Dad?

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[Sarah On]

Mais dias se passaram, achamos outros sobreviventes no decorrer dos dias e os trouxemos para o acampamento. Eram pessoas bem bacanas, principalmente os membros da família Morales.

Eu continuava treinando com os irmãos Dixon, confesso que esses treinos me deixavam exausta ao ponto de simplesmente desmaiar quando a noite chegava, mas o esforço valia a pena e eu vi isso durante as buscas que recursos que íamos fazer em Atlanta, brechas que eu deixava na hora que precisava antes agora não existiam mais e os errantes se quer chegavam perto demais de mim.

Obviamente que meu convívio com eles era bem maior que com os outros membros do grupo, com exceção da minha mãe, Carl e Shane, e eu via como eles eram uns cretinos, tanto quanto qualquer outro, até mesmo comigo eles eram uns cretinos às vezes mas eles não me davam medo em nenhum momento então não sentia receio em ameaça-los e deixar claro que não éramos iguais.

Parecia que eles me tinham como "favorita", principalmente de Merle, geralmente Daryl gostava de me chamar para as caças dele, coisa que preferia sempre fazer sozinho, e Merle me ensinava tudo que dizia ter ensinado a Daryl. Nos últimos dias eles estavam me ensinando a rastrear e até que eu estava indo bem, consegui rastrear alguns veados e esquilos ontem, Merle disse que era um ótimo progresso.

Ontem aconteceu algo bem diferente, alguém tentou nos contatar pelo rádio, Amy começou a falar mas acabou perdendo o sinal e não conseguimos mais contatar ninguém.

[...]

Estava me preparando para mais uma caça com o Daryl, certo que preferia ir para a busca de suprimentos mas Shane não me deixou ir e minha mãe permitiu que fosse pra caça depois de muita insistência e ter prometido fazer algumas atividades de matemática pro Carl resolver, e isso eu fiz bem cedo pra ficar livre logo.

Peguei o máximo de facas que consegui, espalhando-as pelos coldres da minha cintura, coxa e outro meio escondido na bota. Conferi se o pente da pistola estava cheio, completei ele e peguei mais dois extras só por precaução.

Daryl: -Está pronta? – Falou da entrada da minha barraca.

-Sim. – Recoloquei o pente cheio na pistola.

Daryl: -Então podemos ir.

Sai da barraca e estava prestes a entrar na floresta com ele.

Lori: -Esqueceu uma coisa. – Virei para olha-la, ela tinha um walkie-talkie na mão.

-Mãe...?

Lori: -Conhece as regras. Vocês vão pra longe, talvez não voltem hoje, e eu não quero ser obrigada a mandar ninguém ir atrás de você. Então pegue o rádio e poderá ir. – Troquei um olhar com Daryl.

-'tá bom. – Me dei por vencido e peguei o rádio.

Minha mãe me deu um abraço e um beijo no topo da cabeça.

Lori: -Tome cuidado. – Assenti e acompanhei Daryl.

Daryl: -Ela não confia mesmo em mim. – Comentou quando se afastaram um pouco.

-Ninguém confia em você e muito menos no Merle. – Olhei para ele.

Daryl: -Que seja. Não me importo com essa merda mesmo. – Deu de ombros.

Para ir para o lado da floresta que geralmente gostávamos de caçar e tinha algumas coisas boas, passávamos pelo local onde as crianças ficavam fazendo os deveres então decidi passar lá pra falar com Carl.

Daryl's GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora