🍷Capítulo 20🍷

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Monterrey - México

Ana Natália já sabia que Miguel estava no México, já que o mesmo fez questão de ligar para ela há alguns dias, só para lhe dizer isso. Ela não confiava nas supostas boas intenções de Miguel, com relação ao filho deles, e talvez nunca acreditasse nelas, em hhipótese alguma, ainda mais o conhecendo, como ela conhecia. A mesma não deixava de se preocupar con Jerónimo, ainda mais considerando, que eles não se falavam há mais de dez anos. Na verdade, fazia muito tempo, que Ana Natália não falava com nenhum dos seus filhos, e isso meio que a deixava ainda pior do que ela já estava, principalmente, emocionalmente. Só que Ana Natália não podia fazer nada com relação a isso, pelo menos por enquanto. Mas não era apenas isso que a incomodava, mas também o fato de se sentir o peso na vida de Marina, Lázaro e Ketily, já que a mesma se sentia uma completa inútil, devido aos seus problemas de saúde, que estvam cada dia piores, e a mesma se sentia cada vez mais fraca, e isso em todos os sentidos. Ao passo que Marina, Lázaro e Ketily gostavam, e muito da companhia dela, que era uma mãezona para todos, além de ter mãos de fada, e cozinhar muito bem, com amor, carinho, e ternura, em cada uma de suas receitas.

Marina não parava de se preocupar com Ana Natália, sendo que a mais velha era sua madrinha de consideração, e a tratava como uma filha, sendo mais do que uma avó para a sua filha. Até mesmo Lázaro se dava bem com Ana Natália, e a tratava com todo o respeito do mundo, nenhum deles a via como un estorvo, como a mesma acreditava. Ela era muito amada, mesmo assim pensava em seus filhos, todos os dias.

- Você é como uma filha para mim, Marina - Diz Ana Natália, ambas estavam sozinhas, já que Lázaro estava no trabalho, e Ketily na escola. Ana Natália havia piorado um pouco, desde que falou ao telefone com o Miguel, mesmo sem querer - Sinto falta dos meus filhos, eles são tudo na minha vida, e vê - los longe de mim, chega me dá um aperto no coração, que eu não queria sentir.

- Você também é como uma mãe para mim, Ana - Diz a mesma muito preocupada com a mais velha, naquele exato momento - E justamente por isso, te peço para que fique mais calma, principalmente por causa dos seus nervos.

- Queria muito que o Rafael e o Jerónimo estivessem aqui comigo, bem pertinho de mim - Diz ela quase chorando - Mas sei que o Jerónimo nunca vai me perdoar, já que eu errei demais com ele, Marina.

- Tenho fé de que um dia os seus filhos vão cair em si e voltarem para perto de você, madrinha - Diz isso, com lágrimas nos olhos - Já que você é a mãe que todo mundo gostaria de ter, inclusive eu, e eu espero de coração, que você saiba disso, querida.

- Sim, eu sei, Marina - Diz a mesma também com lágrimas nos olhos, muito emocionada - Já que também gostaria de ter tido, uma filha igualzinha a você.

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Cidade do México - México

Renata se sentia mais a vontade perto do homem que lhe criou e que durante vinte e quatro anos foi o seu pai, do que com qualquer outra pessoa. Gonçalo também gostava muito da companhia de Renata, que para ele, sempre seria a sua princesinha, a sua filha, era assim que o mesmo a via, e sempre a veria. A ligação especial que havia entre os dois estava além dos laços de sangue, e ambos se amavam muito, como pai e filha, e melhores amigos, que eles sempre seriam.

Os dois estavam tendo um tempo juntos, a sós, algo que faziam, sempre que tinham um tempo para isso, havia respeito, carinho, ternura, e acima de tudo, muito amor, entre eles. Ambos estavam fazendo um piquenique nos jardins da casa de Gonçalo, sentados na grama, em um lençol vermelho e quadriculado, e pareciam estar aproveitando uma linda manhã de domingo, onde ambos estavam de folga do trabalho e da faculdade. Ao ar livre, os dois se sentiam muito bem, apesar da vida deles não estando na sua melhor fazer, por assim dizer.

Nas tramas do destino... Onde histórias criam vida. Descubra agora