Nas tramas do destino...

🍏Capítulo 55🍎

Cidade do México - México

Era um daqueles dias em que Honório sentia a falta da sua filha, ela estava em Nova Iorque há vários meses e a última vez em que esteve no México, foi no dia do casamento do Matias com a Laura. Um dos dias mais tristes da vida dela, e Honório sabia muito bem disso, assim como a sua esposa e tantas outras pessoas. O seu melhor amigo, o Gonçalo, bem, esse estava com mais problemas, sendo esses com a Fabíola, que estava na Espanha já fazia mais de dois meses, e com o Matias, que ao que tudo indicava, havia se tornado alcoólatra, já que o mesmo bebia todos os dias, e muitas vezes, até mesmo no trabalho, e isso, antes, durante, e até mesmo depois de uma reunião de negócios. Se não fossem o Jerónimo, o próprio Honório e o Augusto, o mais novo sócio deles, as empresas já teriam ido a falência há meses. Augusto agora estava casado com a mãe da sua filha, que estava grávida de novo, só que de um menino que teria o nome de Martin. Augusto agora que estava mudando de caráter, estava a procura do seu primeiro filho, para tentar o reconhecer legalmente, mas tudo que ele sabia do seu filho era apenas o primeiro nome, Aníbal.

Mas voltando ao presente momento, Honório havia acabado de chegar das empresas, indo direto até o quarto que dividia com a sua esposa, que estava escovando os seus longos cabelos negros. Constança estava mais linda do que nunca, ao passo que Honório estava cada vez mais apaixonado por ela. Ao ver seu marido pelo reflexo do espelho de sua penteadeira, Constança se levantou de onde estava, foi até ele, e o beijou com todo o seu amor e paixão. E ele correspondeu o beijo de sua amada, a altura dela, já que o mesmo também, a desejava muito.

- Você está muito bonita - Diz ele com a sua voz mais rouca - Bem na realidade, você é a mulher mais linda do mundo, pelo menos para mim, é claro, minha linda rosa branca.

- Não exagere no seu elogio, pois por certo, devem existir nesse mundo, mulheres muito mais lindas do que eu, e nem é preciso sair do México, para as encontrar.

- Para mim não existe mulher mais bela que você, meu amor - Ele diz isso com sinceridade - Você é o amor da minha vida, eu te amo muito.

- Eu também te amo - Suspira - Sabe, estou com saudades da Adriana, e do Mat, pobre cãozinho, pena que a infecção nas patas dele generalizou, e tiveram de fazer eutanásia nele.

- Também sinto falta da minha filha e tenho pena do que aconteceu ao cãozinho dela - Agora foi a vez dele de suspirar - Ah, como eu gostaria que a Adri e o meu neto estivessem aqui, para comemorar o natal com a gente.

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Estefânia estava muito feliz ao lado do Augusto e da Sua filha Alexia, ainda mais com um bebê a caminho, era uma noite mágica, onde a mesma estava ao lado dos maiores amores dasua vida, seus filhos e seu marido. Tudo seria perfeito, se o Augusto conseguisse achar o filho dele, Estefânia e Alexia o apoiavam cem por cento nisso. As buscas estavam cada dia mais difíceis, sendo que tudo que Augusto sabia do seu filho mais velho, era que o mesmo se chamava Aníbal, o que não ajudava lá em muita coisa, bem na verdade.

Augusto se sentia mal por nunca ter podido reconhecer o seu filho mais velho, e tudo isso por culpa dele mesmo e de mais ninguém. Ele agora havia reconhecido Alexia como sua filha e herdeira, e pretendia fazer o mesmo com Aníbal, assim que o encontrasse, sabe - se lá onde. Estefânia o estava apoiando cem por cento em tudo, sendo a melhor das esposas para ele, que agora sim via o quanto havia errado com ela, e também com a mãe do Aníbal, de quem ele não se lembrava, lá muito bem, na verdade.

Alexia até que, estava gostando de ver os seus pais juntos e se dando bem como um casal, ela amava o seu pai, que estava pagando o seu tratamento agora de livre e espontânea vontade. Porque a amava, e não por ser obrigado a isso pela Estefânia, e também, pela lei. Tudo estava dando certo, apesar do que a Aurora quase fez com o Augusto, antes de se suicidar, há alguns meses.