🍷Capítulo 15🍷

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Cidade do México - México

Matilde se sentia muito mal, ela amava Jerónimo, e no entanto, ele era o noivo de sua melhor amiga. E ela meio que se sentia mal, por desejar alguém comprometido com uma pessoa aue a mesma considerava como sua irmã. A vida de Matilde estava tudo menos fácil, e ela se sentia mais sozinha do que nunca, tendo e sua mente e também no seu coração, um amor platônico e quase impossível, por assim dizer. Carlos até que lhe ajudava no que podia, mas nem sempre ele estava disponível, e muitaa vezes parecia fugir dela, de alguma maneira. E de fato, em alguns momentos, Carlos simplesmente não queria ver Matilde na sua frente, a amando, como ele a amava, sendo que a mesma pensava algo mais do que equivocado, com relação a sua sexualidade. Matilde pensava que Caslos fosse gay, quando na verdade, ele além de não ser, era completamente apaixonado por ela. Mesmo sabendo que ela era e sempre seria apaixonada pelo Jerónimo, e jamais o veria como algo além de um bom amigo... O seu melhor amigo... Sendo que Carlos seria ser muito mais que um amigo para Matilde, e só ela não enxergava isso.

Carlos estava se preparando para ir dormir, já estava até mesmo sem camisa, e com a sua calça de pijamas favorita, quando alguém bateu na sua porta. E para sua sorte ou azarn era na verdade, a Matilde, que entrou sem pedir licença, por Já ser de casa, e meio que se deita na cama dele, enquanto o mesmo tranca a porta da frente, com muita cautela. Ao ver Matilde em sua cama, Carlos começou a ter pensamentos impróprios e impuros com ela, e meio que acabou se xingando mentalmente por isso, se considerando o pior dos canalhas, e isso para não dizer o mínimo.

- Matilde, são mais de dez horas da noite, e isso não são horas para uma moça descente como você, estar na rua, e você sabe disso - Ele respira bem fundo - Entenda, não é que, eu não tenha gostado da sua visita, é que, eu me preocupo com você, e não quero que se machuque, e nem nada dessa natureza te aconteça, Tilde.

- Não se preocupe, ninguém me fez mal algum - Nisso ela percebe que ele está sem camisa, e que o mesmo era muito atraente - É que eu precisava, e muito, falar com você, e tinha que ser hoje... Afinal de contas, você é o meu melhor amigo, quase um irmão mais velho para mim, Carlos.

- É, imagino que eu seja mesmo isso tudo que você falou - Suspira - Mesmo assim, isso não justifica uma visita sua, a essa hora da noite, Tilde.

- Eu só preciso desabafar, Carlos - O encara com olhos suplicantes, o que o convence a escuta - lá - E sinto que só posso fazer isso com você, já que mais ninguém quer me escutar.

- Está bem - Diz por fim, se sentando ao lado dela, que deita sua cabeça no colo dele - Pode contar comigo.

- Muito obrigada por isso - Ele começa a fazer um cafuné nela - Obrigada por sempre está aqui, por mim.

- Não me agradeça por a... Digo, por gostar de você, Matilde, já que, veja bem, rainha da teimosia - Ele sente uma bile se formar em sua garganta, naquele momento, o que o deixa sem palavras, por alguns instantes - Pois, eu gosto mesmo de você, e isso me basta, mesmo que muitas vezes você não acredite nisso - Nisso ele percebe que ela acabou dormindo - "Te amo, e o amor que lhe tenho é de graça, de modo que não precisa de nenhuma gratificação da sua parte, Tilde"...

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Constança se sentia um pouco aflita, ela estava preocupada com o seu irmão mais velho, que não parecia estar nada bem, e ela não gostava nem um pouco disso. E justamente por isso, a mesma estava com insonia, ainda mais levando em conta que não era apenas com o seu irmão que rla estava preocupada. Honório acabou sentindo que algo estava preocupando a sua esposa, e também ficou muito preocupado, ainda mais levando em conta, as suas preocupações cada vez mais crescentes com relação a sua filha, a ao namoro dela em si, com um rapaz que ele gostava muito, e que mesmo assim, não parecia ser a pessoa certa para a Adriana.

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