Bells

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Passei a noite inteira acordada, estava um pouco apreensiva em relação a Sophia sozinha e perdida naquela floresta.


Quando o dia raiou e todos estavam de pé, meu pai nos reuniu no carro. Sobre o capô havia uma bolsa com várias armas brancas.


Rick: -Pessoal, peguem uma arma.


Andrea: -Não precisamos dessas armas. E os revólveres? – Sério que ela vai encher o saco tão cedo?


Shane: -Já falamos disso. Daryl, Rick, Sarah e eu carregamos. Não queremos que alguém atire cada vez que uma árvore mexer.


Andrea: -Não ligo para árvores.


Shane: -Se alguém atirar e um errante estiver perto, é o fim de jogo para todos. Precisa superar isso.


Andrea: -Por que essa garota pode ter uma e eu não? – Continuei na minha.


Shane: -Sarah tem o treinamento adequado com armas e ela usa mais as facas, tanto a longa quanto a curta distância. – Não deixei de sorrir debochada para ela.


Daryl: -O plano é ir até o riacho, que está a 8km, e voltar pelo outro lado. Ela deve estar pelo riacho. É seu único território.


Rick: -Fiquem atentos e quietos. Mantenham espaço entre si, mas sempre protegendo o outro.


Shane: -Todos vocês, juntem suas coisas. Dale, o trailer tem que ficar pronto logo.


Eu fui me preparar para sair. Preenchi o cartucho da pistola, amolei as facas e coloquei meu chapéu, realmente não me via mais sem ele agora.


Partimos depois de uma discussão entre Dale e Andrea que eu não fiz nem questão de prestar atenção.


Eu e Daryl estávamos na frente guiando o grupo e procurando por rastros de Sophia.


Andamos bastante até que avistamos uma barraca entre as árvores. Daryl parou e fez sinal para que os outros parassem também.


Shane: -Ela poderia estar lá.


Daryl: -Poderia ter um bando deles lá dentro. – Pessimista...


Eu sai na frente, Dixon logo veio para o meu lado. Meu pai e Shane pararam a um certa distância enquanto a gente foi verificar se tinha algo na barraca e realmente tinha, só que não sabíamos ao certo o que porque não dava para ver direito.


Dixon e eu ficamos à frente da entrada da barraca prontos para atacar ou nos defender do que tivesse lá dentro. Ele fez sinal para meu pai, que chamou Carol e a pediu que chamasse por Sophia.


Carol: -Sophia, amor. Está aí? – Nada. Eu e Dixon trocamos um olhar. -Sophia, é a mamãe. Sophia, estamos todos aqui, amor. É a mamãe...

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⏰ Última atualização: Jul 23 ⏰

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