Nas tramas do destino...

🍒Capítulo 29🍒

Cidade do México - México

Ao perceber que Jerónimo havia voltado com a Roberta mais uma vez, Matilde acabou percebendo meio que sem querer, que ele jamais seria seu, um dia. Mas apesar disso, a morena continuava apaixonada pelo mesmo, sem nem ao menos desconfiar que, o Carlos era completamente apaixonado por ela, já que a mesma pensava, que ele fosse gay, e a quisesse apenas como a sua melhor amiga. Só que apesar disso, Matilde não gostava nem um pouco, de ver Carlos perto de Julieta, ou de qualquer outra garota. Julieta era uma das ex do Matias, ela também já tinha ficado com o Augusto, e que agora estava interessada no loiro, que aparentemente só tinha olhos para a Matilde, e só ela não percebia isso, ou fingia não perceber. Matilde amava cozinhar, e era uma das poucas coisas que a confortavam, e justamente por isso, ela estudava gastronomia e trabalhava em um restaurante para pagar os seus estudos. As vezes, Matilde sonhava em viajar para Paris, para aprender coisas novas e tentar se esquecer de uma vez por todas de uma paixão sem o menor futuro. Só que ao mesmo tempo, em que ela queria ir embora do México, algo meio que, a prendia no lugar onde a mesma estava, há um pouco mais, de um ano.

Carlos por sua vez, não desejava que Matilde fosse embora, já que para ele, ela era a garota mais linda do mundo, além de tambe ser a mais inteligente. Ela era bem inteligente, menos quando se tratava do Jerónimo, e da paixão cega, que a mesma sentia por ele, e isso meio que fazia um tempo, desde muito antes da Roberta começar a namorar com o Jerónimo, há mais de dez anos. Carlos e Matilde estão no apartamento dela, assistindo mais uma das comédias românticas, que eles tanto gostavam, "amor a segunda vista".

- Amo comédias românticas - Diz Matilde com um pote de sorvete de chocolate em seu colo, ambos estavam comendo ele - Pelo menos nelas, existem o famoso felizes para sempre, quase igual aos dos contos de fadas, Carlitos - Ela o chamava assim, de vez em quando - Pena que na vida real, tudo é complicado demais, principalmente, quando se trata do amor, da paixão, enfim...

- As coisas, elas até que são simples, e bem, são as pessoas, que gostam de complicar tudo, Tilde - Diz o mesmo com um ar enigmático - Afinal de contas, o amor é bem mais simples do que você imagina, basta observa - lo por uma nova perspectiva.

- Você é bem otimista, ao passo que eu sou um pouco pessimista demais, meu querido - Diz ela sorrindo - E bem, deve ser por isso, que a gente se dá tão bem, juntos, não é?

- Eu acho que sim - Suspira, a mirando bem nos olhos - "Se você soubesse, ou ao menos imaginasse o quanto eu realmente te amo, talvez quem sabe, me desse ao menos, metade de uma oportunidade"...

- Alô, Terra chamando Carlos, tem alguém aí? - Isso acaba chamando a atenção dele - No que tanto, você pensa, afinal?

- tudo e nada, meio que ao mesmo tempo, Tilde, nada demais - Ele suspira mais uma vez, pelo que parece ser uma eternidade, em uma pequena fração de segundos - Na verdade, pensava na sua vontade de viajar para Paris, você ainda pensa nisso? Ainda quer ir para lá? Ou acaso, já mudou de ideia?

- Sinceramente? - Agora foi a vez dela, de suspirar - Sendo bem sincera mesmo, com você, eu não sei... Eu não sei mais de nada, principalmente com relação ao que eu quero da minha vida, se é que, você consegue me entender, e muito bem, Carlos.

- Sim, eu te entendo - Desvia os seus olhos dos dela, e baixa o tom de sua voz, naquele instante - Talvez bem mais, do que, você imagina...

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Enquanto se recuperava do seu acidente, que de alguma maneira, parecia ter sido provocado, Renata passava um tempo na casa do Gonçalo, e mesmo não concordando muiro com isso, Roberto acabou aceitando a decisão de sua filha. E o mesmo aconteceu com a Regina, que sabia, e muito bem, que com o Gonçalo, a Renata estaria bem melhor do que com eles, que viviam brigando, mesmo sendo casados há pouco tempo, na verdade, eles não tinham sequer, um ano de casados, o que tornava a situação deles, ainda mais frustrante.