🍓Capítulo 43🍓

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Houston - Estados Unidos

O tratamento de Isabella continuava intensivo, mesmo assim, sua mãe não saia do seu lado um só instante, e o seu pai fazia o mesmo pela garota, que, em alguns momentos via nele, nos seus irmãos e nas suas sobrinha grandes tivais pelo amor de sua mãe. O nome todo da Matriarca dos Trajano Queiroz, era Yolanda Catalina Hernâni Trajano Queiroz, a mesma tinha uma irmã gêmea chamada Irene Maria Hernâni Ramirez, a mesma era a mãe de Alejandra e Alba Sophia irmãs gêmeas idênticas, assim como a mesma e a própria Catalina. Catalina e Maria eram primas da mãe de Vitória, a mãe de Roberto, além de terem sido amigas do pai dele, o Fernando, que era um primo bem distante de Rodolfo. A mãe de Catalina e Rodolfo se chamava Victória, e a mesma se parecia bastante com as filhas. Mas voltando ao presente momento, Isabella tinha muitos ciúmes de sua mãe, além de ter algumas fixações, sendo uma delas, a sua tia e madrinha, irene Maria, que morava na Capital da Inglaterra junto com sua filha Alba Sophia que também morava com o marido, Eladio e os filhos, Gael e Rael, de apenas sete anos de idade, sendo bem espertos para a idade que tinham, bem na realidade.

Mesmo tendo dezoito anos, Isabella muitas vezes, parecia ter a idade mental de uma criança de três anos, ou menos, do que, isso. Catalina dava o seu melhor, para que a sua filha tivesse o melhor tratamento possível, mesmo que, na maioria das vezes, ela não o quisesse fazer. Lidar com uma filha autista não era nada fácil, ainda mais levando em conta, os outros transtornos mentais dela, como depressão e esquizofrenia, e a pior parte sempre sobrava para a mãe da garota, e isso, em todos os sentidos da palavra. Mas isso não importava para Catalina, já que a mesma amava todos os seus filhos, e na mesma medida.

- Eu só dou trabalho para a senhora e o papai - Diz Isabella, sentada no colo de sua mãe - E eu não quero mais passar por tudo isso de novo. Não quero e não vou, mamãe. Eu lhe garanto que não, mãezinha - Catalina estava sentada na cama na qual a sua filha estava dormindo, que ficava ao lado da dela e de Rodolfo - Eu só quero voltar pra casa, só isso.

- Por favor não me diga essaa coisas, minha filha - Começa Catalina, a embalando com se a mesma ainda fosse um bebê - Sendo que você é um dos meus maiores orgulhos e eu te amo muito, minha menina.

- Eu também te amo muito, mamãe. Muito mesmo - Diz ela - Te amo mais que tudo, mãe, você é tudo pra mim, e eu morreria se te perdesse, mas quando voltamos pra casa. Estou com saudade dos meus irmãos, das minhas sobrinhas e dos meus amigos, que estão todos na Espanha, mamãe.

- Amanhã mesmo - Diz ela - O seu pai já reservou as nossas passagens, e amanhã as sete da manhã já estaremos embarcando em um vôo sem escalas para Barcelona.

- Sabe mamãe - Começa Isa - Mal vejo a hora de voltar para nossa casa.

- Eu também não, Isa - Diz a mais velha, sorrindo - Eu também não.

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Barcelona - Espanha

Paulina Paola mesmo sendo irmãs gêmeas nem sempre se davam bem, principalmente quando as mesmas começavam a falar do pai, e do fato do mesmo ainda permanecer solteiro, apesar de ser jovem e bonito. Paulina não desejava que o seu pai se casasse de novo, ao passo que Paola só queria que o seu pai fosse feliz no amor mais uma vez, depois de mais de dez anos solteiro, vivendo só para as empresas da família e elas.

Ambas estavam no quarto que dividiam, sendo que meio que estavam de mal uma da outra, por assim dizer. Ainda mais levando em conta que, elas não concordavam em absolutamente em quase nada, e isso para não dizer o mínimo das duas.

- Muitas vezes você é imatura demais, Paulina - Começa Paola - A mamãe faleceu, isso foi triste, okay, só que o nosso pai, ele não tá morto, e precisa viver a vida dele, se é que você me entende, e muito bem.

Nas tramas do destino... Onde histórias criam vida. Descubra agora