🍒Capítulo 25🍒

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Cidade do México - México

Depois de ter tido uma tentativa falha de uma conversa civilizada com o seu filho, Ana Natália foi praticamente expulsa do apartamento dele, pelo mesmo. Ana Natália andava meio a esmo pelas ruas movimentadas da Cidade do México, quando do nada sentiu uma tontura e acabou desmaiando no meio da rua. Ela acordou em um leito de hospital, com uma bela jovem de aproximadamente uns vinte e poucos anos, de olhos verdes, e de cabelos castanho - avermelhados bem ao seu lado. A jovem parecia bastante preocupada e Ana Natália estava um pouco melhor. A jovem que socorreu Ana Natália, era Renata, que estava andando perto do apartamento de Jerónimo querendo falar com ele, para que o mesmo voltasse a peocurar pela Roberta, mesmo com o pai delas sendo contra isso, ao menos era isso o que a castanha pensava que faria no apartamento de Jerónimo. Só que Renata acabou mudando os seus planos quando viu a mulher a sua frente desmaiada no meio da rua, ela chamou uma ambulância e a acompanhou até o hospital. Ao que parecia, socorrer pessoas desmaiadas no meio da rua, meio que estava se tornando um hábito na vida de Renata, primeiro foi a Roberta, a sua meia - irmã, e agora foi a vez de uma completa desconhecida.

Ao saber que a jovem a sua frente havia salvo a sua vida, Ana Natália ficou muito grata a ela, além de simpatizar, e muito, com a mesma. Assim que as duas se apresentaram, dizendo apenas os nomes sem os sobrenomes, Renata e Ana Natália ficaram amigas, logo que de imediato, já que, as duas tinham muito em comum, além de terem personalidades muito parecidas. Renata se sentia um pouco conectada a mulher a sua frente, quase como se o encontro delas, tivesse sido coisa do destino, ou algo do tipo.

- Ah Renata - Começa Ana Natália, como se a conhecesse há anos - Você nem imagina o quanto sou grata, pela sua ajuda, obrigada.

- Não precisa me agradecer de novo, Ana Natália - Diz Renata, rindo de nervoso - Mas a senhora, é, quer dizer, você me disse que morava em Monterrey, e que está aqui na Capital apenas para visitar o seu filho, por acaso, eu o conheço?

- Duvido muito, Renata - Suspira, decepcionada - Meu filho, bem, ele não tem um temperamento lá muito fácil, de se lidar - Ela quase disse o nome dele, mas acabou se contendo, sem nem imaginar, que Renata conhecia, e muito bem, o seu filho Jerónimo - E duvido muito que uma garota doce como você tenha chegado a conhecer o meu filho.

- Me desculpe a indiscrição, dona, quer dizer, Ana Natália - Ela respira bem fundo antes de continuar com aquela conversa toda delas duas - Ao que me parece, o seu filho e você não se dão muito bem, ou acaso estou enganada?

- Eu decepcionei bastante ele, que não quer mais nem me ver, quanto mais falar comigo, mas o pior não é nem isso, Renata - Ela suspira - O pior é que, tenho outro filho, que também está longe de mim, bem mais do que, o que está aqui, na Capital.

- Eu sinto muito - Diz ela - Espero que você volte a ver os seus dois filhos em breve, Ana Natália, de verdade.

- Obrigada mais uma vez, minha querida, de verdade - Ela sorri - Você é um verdadeiro anjo, Renata.

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Augusto sentia que estava se apegando demais a fliha que Estefânia teve dele, e isso não era nada bom, levando em conta o seu noivado conturbado com a Renata. Aurora, que já foi sua amante no passado, e agora era sua governanta, ainda gostava muito dele, e justamente por isso odiava Renata, Estefânia, ou qualquer mulher que estivesse interessada no Augusto, ou quem já tivesse se interessando antes por ele. No escritório que ficava na sua casa, Augusto não parava de pensar em sua filha, Alex, na doença dela, no que ele teve com Estefânia no passado, e principalmente, no seu noivado com a Renata, de quem ele gostava muito.

Enquanto pensava nisso, ficando o mais longe que podia de Alexia e Estefânia, mesmo pagando o tratamento da doença da mais jovem, Aurora apareceu no seu escritório e ao seu lado estava Estefânia. Assim que anunciou Estefânia, Aurora a deixou sozinha com o Augusto, o que o irritou bastante, diga - se de passagem, obviamente. Estefânia olhava para Augusto com uma iea mal contida, quase como uma leoa prestes a defender sua a cria, ou algo bem do tipo. Ambos se encaravam sem desviar os olhos um do outro, ficando em silêncio, pelo que parecia ser uma eternidade, em uma pequena fração de segundos. Oa dois tinham personalidade forte, e não sabiam o que era sentir medo, quando se tratava de proteger, o que era importante para eles. E Estefânia estava ali apenas pela sua filha, caso contrário, nem olharia na mesma direção que o homem a sua frente.

Nas tramas do destino... Onde histórias criam vida. Descubra agora