¿Dónde está el amor?..

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Oi, eu tô sumido né??kkk Não vou mentir pra vocês, eu estava super desanimado com a Fanfic e durante todo esse tempo que eu passei fora eu pensei se realmente deveria continuar, se eu devia seguir em frente com esse enredo, ou então excluir e pensar em algo novo novo no futuro. Pensei, pensei, e cheguei a conclusão que eu devo continuar, por vocês e por mim também.
Foi muito difícil fazer essa história crescer e chegar até onde ela está hoje, foi difícil montar a sinopse, meio e conclusão, não posso simplesmente abandonar algo tão complexo assim pela metade, não é mesmo? Então, depois de mais uma crise existencial, eu decidi vir e terminar de escrever esse capítulo.

Aliás, feliz ano novo atrasadokk que 2023 seja um ano melhor para todos nós, rs. Agora, sem mais enrolação, vamos ao capítulo!

Boa leitura!🫀

Sentiu seus punhos serrarem e seus olhos se encherem de lágrimas quando avistou seu melhor amigo sentado no chão, também com lágrimas nos olhos e sangue escorrendo pela testa, pensava que depois de tudo que aconteceu pararia de avistar cenas assim que, antes, eram tão comuns em seu dia-a-dia.. Tinha prometido a Finney que ele nunca mais iria sofrer nas mãos dos bullies do colégio, disse que ele estaria junto dele a todo momento para protegê-lo de tudo e todos, mas agora se sentia insuficiente por descumprir sua promessa.

_ Finn.. _ Engoliu em seco.

As orbes claras de Finney bateram contra Robin, um olhar, antes feliz e apaixonado, cheio de dor, sofrimento e medo..

_ … Oi Robin..  _ Secou rapidamente seus olhos e levantou daquele chão gélido, tentando disfarçar a cena vista tempo atrás, suspirou quando se aproximou da pia e ligou a torneira para limpar seu rosto.

Finney estava abaixado sobre a pia, limpando o sangue da testa com a água que caía, quando Robin se aproxima com cuidado.

_ O que houve aqui? _ Parou ao lado do outro. _ Não minta para mim.

O garoto congelou com a frase, mas não queria ter uma recaída de novo, não queria mais confusão para cima de si mesmo.. Apenas desligou a água, secou o excesso de água do rosto e levantou, se virando para Arellano.

_ E por qual motivo você quer saber disso, Robin? _ Questionou, levantando uma das sobrancelhas.

_ Você sabe muito bem, Finn, eu posso cuidar disso para você. _

_ O que quer dizer com "cuidar"? Sair por aí dando socos na cara das pessoas que te irritarem? _ Suspirou frustrado. _ Nem tudo deve ser resolvido com mais dor e violência.

_ Você está escutando o que você está dizendo?? _ Se aproximou de Finney e se abaixou para olhar nos olhos dele. _ Sua testa tá fodida e escorrendo sangue, aquele puto te machucou e vai continuar fazendo tal coisa se você só "deixar para lá". Você mesmo sabe que nós só saímos daquela merda de porão, deixando aquele cara morto, por que você decidiu se impor e reagir.

Robin pensou que essa seria mais uma das vezes que Finney desviaria os olhos dos seus, como sempre fazia, mas aconteceu o contrário! Finney mantinha seu olhar firme e Arellano achava isso surpreendente e assustador, ao mesmo tempo.

_ Você quer saber de uma coisa, Robin? _ cruzou os braços. _ Eu não me importo, é isso mesmo, eu não me importo! Que se dane se eu ganhar uns socos, ou até mesmo empurrões, eu já cansei de toda essa violência e eu vou dizer mais uma vez, não é batendo neles que vamos resolver isso. Eu quero que eles me respeitem pelo que eu sou, pelo meu jeito de ser, não que sintam medo de mim porque "eu sou sou amigo de Robin Arellano".

_ Eu só quero te proteger, Finney! É difícil entender isso?? _ Ergueu suas mãos com uma expressão de deboche e curiosidade no rosto.

Pela primeira vez Arellano chamou o chamado pelo seu nome real, Finney… Desde o dia que eles começaram a amizade, bem no início, Robin já o chamava por "Finn", dizia que combinava e deixava tudo mais tranquilo. Mas, hoje, em meio a primeira briga dos dois, ele mudou seu vocabulário. Isso fez o coraçãozinho de Finney se apertar e machucar ainda mais..

