Deixe A Neve Cair • Akama

Capítulo 6 |Aniversários|

Ultimamente não tenho visitado o Douma por estar ocupado com umas coisas em casa e no trabalho, meu pai morreu recentemente e as coisas não tem sido muito fácil, estava em frente a minha casa e tive um vislumbre rápido de alguém que passara por trás de mim, alguém que me chamou a atenção, quando olhei, vi uma menina com um kimono florido, algo lindo de se ver, logo tive o lapso de ver minha mãe na porta de casa com um papel em mãos.

??: Hakuji, pelo visto seu amigo mandou uma carta para você.

- Aha... Aham... Já vou ver mãe.

??: Toma a carta, eu vou terminar de arrumar a casa.

Ela me entregou a carta logo se virando para entrar, abri o envelope com o maior cuidado e tirei o papel de dentro que dizia:

"Oi Akaza,

Recentemente melhorei da doença que me atingiu, e agora estou voltando a minha função, espero te ver em breve no templo... Claro, quando der, porque você está longe a muitos vezes e logo eu vou fazer 10 anos, não que seja algo especial, mas... Esquece, só espero te ver quando der.

Douma"

- Ele é fofo, vou ir no aniversário dele!

Fechei a carta e a guardei no envelope com todo cuidado, me lembro de correr para dentro de casa e planejar quando eu iria lá, porque Douma não me falou quando seria seu aniversário, então tinha chances de errar a data. Mas até que isso não foi um problema, pois alguns dias depois que li a carta, resolvi ir lá para vê-lo, passei pela floresta e ao chegar no templo me aproximei com cuidado, porque percebi a movimentação agitada ali dentro, conforme me aproximei, percebi que era a comemoração do aniversário, entrei no templo e logo ali vi Douma com seu olhar sério de sempre, mas olhando para baixo enquanto as pessoas ao meu redor corriam de um lado para o outro, defini a melhor rota e fui ao seu encontro, quando parei em frente a ele me curvei e logo vi o seu olhar espantado.

- Feliz aniversário majestade.

Douma: Você... Veio...

- Claro, precisava te ver.

Douma: Você sumiu...

- Eu sei, muito trabalho...

Douma: Ah, entendi - ele voltou a olhar para baixo.

- Está bem?

Douma: Não estou sangrando, mas eu estou triste, não sei o porque, ta doendo dentro da minha barriga.

- Comeu alguma coisa?

Douma: Sim, me deram minha comida favorita como sempre...

- Isso é bom, dormiu bem? Está se cuidando?

Douma: Sim, sabe como é, mesmo se eu quisesse não conseguiria ficar mal tratado aqui.

- Ainda vou te tirar aqui.

Douma: Mas vou ficar doente de novo, isso é uma ideia ruim - consegui tirar um sorriso dele, perfeito.

- Não se cuidar de você.

Douma: Mas eu não posso sair daqui, meu médico falou alguma coisa sobre um tal de sistema mulogico , e disse que o meu é fraco.

- Então venho morar aqui!

Douma: E a sua mãe e pai? Eu não posso te dar os meus pais porque eles morreram.

- Vão ficar bem - minha mãe vai...

Douma: Tem certeza? Ou não é verdade?

- Tenho certeza, posso vir quando fizer 18 anos.

Douma: Até lá eu vou estar bem maior não é verdade, vou ficar gigante.