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JOSH

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JOSH

Ela parece nervosa.
E animada.

Em seguida, volto a ficar nervoso enquanto ela me leva para além de seu quarto, parando para me encarar totalmente quando chegamos a um conjunto de portas duplas no final do corredor.

— Isso é estúpido — ela decide. — Talvez devêssemos apenas começar um incêndio ou algo assim-

Eu balanço minha cabeça para ela e pego seu rosto em minhas mãos, rindo levemente quando percebo que ela prefere cometer um incêndio criminoso comigo do que me mostrar o que está lá.

— Amor.

— O quê? — ela pergunta, saltando seus olhos entre os meus.

— Você vai abrir agora?
Ela respira fundo e enfia a chave na fechadura, olhando-me de lado por cima do ombro enquanto a sigo para dentro. Ela fecha a porta atrás de nós e eu olho em volta, franzindo a testa quando não encontro nada além de escuridão.

O que...?

— Este costumava ser o escritório do meu pai — diz ela de algum lugar ao meu lado, ligando um interruptor na parede para banhar a sala com um brilho vermelho escuro. — Minha mãe não queria isso para nada, então... é meu agora.

Pisco e espero meus olhos se ajustarem, sorrindo quando vejo as várias fotos presas nas três linhas penduradas acima de nós. As janelas estão completamente escurecidas e ela tem três mesas compridas arrumadas em fileiras organizadas, as superfícies cheias de garrafas de líquido e cassetes de filme e outros materiais que não consigo nomear.

— Este é um quarto escuro? — Ela balança a cabeça e enfia o cabelo atrás das orelhas, sorrindo para si mesma quando percebe a emoção no meu rosto.

Eu gosto quando ela se abre comigo assim, quando ela me mostra coisas que ela nunca mostrou a ninguém antes. Fico tonto pra caralho saber que ela confia em mim ao invés deles, saber que ela me escolhe ao invés deles.

Isso me torna dela.

— Eu gosto desta — digo a ela, pairando cuidadosamente meu dedo abaixo da imagem de nós nos beijando na praia naquela noite, sem saber se tenho permissão para tocar.

— Você quer dizer a única que eu não tirei? — ela brinca, me fazendo rir.

Aparentemente mais contente do que há um minuto, ela lava as mãos na pia no canto e depois volta para mim, estendendo a mão para remover a foto da fila.

— Elas estão secas agora? — Eu pergunto, e ela balança a cabeça, jogando os pinos na caixa ao lado enquanto ela se move para fazer o mesmo com o resto.

Ela tenta explicar todo o processo para mim e eu faço o meu melhor para acompanhá-la, mas honestamente não tenho a menor ideia do que ela está falando. Ela ri como se soubesse e remove o último do pino, inclinando a cabeça para mim para segui-la até o sofá de dois lugares na parede de trás. Eu deixo meu traseiro cair e ela se senta entre as minhas pernas, confortavelmente descansando a cabeça no meu ombro enquanto ela examina as fotos uma por uma. Ela levanta os joelhos até o peito e eu envolvo meus braços em volta de sua cintura, apreciando a maneira como seu corpo se molda contra o meu como se fosse feito para mim.

ᏢᎬϘႮᎬΝᎪ ᎠᏆᎪᏴᎪ √ BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora