Nas tramas do destino...

🥂Capítulo 61🍾

Cidade do México - México

As coisas estavam indo relativamente para o Augusto desde o seu término com a Renata, ele estava vivendo bem com a Estefânia e a sua filha Alexia, até ia ser pai de novo, dessa vez de um menino que teria o nome de Martin. Só que ao encontrar o seu filho Aníbal, que já tinha a própria vida e família, o mesmo não quis nem saber dele. E no fundo lá no fundo de sua consciência, Augusto não o culpava por isso, pois estando no lugar dele agiriria da mesma maneira. Estefânia não gostava de ver Augusto mal, e nem tão pouco a filha deles, só que elas quase, ou nada mesmo podiam fazer por ele.

Augusto só queria poder, de alguma maneira reparar todos os seus erros, começando justamente pelo pior de todos, que era o abandono parental que ele cometeu contra o seu próprio filho. Erro esse que ele também cometeu com sua filha Alexia, e até já o estava reparando a sua maneira, mas estava. Estefânia não queria ver o seu marido sofrer, eles haviam se casado no civil há alguns dias, e logo mais se casariam na igreja, assim que o pai biológico da Renata fosse encontrado, para que assim, ela e o Jerónimo pudessem ser os padrinhos de casamento do Augusto, assim como a Laura e o Matias teriam sido da Estefânia, isso é claro, se a Laura não tivesse sumido do nada. Ana Paula, que também era amiga de Estefânia acabou ficando no lugar da Laura, junto do Matias, sendo eles os padrinhos de casamento da Estefânia.

Mas voltando ao presente momento, Augusto continuava melancólico com a rejeição do seu filho mais velho, e mesmo não dizendo isso, Fanny meio que percebia tudo por si só. O que a deixava ainda mais triste, já que a mesma não suportava o ver mal de modo algum, pois o amava de verdade, e era amada por ele, como a mesma sempre sonhou.

- Não gosto de te ver assim - Diz Estefânia entrando no escritório dele, ela estava só de camisola - Me parte o coração te ver dessa maneira, triste e abatido meu amor.

- E de que maneira você gostaria que eu estivesse Fanny? - Era uma pergunta retórica - Eu cometi erros demais e agora estou pagando por eles, por cada um deles, começando justamente pelo pior de todos eles, Estefânia - Suspira - Você não tem culpa de nada, e eu aqui sendo um babaca com você - Vai até ela e e ajoelha aos pés dela abraçando a sua cintura - Me perdoa por isso, por sempre ser um idiota com você.

- Eu te amo Augusto - Ele então levanta a cabeça e a mira bem nos olhos, como um menino - E quem ama sempre encontra uma saída, e uma maneira de sempre perdoar.

- Agora está mais claro do que nunca, que eu não te mereço - Diz ele se levantando ainda a encarando nos olhos - E mesmo assim, você ainda continua aqui ao meu lado, mesmo sabendo de todos os meus erros como homem, ser humano e pai.

- Porque eu te amo de verdade, e isso que, sinto por você, é para sempre meu amor - Diz ela - Que parte disso você não entendeu ainda Augusto?

Augusto apenas a beija apaixonadamente, e Estefânia corresponde ao beijo dele, igualmente apaixonada por ele.

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Lisboa - Portugal

O casamento entre Mabel e Aníbal estava por um fio, ele estava bebendo demais, depois que um detetive particular foi atrás dele em nome do seu pai. E não era só isso, ele era agressivo verbal, emocional, psicológica e fisicamente com a Mabel e até mesmo com Emilly de vez em quando. E Mabel já não aguentava mais isso, ter sempre que estar de maquiagem, óculos escuros e roupas longas para esconder os seus machucados. Isso sem contar as as desculpas que a mesma tem que dar sempre que alguém nota um dos seus machucados cada vez maiores e mais visíveis. Os ciúmes de Aníbal também estavam maiores, e a vida de Mabel estava sendo pior que um pesadelo, era um verdadeiro inferno, e o mesmo acontecia com a vida de sua filha Emilly. Filha essa que ela teve com o Rafael Gutiérrez, um homem que provavelmente nem se lembrava mais dela, ou do que eles tiveram em um passado não muito distante, há um pouco mais de quatro anos, quase uns cinco, bem na verdade.