciente, ele bateu novamente e desta vez ouviu alguém dizer 'entre', do outro lado.

Ele abriu a porta e viu Hermione parecendo confusa, pegando a papelada de sua mesa:

- Desculpe, desculpe. Perdi a noção do tempo. Eu ia limpar tudo antes de você chegar aqui.

- Está tudo bem - disse ele, colocando o saco de comida em uma cadeira vazia enquanto ela continuava a limpar sua mesa. Ele enfiou a mão no bolso e tirou as flores. Ele as ampliou e tirou a bolha protetora. - Aqui, estas são para você - disse ele rispidamente.

Ela olhou para ele, quase deixando cair os papéis em sua mão em estado de choque:

- Oh. Obrigada...

Ela pegou as flores e inalou seu perfume. Como ele poderia saber que elas eram suas favoritas? Ela conjurou um vaso e derramou água de sua varinha antes de colocar as flores nele. Ela os colocou no canto de sua mesa, fora do caminho de seu trabalho para que não fossem derrubados.

Draco colocou as mãos nos bolsos e olhou ao redor de seu pequeno escritório enquanto ela terminava de limpar. Sua voz o trouxe de volta à sua atenção.

- Isso é cheiro de comida chinesa? - ela perguntou, indicando a bolsa.

- É - disse ele, pegando a bolsa e colocando-a em sua mesa agora vazia.

Ela olhou para ele com curiosidade:

- Eu nunca teria assumido que você come comida assim.

- Bem, você sabe o que eles dizem quando você assume as coisas, certo? - ele disse, sorrindo antes de se sentar em frente a ela.

Ela corou um pouco:

- Desculpe. Eu só assu... quero dizer, eu só pensei que você comia em casa a maior parte do tempo.

- Ah, sim. Mas Blaise trouxe essas coisas e estava delicioso. Os elfos domésticos tentaram replicá-lo, mas eles não conseguiram acertar. Então eu só vou à fonte sempre que quero agora - ele olhou para ela - Está tudo bem?

- Hm? Ah sim. Eu amo comida chinesa. O que você pediu? - ela perguntou.

- Um pouco das coisas de sempre. Eu não tinha certeza do que você gostava, então peguei carne de porco agridoce, carne e brócolis, frango kung pao, arroz branco, arroz de legumes e macarrão lo mein. Eu gosto de todas essas coisas, então é só escolher o que você quer e eu como o que sobrar.

Noventa e Cinco Por Cento - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora