Longer

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Lena acordou em pânico. O bebê.

Onde estava o bebê? Aliás, onde ela estava? Então começou a reconhecer a sala, os pedaços foram se juntando em sua cabeça. Sofá de couro.

Mesa de mogno. Lareira de pedra.

Ela estava na casa de Karl. No sofá dele.

Karl? Ah, Deus.

Revirou a memória, mas ficou aliviada.

Eles não haviam feito nada.

Ainda assim, onde estava Hope?

Levantou-se e caminhou pela casa escura.

— Karl?

Sem resposta.

— Hope?

Nenhuma resposta. Entrou na cozinha, mas estava silenciosa e vazia, como a sala. Ninguém na sala de jantar nem no banheiro, não que esperasse que tivesse alguém lá.

Sobrou o andar de cima. Hesitou um momento no primeiro degrau, escutando, mas não ouviu nada.

— Karl?

Subiu um degrau, outro, chamando Karl algumas vezes. Finalmente, parou diante do primeiro quarto à direita. A porta estava ligeiramente aberta, mas bateu mesmo assim.

— Karl?

Ouviu-o se mexer e chamar seu nome de um jeito tão suave, íntimo, como se fossem casados e tivesse chegado em casa

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Ouviu-o se mexer e chamar seu nome de um jeito tão suave, íntimo, como se fossem casados e tivesse chegado em casa.

— Lena.
— Eu... Eu... Ah... Acordei e estava...

Esqueceu tudo menos o fato de que estava na frente do quarto de Karl Zor-El, enquanto ele estava deitado a alguns metros de distância.

— Você estava aqui.

Terminou por ela. Entrou no quarto.

Ele estava sentado na cama king size com lençóis e travesseiros brancos.

Um edredom escuro e grosso cobria a cama, parecendo convidá-la para se deitar. Mas, mais importante, Karl estava lá, sem camisa e muito sexy.

Inspirou, mas não conseguia exalar nem respirar mais.

— Como... Por que ainda estou aqui?
— Você adormeceu no sofá. Não quis incomodá-la. Desculpe, deveria ter deixado um bilhete.

Ele escorregou para fora da cama e levantou-se. Para seu alívio e decepção, Karl vestia moletom.

Ele cruzou o quarto, seus olhos pareciam mais misteriosos no escuro.

— Você parecia um anjo deitada lá. Seria um crime acordá-la.
— Onde está Hope?
— No quarto de hóspedes. Dormindo no cercadinho.

A escuridão envolvia-os, como um cobertor, puxando-a para perto.

Mas ficou onde estava mesmo querendo cair naqueles braços e sentir aquela pele quente contra a sua.

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