🄰🄽🅈 🄶🄰🄱🅁🄸🄴🄻🄻🅈
Minha vida foi planejada para mim desde antes de eu nascer. Concluir o ensino médio, casar com o filho do prefeito, obter meu diploma e assumir a empresa de minha mãe. Eu não quero isso - eu não quero nada disso - mas eu n...
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O carro da polícia desaparece do estacionamento e eu limpo minhas lágrimas com os dedos, lutando para não engasgar com meu coração, considerando que ele se alojou em algum lugar dentro da minha garganta. Alunos e professores me cercam por todos os lados e, embora suas vozes sejam altas e desagradáveis, faço o possível para abafá-las e ignorar as coisas ruins que estão dizendo sobre ele.
Traficante de drogas. Maluco de merda. Anos... Eu não posso perdê-lo assim. Anos eu não posso.
Eu aperto as chaves do carro na minha mão e forço meus pés a se moverem, parando no meio do passo quando a voz da diretora soa em algum lugar atrás de mim.
— Senhorita Gabrielly?
— Sim? — Eu pergunto, virando-me nos degraus da frente para encará-la totalmente.
Ela abre a boca para dizer algo, mas a fecha novamente, seus olhos se estreitando enquanto ela os move sobre o meu uniforme escolar.
— Sua saia está enrolada?
É, mas não vou dizer isso a ela.
— Não.
— Você pode provar isso, por favor?
— Eu realmente prefiro não. — Ela levanta uma sobrancelha escura para isso, cruzando os braços sobre o peito com um olhar que lembra humor.
Isso não pode estar certo, considerando que seu sobrinho acabou de ser preso por posse, mas ainda está lá do mesmo jeito.
— Eu sei o que você está prestes a fazer e estou avisando, vou deixá-la escapar uma vez, mas não vou deixar passar uma segunda vez.
— Qual é a punição?
— Suspensão de três dias. — Eu aceno e encolho os ombros, lutando para me preocupar com qualquer coisa, exceto Josh neste momento particular.
— Acho que estarei de volta na sexta-feira, então. — Com isso, eu me viro e me afasto, tirando meu telefone da minha bolsa no caminho para o Camaro de Josh.
Eu encontro o número do advogado da minha mãe e aperto o botão de chamada, mas então eu pego Shivani se escondendo atrás de uma fileira de carros com seu telefone na mão e um pequeno sorriso estúpido em seu rosto, seu lábio inferior preso entre os dentes enquanto ela olha para o vídeo sendo reproduzido na telinha à sua frente. A voz do advogado enche meu ouvido e desligo sem dizer nada, não querendo que Shivani me pegue espionando. Sempre posso ligar de volta em um minuto, mas se ela estiver assistindo o que eu acho que ela está assistindo, eu posso não precisar dele em tudo.
— Não é para mim, seu idiota — Bailey sussurra pelo telefone. — Esse garoto punk pensa que pode roubar minha namorada e eu quero que ele vá embora. Quanto será necessário para mantê-lo preso por alguns anos, pelo menos?
