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J O S H U A

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J O S H U A


— Eu preciso falar com você.

Eu rio levemente com isso, olhando de lado May por cima do ombro enquanto abro meu armário.

— Sobre o quê?

— Que porra você acha? — ele grita, batendo rapidamente com a mão no metal para fechá-lo novamente.

Seus olhos brilham de raiva e eu me viro para encará-lo totalmente, levantando uma sobrancelha arrogante quando ele se aproxima de mim, seu peito batendo no meu, seu nariz a alguns centímetros de distância.

— Cuidado, menino bonito — provoco, recusando-me a recuar como ele esperava que eu fizesse. — Você pode ser o rei por aqui, mas não tenho nenhum problema em chutar o seu traseiro.

— Ela é minha garota, sua aberração estúpida — ele esbraveja, ignorando tudo que eu acabei de dizer. — Minha.

Concordo com a cabeça zombeteiramente e abro minha boca para dizer a ele o quão errado ele está, mas parece que ele ainda não parou de agir como uma pequena vadia.

— Eu a tive primeiro, e eu a terei por último — ele me assegura, propositalmente movendo seus olhos sobre a minha forma com uma mistura de pena e nojo. — Você é apenas uma fase. Uma que ela vai ficar entediada bem rápido quando perceber o quanto você é um perdedor do caralho. E eu? Eu sou aquele com quem ela vai dormir todas as noites pelo resto de sua vida e não há nada que você possa fazer para impedir.

— É mesmo? — Eu digo, divertido por ele e sua tentativa idiota de tentar me atingir. — Você acabou de pensar nisso na hora ou você praticou no espelho na noite passada enquanto eu estava profundamente dentro da sua garota?

Sua mandíbula contrai e eu sorrio, mas então uma comoção repentina atrás de mim chama minha atenção e eu viro minha cabeça, encontrando três policiais uniformizados vindo em sua direção com minha tia Úrsula seguindo logo atrás deles.

— Joshua Beauchamp — um deles pergunta, gesticulando para que eu saia do caminho. — Este é o seu armário?

Eu franzo a testa e olho entre os três, mas eles já estão abrindo com a combinação que eu não dei a eles ainda. Os alunos começam a pairar ao nosso redor e alguns professores saem de suas salas de aula para acalmar a todos, mas ainda estou focado nos policiais procurando meu armário, puxando minha cabeça para trás quando encontram vários sacos transparentes de cocaína, maconha e pílulas e dinheiro suficiente para fazer Any cursar a faculdade.

— Oh, merda — sussurro para mim mesmo, já sabendo que há uma chance muito boa de que estou prestes a passar os próximos anos da minha vida na prisão.

O rosto de Wendy queima de vergonha e raiva e abro a boca para me defender, mas não tenho a chance de fazer isso antes que um dos policiais me vire e algema minhas mãos atrás das costas. Ele lê meus direitos e Noah aparece ao meu lado, seus olhos se arregalando quando ele vê todas as drogas atrás de mim.

— Mãe — ele diz, implorando que ela faça algo, mas ela apenas balança a cabeça e levanta a mão para calá-lo.

— Eles têm um mandado, Noah. Fique quieto e deixe-os fazer o seu trabalho. — Ele amaldiçoa e procuro Any na multidão, olhando duas vezes para Bailey quando o encontro conversando com um dos professores como o idiota que ele é.

Ele balança a cabeça em desaprovação simulada e eu coloco meus olhos entre os dele, rindo quando isso me atinge porque, porra , ele realmente não queria que eu olhasse dentro daquele armário agora, não é?

— Pedaço de merda — murmuro, estremecendo quando o oficial atrás de mim aperta as algemas em meus pulsos. — Ai, seu filho da p- cara, essa não é a minha perversão.

Ele me empurra para frente e eu mexo minhas mãos para ficar mais confortável, olhando para cima quando vejo Any andando apenas para congelar onde ela está. Seu rosto cai quando ela percebe o que está acontecendo e ela tenta vir em minha direção, mas então Noah envolve seu braço em volta da cintura dela e a segura, não a soltando quando ela tenta lutar contra ele.

— Josh

— Noah — eu grito. — Tire suas mãos da minha garota. — Ele faz o que ele manda e ela corre para mim, seus olhos se enchendo de lágrimas não derramadas enquanto ela puxa meu rosto para o dela.

— Não diga nada — ela ordena, rapidamente enfiando a mão no meu bolso para roubar minhas chaves. — Fique de boca fechada e espere meu advogado vir buscá-lo.

Eu gemo com isso, mergulhando minha cabeça para pegar seus lábios com os meus.

— Você é boa demais para mim, Any Gabrielly.

Uma risada leve a deixa apesar das circunstâncias e ela me beija de volta, engolindo o que parece ser medo quando eles me puxam para longe dela. O policial que me algemado me leva para fora em direção ao estacionamento e eu olho por cima do ombro, ignorando o mar de olhos em mim enquanto mantenho os meus em Any.

— Essa é minha namorada — eu digo presunçosamente, inclinando minha cabeça para ela para mostrar a ele. — Ela é gostosa, certo?

Ele murmura algo que eu não entendo e  empurra minha cabeça para baixo para me jogar na parte de trás de seu carro, com raiva batendo a porta na minha cara antes de dar a volta para pular no banco do motorista. Eu solto um suspiro e jogo minha cabeça para trás no encosto de cabeça, franzindo a testa para mim mesmo quando percebo como estou com fome.

— Podemos parar e comer alguma coisa no caminho?

— Podemos parar e comer alguma coisa no caminho?

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Rᴇᴛᴀ ғɪɴᴀʟ ᴍᴇᴜs ᴀᴍᴏʀᴇs, ʀᴇᴛᴀ ғɪɴᴀʟ 🥺

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ᏢᎬϘႮᎬΝᎪ ᎠᏆᎪᏴᎪ √ BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora