Boa leitura!✨
Finalmente Robin e Finney foram libertos do inferno e, para melhorar ainda mais a situação, extinguiram de vez o mal que assolava a pequena cidade de Denver. Todos estavam felizes que ambos foram encontrados com vida, a polícia não assumiria isso publicamente mas, sem dúvida alguma, eles não tiveram fé que isso aconteceria, não tinham nem o pensamento que algum dia conseguiriam deter o maldito Grabber. Mas nós não podemos culpá-los por isso, nem a ninguém, os sequestros já vinham acontecendo a anos, anos suficientes para ser considerado um caso de extrema importância por várias pessoas importantes de outros países afora, e, até tempo atrás, eles se sentiam vulneráveis contra o sequestrador.
Mas esqueçamos disso, por enquanto.
Finn e Robin estavam internados no hospital, foi recomendado que ficassem em supervisão por um tempo, eles queriam ter a total certeza que ambos estavam 100% bem, principalmente Robin.. O garoto vivenciou muitas coisas que Finney não estava ciente, ele não teria coragem de mencionar sobre tais acontecimentos tão cedo.
Sem contar que, querendo ou não, o machucado de Arellano ainda estava presente fazendo com que ele precisasse de mais supervisão durante o dia, mais remédios, exames, tudo em dobro.
E, para tirar dúvidas, os garotos não puderam ficar juntos no mesmo quarto, até que foi pedido pela mãe de Robin pois a mulher acreditava que juntos eles eram mais fortes, mas seu pedido foi imediatamente negado, disseram que deixá-los juntos poderia prejudicar mais ainda a situação dos dois. Então, pois é, desde o dia que foram resgatados _ a exatos 5 dias _ eles ainda não puderam se ver.
Isso estava matando Finney por dentro, acredito que Robin também se sentia assim, ele não conseguia se sentir confortável sabendo que Robin estava em algum lugar do hospital e que ele não podia vê-lo, pensava todos os dias se ele estava conseguindo se alimentar direito, e se não estavam cuidando bem dele? Não podia deixar de ficar preocupado.
Já eram quase 23Hrs da noite e a mesma conversa se repetia dentro do quarto de Finn.._ Você tem que se acalmar, Finney. _ Gwen tentava tranquilizar o irmão que estava, mais uma vez, quase caindo em lágrimas pois pensou em Robin.. _ Ele está bem, irmãozinho, você sabe disso.. Ele está sendo bem cuidado pelos médicos, assim como você.
A garota segurava a mão do irmão, não tão firme por conta das agulhas de soro que estavam presas ao local, tentando demonstrar o máximo de seu apoio e compreensão. Ela havia prometido que nunca mais sairia do lado de Finn, principalmente em momentos assim, e estava cumprindo isso muito bem.
_ Eu sei, Gwen, é claro que eles estão cuidando bem dele… Mas, não é só por isso, eu quero muito ver, saber como ele está, se está conseguindo lidar com isso de forma agradável. Ele sofreu muito lá, eu não posso só ficar aqui relaxando enquanto não me dão nem a merda de uma notícia sobre ele! _
Era uma dor imensa não poder estar com a pessoa que você se sente mais confortável no momento que mais precisa, Finney sabia que Robin precisava dele, e Finney também precisava de Robin.
Finn suspirou fundo e cobriu seu rosto com suas mãos quando sentiu que ia querer chorar, ele mantinha seus olhos pressionados sempre que se encontrava em situações como essa, dizia que assim, pelo menos, podia segurar as lágrimas por mais tempo._ Mas, Finney… _
Sua frase foi interrompida quando a porta do quarto se abriu, Finney também olhou curioso, uma mulher de estatura média, cabelos lisos, e pele morena estava agora dentro do quarto, sorrindo ao ver Finney. O jovem reconheceu tal mulher.
_ Sra. Arellano? _ Finney sorriu minimamente. _ O que faz aqui a esse horário?
_ Olá, meninos, boa noite. _ A senhora adentrou totalmente o quarto, fechando a porta calmamente, e então se pôs mais uma vez de frente aos mais jovens. _ Eu vim dar boas notícias, perdão pela hora, só pude vir aqui agora.
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Puedo Curarte? • Rinney (O Telefone Preto, fic)
Mystery / ThrillerSinopse atualizada! -- Dois garotos são sequestrados por aquele homem sem coração, que tinha como objetivo tirar deles sua inocência e felicidade para sua própria saciedade... Pegou-os em seu momento de vulnerabilidade e os prendeu dentro de um por...