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ANY


Ele leva esse jogo muito a sério. Não importa o que eu o desafie a fazer, não posso fazer com que ele diga não para mim. Eu fiz ele beber um copo de molho picante, fiz ele usar minha calcinha por um dia inteiro, eu até pintei suas unhas, pelo amor de Deus, e ainda assim aqui está ele, olhando para mim do outro lado do corredor com suas costas descansando em seu armário e seu telefone em sua mão, suas unhas pretas totalmente visíveis para que todos pudessem ver.

Eu preciso melhorar meu jogo.
Então foi exatamente isso que fiz.

Josh: Você não pode estar falando sério.

Any: Estou falando sério.

Josh: Isso é trapaça.

Any: Amor, isso é ganhar.


Ele balança a cabeça para mim e eu sorrio, sabendo que o peguei desta vez, mas então ele me choca e tira a gravata torta do pescoço, jogando-a em seu armário por cima do ombro.

Ele não iria...

"O que ele está fazendo?" Krys pergunta ao meu lado, deixando cair o queixo quando Josh tira a camisa de seu corpo e começa a trabalhar no zíper da calça.

"Oh meu Deus."

Eu levanto minhas mãos para cobrir minha boca e o corredor explode em caos, a maioria das garotas gritando e olhando para o meu maldito homem enquanto ele tira suas roupas, não parando até que ele esteja com o traseiro nu na frente de pelo menos metade de toda a classe sênior. Shivani arrasta o lábio para fora entre os dentes e eu esfrego minhas mãos nas minhas bochechas, internamente me amaldiçoando por ter ido com um desafio tão
estúpido.

Esta foi uma má ideia.

Ele inclina a cabeça como se tivesse me ouvido e eu deixo meus olhos caírem em seu pau, não perdendo o jeito que ele mal consegue mantê-lo coberto com uma mão. Krys encara sua forma com um sorriso sem vergonha no rosto e Noah solta um suspiro grave, beliscando a ponte de seu nariz com um olhar que grita idiota.

— Cara, minha mãe está vindo-

— Joshua Kyle Beauchamp! — a diretora grita, fazendo vários alunos e funcionários pularem enquanto ela abre caminho através da multidão para chegar até nós.

— Sim, senhora? — ele pergunta, ainda olhando para mim.

— Kyle — eu murmuro, fazendo-o rir.

— Pelo amor de Deus, apenas... cubra-se e vá para o meu escritório — ela vocifera, seu rosto queimando com uma mistura de vergonha e raiva. — Agora!

Oh, foda-se.

Quarenta e sete minutos depois, meu telefone vibra com uma mensagem e eu o pego para verificar, só liberando a respiração que estava prendendo quando percebo que sua tia ainda não o matou.

Josh: Diga a ele que você precisa ir ao banheiro.
Josh: Traga suas coisas com você.

Eu ergo minhas sobrancelhas para isso, hesitando um minuto antes de decidir fazer o que me foi dito. Alguns alunos me seguem com os olhos, mas eu os ignoro, meus saltos batendo no chão enquanto caminho até a mesa do professor.

— Posso ir ao banheiro, por favor? — Ele acena sua permissão sem olhar para cima e eu deslizo para o corredor, gritando quando duas mãos agarram minha cintura por trás.

— Josh — eu assobio, rindo quando ele bate na minha bunda e me gira para encará-lo. — O que aconteceu?

— Fui suspenso.

— E você está feliz com isso?

— Amor, eu tenho três dias de folga — ele brinca, inclinando-se sobre mim para unir nossos dedos. — Você quer pular o último período comigo? — Eu mordo meu lábio e olho para nossas mãos, sorrindo para mim mesma ao ver o esmalte preto em minhas unhas.

Não devo usar essa porcaria barata, como minha mãe chama, mas ele queria pintar a minha depois que eu terminei a dele e eu o deixei fazer isso, principalmente para o jogo, mas também porque me tornei uma idiota doente de amor sem cérebro.

— Posso dirigir? — Eu pergunto, me afastando dele para ir em direção à saída no final do corredor.

Ele me joga suas chaves e eu bato palmas como uma criança de cinco anos, liderando o caminho para o estacionamento para pular no banco do motorista de seu Camaro fodão.

— Você sabe o que significa uma boceta chicoteada? — Ele pergunta, deslizando ao meu lado para jogar nossas mochilas na parte de trás.

— Sim, por quê?

— Sem motivo — ele murmura, pegando o telefone para conectá-lo ao aparelho de som. — Para onde você quer ir?

Dou de ombros e alcanço para encontrar minhas próprias chaves, levantando-as para mostrar a ele o chaveiro roxo do diabo que ele me deu semanas atrás.

— Quer saber um segredo?

Mᴀɪs ᴜᴍ ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ, ᴍᴇɪᴏ ᴀᴛʀᴀsᴀᴅᴏ, ᴍᴀɪs ᴠᴀɪ, ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄᴇᴜ ᴛᴀɴᴛᴀ ᴄᴏɪsᴀ, ғᴀʟᴛᴀ ᴘᴏᴜᴄᴏs ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏs ᴘʀᴀ ᴀᴄᴀʙᴀʀ ᴀ ғɪᴄ, ᴍᴀɪs ɴãᴏ sᴇ ᴘʀᴇᴏᴄᴜᴘᴇᴍ, ᴠᴀɪ ᴛᴇʀ ᴏᴜᴛʀᴀ ғᴀɴғɪᴄ ғᴏᴅᴀ ᴠɪɴᴅᴏ

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ᏢᎬϘႮᎬΝᎪ ᎠᏆᎪᏴᎪ √ BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora