🌶Capítulo 38🌶

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Cidade do México - México

Já fazia um tempo que Renata havia notado que a secretária de seu pai estava dando em cima dele, e não apenas do mesmo, mas também, em todos os funcionários masculinos da empresa, sendo que os seus dois pais, o Jerónimo e até mesmo o Matias, eram os seus preferidos. Renata não gostava nem um pouco disso, desse completamente nem um pouco adequado de Stella, que na opinião dela não passava de uma mulherzinha vulgar que só estava nas empresas de sua família, para transformar a vida de todos em um verdadeiro inferno. Stella por sua vez pouco se importava com as opiniões de Renata acerca dela, deixando apenas para tratar a mesma bem, quando ela estava acompanhada de seu pai, ou de alguém que a própria queria conquistar, apenas para saciar o seu ego, e colocar em sua estante de conquistas, como um troféu. Só que infelizmente, para Stella, ninguém nas empresas lhe dava a atenção que ela tanto queria, e apesar do Roberto demonstrar um certo interesse por ela, o mesmo parecia incapaz de trair a esposa, sendo que ele a amava de verdade, algo que Stella não entendia nem um pouco, já que a ruiva era incapaz de amar verdadeiramente quem quer, que fosse. Ou seja, Setella amava apenas a si mesma, e mais ninguém, o que fazia dela, a aliada ideal de Josefina Álvarez e Miguel Hérnan Gárcia de la Fuente.

Renata decidiu chamar Stella para tomar um café na hora do intervalo dela, assim que a mesma saiu de sua faculdade de engenharia e arquitetura, para que assim, Renata pudesse falar mais reservadamente com ela, sem a expor. Stella não fazia ideia do que Renata queria com ela, mas por certo, não era uma boa coisa, de acordo com a intuição da mesma, que raramente se enganava com algo dessa natureza, por assim dizer, e bem na realidade dos fatos. Ambas estavam quase na mesma sintonia, pelo modo em que se encaravam, sérias, e cheias de desconfiança em seus olhos claros.

- Não sei o porquê de você ter me chamado para um café um pouco longe das empresas da sua família, sendo que não somos amigas, e nem nada do tipo, e acho que, você sabe muito bem disso, já que ninca fez a menor questão de querer ser a minha amiga, minha cara Renata - Começa Stella, estreitando seus belos olhos claros - A questão é que, bem, eu não faço a mínima ideia do que queira de mim, Renata, digo, senhorita Gamba.

- Entendo, até porque, não posso pensar, de imediato, em nada que eu queira com, ou de você - Renata diz isso com um tom um tanto quanto seco, um que ela raramente usava, bem na verdade - Só vim te dar um conselho de amiga, que é o seguinte, para de dar em cima dos seus colegas de trabalho, mesmo porque, muitos deles, são comprometidos, pu seja o ponto central dessa nossa conversa é exatamente esse, essa sua mania ridícula de flertar com todo mundo nas empresas da minha família, em especial com os meus pais e o meu... o Jerónimo, meu futuro cunhado, sendo ele, o noivo da minha meia - irmã, a Roberta, e isso sem faltar no meu irmão, o Matias, e tantos outros, com quem você flerta, descaradamente.

- Eu já sabia que você era irritante e chata, mas não pensei que fosse tanto, Renata - Diz Stella com um ar de zombaria- Confesso que também não sabia que, além de chata e inconveniente, você fosse tão tagarela assim, você quase nem respirou direito enquanto me dava esse sermão chato e hipócrita, até porque, eu sei, e muito, que, apesar de suas palavras de agora, você tem um telhado de vídro bastante frágil, "queridinha".

- Como assim? - Renata pergunta mais do que, confusa - Do que você está falando, afinal?

- De muitas coisas, de tudo e de nada, ao mesmo tempo - Diz ela - Sendo que, a principal delas, dessas coisas que, eu falei, e sei, é que, mesmo sendo comprometida com o empresário Augusto Duran, você é apaixonada pelo Jerónimo, apesar de saber, e muito bem, que ele é o noivo da Roberta, a sua meia - irmã.

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Apesar do relacionamento entre Regina e Roberto não estar em sua melhor fase, ambos ainda se amavam e respeitavam muito, e a relação deles, por mais conturbada que estivesse, sem a menor sombra de dúvidas, estava longe de se acabar assim, num estalar de dedos. Ambos estavam em casa, de folga de seus respectivos trabalhos, deitados em sua cama, e tinham acabado de fazer amor, se reconciliando da melhor maneira que conheciam, nos braços um do outro, com muita paixão.

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