¿Sería este nuestro último día de paz?

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Resolvi antecipar a postagem do capítulo, pois eu estava muito ansioso para dar início a nossa fanfic! Rs.. trabalhei bastante para esse capítulo ficar bom, espero que gostem!

Boa leitura!


Robin's point of view !

Você nunca imagina que algo ruim possa acontecer no seu dia-a-dia, não é mesmo? Você só acorda, sai, vai a escola e talvez saia com seus amigos no final do dia e, se tiver idade suficiente, enche seu cu de cachaça e transa a noite toda com prostitutas ou com sua melhor amiga, nunca se sabe!
Pois é, eu pensava assim também,_ Não, eu nunca enchi o cu de cachaça ou transei a noite toda com prostitutas ou com minha melhor amiga, nem pensava em fazer isso _ achava que nada nunca poderia desandar no meu dia, era tudo sempre perfeito! Eu tinha uma mãe maravilhosa, amigos, o que poderia dar errado??

Mas depois daquela merda que aconteceu eu sempre irei falar : NUNCA, nunca mesmo, nunca subestime o mundo! Ele pode ser cruel quando quer ser, meu amor! Ah, como pode. O motivo disso?? Irei explicar.

Sexta-feira,
06:00 AM . 🕰️

A um tempo atrás começou a rondar pela cidade um grande índice de sequestros, todos estavam em alerta, até mesmo minha mãe que não costumava ligar muito para as notícias do jornal, ela ficava preocupada comigo sempre que eu saia para a escola mas eu a tranquilizava, dizendo : "¡Tranquila mamá, soy fuerte! ¡Sé cómo defenderme!", Não sei se ela ficava muito otimista ou convencida com minhas frases, mas ela sempre soltava um risinho e respondia : "Está bien, mi bebé" e logo em seguida eu deixava um beijo em sua bochecha, pegava meus materiais, e saia em direção ao colégio.

O caminho até lá foi tranquilo, tirando o fato de eu ter esbarrado com Moose logo na entrada, eu estava tão na paz! Ele sempre ficava com esse narizinho em pé, como se fosse um príncipe, eu, sinceramente, não tinha paciência alguma para esse moleque.
Eu ia ignorá-lo, juro que eu ia, mas o puto arrumou de querer me provocar.

_ Qual foi, mexicano? Não dá nem bom dia 'pros seus amiguinhos queridos? _ Exclamou Moose, com aquele sorriso nojento no rosto. Nem que o capeta me fodesse eu seria amigo desse merda, e olha que eu nem sou religioso!_ Ah, já sei, sua mamá não te ensinou bons modos!

Ele disse o "mamá" de modo sarcástico, como se quisesse ofender meu idioma e minha mãe, qual era o problema que esse desperdício de esperma tinha no cérebro? Se ele tiver um, né? Eu não poderia deixar algo assim quieto, não posso mesmo!
Eu me virei para ele, já com uma expressão fechada no rosto e suspirando fundo, tentando ao máximo não me descontrolar.

_ Não cansa de ser assim, tão insuportável, não?_ Falei, sem pausas, olhando diretamente aquele ser humano dos infernos. Mas, sinceramente, se Moose não fosse o merda que ele é, acredito que poderíamos ser grandes amigos, na moral, mas nem todos nascem com um pensamento bom, né? Pois é. _ Ahh, já tô 'ligado, estás enojado porque me follé a tu papá anoche??
(Está puto porque eu fodi seu papai ontem a noite??)

Não consegui segurar um riso nasal após minha frase, desde o dia que eu entrei aqui nesse colégio eu sou o único mexicano, ou seja, o único realmente fluente em espanhol, então não acredito que Moose fosse entender o que eu disse. E mesmo não entendendo ficaria puto, e só com isso eu já me sentia satisfeito.

Conforme íamos discutindo um grupo de outros alunos foram se juntando em volta de nós dois, formando quase que uma parede de fogo envolta, prestando atenção em tudo que falávamos e a cada "frase mito" entoavam vários "uuuhhh" ou então "caralhoooo!!". Uma verdadeira cena de um filme de luta, não é mesmo?? Não vou mentir que eu amo isso, o público me ama e eu daria a eles o que eles queriam.

Puedo Curarte? • Rinney (O Telefone Preto, fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora