¡No moriremos aquí!

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Boa leitura!

Narrator's point of view ;;

Robin e Finney foram, infelizmente, pegos pelo mal que toda a cidade temia.. A essa altura já se passaram horas desde o sumiço dos dois garotos, a cidade estava em desespero pois havia sido a primeira vez que o maldito sequestrador levou dois meninos ao mesmo tempo.

Os policiais estavam cansados de rodar em círculos sem achar nada, eles estavam cansados de ver crianças desaparecendo e, provavelmente, morrendo bem debaixo de seus narizes.

Os detetives estavam cansados, é claro, mas ninguém estava sofrendo mais que a pequena Gwen Blake, irmã de Finney, ela estava arrasada com o acontecimento. Gwen estava na casa de sua amiga quando recebeu o telefonema avisando que seu amado irmão tinha sido sequestrado junto com seu amigo, a garota desabou de desespero só em pensar que aquele monstro tinha colocado suas mãos imundas no irmão dela. Mas o que menos esperavam era que a menina tinha uma cabeça um pouco incomum, nos olhos dos outros ela era até "anormal", Gwen tinha o dom dos sonhos.

Isso mesmo que você ouviu! A garota tinha herdado de sua falecida mãe seu dom de clarividente, seu pai sabia disso e sempre dizia a Gwen que escondesse isso o máximo que conseguisse.. "Seus sonhos são apenas sonhos, cacete!" Era o que ele dizia à garota.

Mas nesse momento ela precisava sonhar.

23:00 PM . 🕰️

_ Por favor, Jesus! Eu prometo que eu vou rezar vinte Ave Marias e 20 Pais Nossos se o senhor me permitir sonhar algo útil! _ Ela implorava, ajoelhada em frente a sua casa de bonecas, que havia virado seu santuário particular, e sua cruz na mão.

Ela pediu mais várias vezes antes de falar o precioso "amém", fazer o sinal da cruz e voltar à sua cama. Se deitou e fechou seus olhos.

Seria uma longa noite para a pequena senhorita Blake.

Enquanto isso, com Finn e Robin…

_ M… mierda… _ Robin foi o primeiro a acordar.

O garoto ainda estava atordoado, olhava envolta com sua visão completamente turva e tentava se lembrar do que aconteceu. Olhou suas próprias mãos e piscou os olhos algumas vezes para tentar recuperar sua razão. Foi então que a ficha caiu.

_ Puta… que…pariu. _

Ele disse quando finalmente se tocou da sua  atual situação, ele havia sido sequestrado e não, ele não estava tendo apenas um sonho ruim no qual acordaria a qualquer momento.
Ele estava em um colchão imundo no chão, o cômodo o dava nojo, repulsa, pois tudo ali cheirava a mofo e muita sujeira acumulada.

Foi aí que ele para pensar mais uma vez, e tinha mais uma coisa… Ele não tinha sido sequestrado sozinho.

_ ¡Dios mío! Finn! _ Ele se virou rápido para o outro canto do colchão, Finn estava deitado ali ainda desacordado.

Robin rapidamente se aproximou do garoto, levantando seu rosto e dando leves batidas em sua bochecha.

_ Finn… Finn! Acorda, por favor!_ Mesmo vendo que o jovem Blake respirava, e só estava dormindo, Robin estava nervoso e com medo dele estar machucado.

Finney aos poucos foi abrindo seus olhos, a primeira coisa que Finn pensou quando estava acordando e avistando Robin a sua frente foi "O que é isso? Eu morri e agora estou sendo recebido por um anjo, extraordinariamente parecido com Robin, no céu?".

_ Uh?... Robin? Ai… Que dor de cabeça.. _ Os efeitos do sonífero ainda estavam no sangue do garoto.

_ Ai, caralho… Você não imagina o alívio que é ver você acordando… Não olhe agora, mas nós estamos muito fudidos, chico! _

Puedo Curarte? • Rinney (O Telefone Preto, fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora