🌶Capítulo 32🌶

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Cidade do México - México

Apesar de seu relacionamento com a Regina está passando por um momento mais do que delicado, Roberto tinha esperanças de que tudo entre eles acabaria se resolvendo da melhor maneira possível. Pelo menos, era nisso que o mesmo queria, e muito, acreditar, diga - se, de passagem. Em contrapartida o seu relacionamento com as suas filhas ia muito bem, ou melhor dizendo, com a Renata, até que estava indo tudo bem até demais, mas com a Roberta, as coisas estavam cada dia piores, e sempre que ele tentava falar com ela, acabava se sentindo pisando em ovos, quase que o tempo inteiro. Ainda mais levando em conta, que desde que Roberto se casou com Regina, e assumiu Renata como sua filha legítima, Roberta e ele mais pareciam dois estranhos, e isso para não dizer o mínimo da relação um pouco conturbada dos dois, que não ia nada bem, muito pelo contrário, a mesma ia de mal a pior, sem a menor sombra de dúvidas. Roberto amava ambas as suas filhas de modo igual, Renata entendia isso, mas convencer Roberta disso, era o mesmo que meter a testa na parede infinitas vezes, ou seja, sem nenhum resultado positivo, por assim dizer, apenas dores de cabeça mais, que terríveis.

Roberto e sua filha Roberta estavam almoçando juntos em um dos restaurantes mais chiques da Cidade do México, algo que não faziam há um bom tempo. Regina e Renata estavam na casa dos Sánchez, já que ambas eram melhores amigas de Constança e Adriana. Roberta não se sentia bem perto do seu pai, já que para a mesma, o seu pai amava mais a Renata e a Regina do que ela. E isso, naturalmente, era algo que Roberta não conseguia aceitar, e muito menos superar, por mais que a mesma tentasse, e muito, fazer isso, com todas as suas forças.

- Parece que você não está gostando nem um pouco de passar esse tempo comigo, Roberta - Diz isso, após notar que ela mal tocou na comida do seu prato, mesmo tendo tirado o gesso do seu braço, há vários dias - Você mal tocou na sua comida, e eu sei que você ama frutos do mar, assim como eu também adoro, princesa.

- Já faz um tempo que você não me chama de princesa - Começa como quem não quer nada com nada, jogando verde para colher maduro, com cara de tédio - Mas de qualquer forma, você tem mesmo razão, quando supõe que eu não estou me divertindo nem um pouco com você agora, meu pai, e suponho que você saiba bem, o porquê disso, né?

- Na verdade, não - Ele respira bem fundo antes de continuar - Ainda mais levando em conta que estamos no seu restaurante preferido, filha.

- Você nem queria estar aqui comigo, para começo de conversa, e dá para ver isso, muito nitidamente nos seus olhos - Suspira - Já que nem disfarçar o seu tédio na minha frente, você consegue mais, pai, o que de muitas maneiras, não deixa de ser mais do que, lamentável, e isso para não dizer o mínimo dessa nossa situação, simplesmente, patética.

- Me desculpe - Diz, por fim - Sei que não estou sendo a melhor companhia do mundo agora, e me arrependo muito por isso, de verdade, há algo que eu possa fazer para te fazer se sentir melhor? Seja o que for, eu faço, você sabe disso, princesa.

- Só me leva para o apartamento do Jerónimo - Ela suspira - Que eu já perdi o meu apetite para esse almoço faz tempo, e isso, muito antes, dele sequer começar, pai.

- Okay, está bem, como você desejar, Roberta - Diz o mesmo com uma voz meio cansada - Eu te levo para onde você quiser, minha querida.

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Augusto estava tendo que tomar conta de Alexia, enquanto Estefânia procurava por um trabalho, e ao que parecia, mesmo sendo a sua empregada, Aurora não estava nem um pouco disposta, a ajuda - lo, a lidar com uma pré - adolescente de aproximadamente uns quinze anos ou menos. Alexia por sua vez, ela não estava gostando nem um pouco de passar um tempo com o seu pai, mas ao que tudo indicava ele não dava o mínimo para ela, o que tornava tudo ainda mais difícil entre eles.

Nas tramas do destino... Onde histórias criam vida. Descubra agora