_ Sua proteção não me interessa se ela for feita da forma errada, Robin.. _ Suspirou. _ Eu já sei que isso não vai chegar a lugar algum, não quero mais discutir com você sobre isso, com licença.

Blake reúne todas as migalhas de força que existiam em seus glóbulos sanguíneos e sai daquele banheiro de forma fria e dolorosa..
Agora ambos sentiam uma dor imensa dentro do peito, quando Finney bateu a porta do banheiro aquele sentimento que havia sido cultivado com tanto amor e carinho…. Foi amassado, pisado e jogado no lixo.

_ Finney…. _ Colocou a mão sobre seu peito para segurar a vontade que seu coração tinha, de pular para fora, e, depois de muito tempo, sentiu seu sentimento escorrendo por seu rosto em forma de lágrimas.

Naquele dia, depois da briga, o tempo castigava os garotos com sua demora para passar os minutos do relógio.
Quando finalmente o sinal tocou, indicando o final das aulas, eram vistos adolescentes andando por todos os lados e alguns seguindo os rumos de sua casa..

Robin, Pobre garoto, sentia sua cabeça e corpo pesados conforme se aproximava do portão de saída, só queria chegar logo a sua casa para descansar seus pensamentos que carregavam tanta dor e remorso..
Finney, oh Deus.. Estava ainda pior, pensava e tentava calcular quanto mais tempo duraria esse maldito sofrimento, quando poderia ser feliz de novo?


O caminho para casa foi mais comprido que o normal para o mexicano, ele só percebeu que estava andando devagar demais quando chegou em casa e viu sua mãe preocupada pela sua demora, o dia já tinha começado a escurecer, o sol já se escondia além do horizonte e dava espaço a grande lua que brilhava em conjunto com as pequenas estrelas.

_ Hijo mío, ¿por qué tardó tanto en llegar? Mi corazón estaba apretado por la preocupación…
(Meu filho, por que demorou tanto para chegar? Meu coração estava apertado de preocupação..)_ Marta se levantou rápido do sofá quando viu a porta da sala se abrindo e a imagem dolorida de Robin entrando no cômodo.

_ Mamá.. _ Soltou sua bolsa escolar no chão e abraçou o próprio corpo. _ Porque eu sou tão idiota?

Marta logo correu até o filho e o envolveu em seu calor maternal com força, queria proteger seu bebê das maldades e radiações do mundo, mas não sentiu Robin retribuindo seu abraço.. Ele só estava ali, parado, sem esboçar reação alguma.

_ Não diga isso, filho, você não é um idiota.. Muito pelo contrário, você é uma das melhores pessoas existentes nesse mundo._

_ Não precisa dizer essas coisas para tentar me consolar Mamá. _ Se soltou dos braços da mãe e a olhou, com seus olhos que estavam fundos e cheios de água. _ Se lembra de Finney? Acho que ele não vai mais vir aqui me ajudar com as tarefas, pode guardar as receitas de biscoito e bolo, eu…. Eu vou para meu quarto, boa noite.

O garoto deu a volta, seguindo para as escadas, e subiu com passos pesados para seu quarto. Sra. Marta escutou o barulho da porta se fechando com força, nunca tinha visto seu filho assim..

Sigamos para a casa dos Blake.
Finney simplesmente ignorou seu pai quando o viu sentado em sua poltrona, foi para seu quarto, trancou a porta e se sentou em sua cama.

_ Por que isso está acontecendo comigo… Com a gente?.. _ Completou a frase se referindo a Robin.

Se deitou em sua cama, não desceria para o jantar pois não sentia fome alguma, estava com o estômago embrulhado, e abraçou seu travesseiro tentando se lembrar apenas dos momentos bons, de repente lhe veio o dia do hospital na cabeça.. Quando ele e Robin estavam bem, a última vez que estavam tranquilos um com o outro.

_ Eu sinto tanta falta disso.. _

Às vezes o mundo podia ser cruel demais, até com pessoas inocentes que não mereciam estar passando por isso.

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E chegamos ao fim..
O capítulo está pequeno, eu sei, eu só queria trazer algo para atualizar e não deixar tanto tempo sem nada, entãaaao–

Enfimkk vou tentar não demorar tanto para postar capítulos, viu?

Até a próxima, bebam água e se alimentem direitinho! Um beijo do tio Alex, e tchau!♡

Puedo Curarte? • Rinney (O Telefone Preto, fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora