Ligações

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- Sério Madeleine! Te peço para ajudar o cara a se virar e você o agarra assim!?

- Robian! Que tipo de irmão patético você se tornou? Eu sei que você cuida de mim, mas você não é meu pai para falar assim comigo!- digo e saio da sala, indo para a cozinha pegar um copo com água.

Ele vem atrás de mim e segura meu braço.

- Irmãzinha, eu só fiquei preocupado ok? Eramos só você e eu, você nao teve tempo de fazer amigos durante esse tempo. Mas eu quero que você pense antes de fazer alguma coisa desse tipo.

- Não foi nada de mais.-sinto uma dor insuportável na perna e esta começa a sangrar- Ai... O que é isso?

Robian corre para a sala e depois volta, me leva para a sala e eu sento no sofá.

Não acredito no que vejo. O mesmo corte no mesmo lugar na perna do Sherman. Isso é bizarro!

- O que está havendo Robian?

- Não sei. Vou chamar a Estefânia. - então ele sai em disparada chamando por ela.

Então eu resolvi perguntar ao Sherman:

- Você sabe o motivo disso?

- Não, mas lembro-me de ter visto isso acontecer a muito tempo com meus pais. Mas não vejo motivos para acontecer conosco.

- Por quê isso acontecia com eles?

- Porquê entre nós dotados hà o que chamamos de ligação. Essa ligação é comum, um tem os mesmos sentimentos que o outro. Mas o que aconteceu aqui é um caso diferente, a ligação de vocês é mais forte que o esperado.- a doce voz de Estefânia se fez soar por toda a sala.

- E por quê nós somos um caso diferente?

- O caso de vocês é mais grave, a ligação vai além da união de seus sentimentos, seus pensamentos se interligam, o físico também.

- Você não respondeu minha pergunta! Por quê nós!? - pergunto outra vez.

- Suponho que você tenha mais ligação com ele do que qualquer outro vampiro pelo fato de que os dois foram transformados.

- Como assim? Eu já nasci com isso em mim.

- Mas você precisou morrer para se tornar o que é, e ele também. O que não é o caso de seu irmão, que nasceu sem vida.

- E o que fazemos para acabar com isso? - pergunto impaciente. Mas ela ignora minha pergunta e se dirige ao Sherman.

- Como você se machucou?

- Não sei exatamente. Ontem, na hora que me tiraram daquele lugar, minha perna raspou no arame da beira da estrada. Mas o corte esrava pequeno.

- Você se alterou em algum momento? Digamos... teve um sentimento muito forte?

- Sempre tenho.

- Estou indo para o escritório, preciso pesquisar algumas coisas. Incluindo este caso de vocês.

Então ela se foi. Logo em seguida terminamos nossos curativos e eu me encaminho para o quarto.

O peso que sentia antes simplesmente sumiu. Agora meu corpo está concentrando toda sua atenção em minha perna cortada, me fazendo sentir cada vez mais dor.

Antes de ter costurado devidamente, jogado sangue na ferida e feito o curativo,minha perna esquerda parecia um vale. A ferida profunda parecia ter sido feita com uma faca de açougueiro. Não tente imaginar, é nojento!

Soube por meio de um jornal on-line que meu pai anda a me procurar. Se ele continuar assim os homens que então procurando meu irmão vão começar a me procurar. Isso se eles não estiverem me procurando agora.

Mas tem uma coisa, minha mãe disse que ainda tinha muitos planos para mim. Que planos seriam esses?

Sim, eu demorei. Mas está aí o capítulo, espero que gostem.
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Bjs

A verdadeira doença após a morteOnde histórias criam vida. Descubra agora